“Nas religiões antigas, como a egipcia, por exemplo, magia e religião (ou culto e práticas mágicas) estavam intrinsecamente associadas, de maneira que não se podia perceber tal diferenciação, nem onde uma terminava e outra começava.
Todos os curandeiros ou milagreiros eram conhecidos como μάγοι (magoί), isto é, magos ou mágicos, que, de fato, era a designação dos sacerdotes persas do zoroastrismo.
Os antigos praticavam o augúrio, isto é, a adivinhação por meio do voo dos pássaros e de seu canto, a fim de obter um sinal de sucesso (…)”
TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 52.
Parte I- Ensaios: Aproximações e enfoques.
Capítulo 2- As bases Filosóficas e Religiosas do Hermetismo: Teurgia e Mântica, Simpatia e Astrologia.