A Verdadeira Igreja é a União

” O Segundo Tratado do Grande Seth declara de modo similar que a característica da verdadeira igreja é a união que seus membros desfrutam com Cristo e entre si, “unidos pela amizade perene de amigos, que desconhecem a hostilidade, a maldade e são ligados pela gnosis (…) [na] amizade que nutrem uns pelos outros”.Possuem a intimidade do casamento, um “casamento espiritual”, pois vivem “na paternidade e na maternidade, e na fraternidade racional e nasabedoria”, como aqueles que se amam como “amigos espirituais”.

Essa visão etérea de um-a”igreja celestial” contrasta drasticamente com o enfoque terreno das fontes ortodoxas. Por que os autores gnósticos abandonaram à concretude e descrevem a igreja em termos tão irreais e imaginários? Alguns estudiosos dizem que isso prova seu escasso entendimento e seu desapreço quanto às relações sociais. Carl Andresen, em seu recente e denso estudo sobre os primórdios da igreja cristã, denominou-os de “solipsistas religiosos” preocupados apenas com seu próprio desenvolvimento espiritual, indiferentes às responsabilidades comunitárias de uma igreja.Mas as fontes citadas acima mostram que esses gnnósticos definiam a igreja presisamente em termos da qualidade de interação entre seus membros.”

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 121.

Nova Reunião de Potências Angélicas

“Espíritos abnegados e esclarecidos falam-nos de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual é Jesus um dos membros divinos. Reunir-se-á, de novo, a sociedade celeste, pela terceira
vez, na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de abraçar e redimir a nossa humanidade, decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo. Que resultará desse conclave dos Anjos do Infinito? Deus o sabe.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 198.

Cerimônias Secretas dos Essênios

“Na época do nascimento de Jesus, a Fraternidade Essênia fazia parte da Grande Fraternidade Branca e não só estava bem estabelecida em várias partes do Egito e da Palestina, tendo seu maior centro e número de membros em Alexandria, no Egito, com uma grande comunidade na Galileia, como também mantinha um grande templo secreto em Heliópolis, no Egito, onde os Supremos Oficiais se reuniam e onde as cerimônias mais importantes da organização eram realizadas.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p.89.

O Matrimonio Entre os Essênios

Os Essênios não gostavam de viver em cidades e se estabeleceram em comunidades de pequenas aldeias, fora dos limites ou muros de quase todas as cidades das regiões onde existiram. Nessas comunidades, cada membro tinha sua pequena casa com quintal, e os solteiros moravam numa casa comunitária. O casamento não era proibido entre os Essênios, ao contrário do que geralmente se acredita, mas seus ideais relativos ao matrimônio eram muito elevados, e apenas os nubentes bem harmonizados e cuja união fosse aprovada pelos grandes oficiais podiam se casar.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 30.