Preparo Mental

O medo desencadeia nossas reações ancestrais de luta ou fuga.

A adrenalina é ótima quando fornece a energia necessária para você sair em disparada pelas savanas africanas em busca de segurança e sem dúvida fornecerá energia e entusiasmo para sua presença de palco. Mas, em excesso, é ruim. Pode fazer a boca ficar seca e provocar um nó na garganta.

Use o medo como motivação. (…) contornar a descarga de adrenalina. (…) Respirar fundo, como na meditação. O oxigênio acalma.

Beba água.

Evite o estómago vazio.

Lembre-se do poder da vulnerabilidade. (…) “Epa, desculpem. Estou um pouquinho nervoso.”

Procure “amigos” na plateia

Tenha um plano B.(…) anotações, ou o roteiro (…) improvisar (…)  ter uma historinha pra contar.

Concentre-se no que está dizendo. (…)  Sua tarefa é estar ali a serviço da ideia, dá-la de presente.

O nervosismo não é uma maldição. Ele pode ser transformado e com isso gerar um ótimo resultado. Faça as pazes com seu nervosismo, reúna coragem e vá em frente!

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 168-172.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Preparo Mental.

 

Explique!

“Uma imagem vale mais do que mil palavras (mas precisamos de palavras para expressar esse conceito). Muitas vezes, as melhores explicações surgem quando palavras e imagens atuam em conjunto. A mente é um sistema integrado.

(…)

Tom Rielly:

Se alguém fala e exibe slides, formam-se duas correntes cognitivas que fluem em paralelo. (…) Nessas circunstâncias, o cérebro do ouvinte precisa decidir se vai se concentrar nas palavras do orador, nos slides ou nas duas coisas, e em geral a decisão é involuntária. Por isso, o orador tem de determinar para onde vai a atenção e evitar que a alta carga cognitiva exigida por um slide se choque com o que ele diz.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 112-113.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Recursos Visuais.

 

Sistema Mental

(…) imaginação, invenção, inovação, projeto, visão. Ela consiste em sistematizar mentalmente o mundo e, então, ressistematizá-lo para criar um mundo que não existe, mas um dia poderá existir.

(…) O discurso durou dezessete minutos e quarenta segundos. E mudou a história.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 103-104.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Revelação.

A Razão Pode Mudar Mentalidade para Sempre

“Se a explicação consiste em construir uma ideia totalmente nova na mente de alguém, a persuasão é um pouco mais radical. Antes de construir, ela requer certo nível de demolição.

A persuasão significa convencer o ouvinte de que sua maneira normal de ver o mundo não está de todo correta.

O cientista cognitivo Steven Pinker derrubou meu modelo mental de violência.

Qualquer um submetido a uma exposição normal aos meios de comunica- ção presume que o mundo é assolado por uma violência incessante – guerras, crimes, ataques, terrorismo-, a qual, tudo indica, está piorando. Em apenas dezoito minutos, Pinker convenceu o público do TED de que essa suposição está profundamente equivocada. Na verdade, quando afasta a câmera para ganhar perspectiva e examina os dados reais, vê-se que o mundo está ficando menos violento e que a tendência remonta a anos, décadas, séculos e milênios.

(…)Primeiro, demolindo um pouco. Nossas mentes precisam ser preparadas para a persuasão.

Realizada a demolição, ficou muito mais fácil levar a sério os dados estatísticos e os gráficos que mostravam uma queda substancial em todas as formas de violência, do assassinato às grandes guerras.

(…) Livro: Os anjos bons da nossa natureza.

(…)

O segredo para conseguir a mudança de opinião é conduzir a viagem passo a passo, preparar nossa mente de diversas formas antes de chegar ao tema principal.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 88-90.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Persuasão.

Seja Pessoal

Para instalar uma ideia na mente de alguém, você precisa de permissão. Em geral as pessoas têm cuidado ao abrir a mente — seu bem mais precioso — a um total desconhecido. É preciso encontrar um meio de superar essa resistência. E a maneira de fazer isso é tornar visível seu lado humano.

Você pode dar uma palestra brilhante, com explicações cristalinas e uma lógica inatacável, porém, se antes de tudo não entrar em sintonia com o público, ela não cumpre sua finalidade.

São criaturas sociais com peculiaridades (…) Desenvolveram armas para se protegerem de conhecimentos perigosos capazes de poluir a visão de mundo da qual dependem. Essas armas tém nome: ceticismo, desconfiança, antipatia, tédio, incompreensão.

(…) sua primeira tarefa como palestrante é encontrar a maneira de desativar essas armas e construir um laço humano de confiança com seus ouvintes (…).”

*Confiança = Consistência > identificação.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 55-56.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Processo da Busca

“(…) um encorajamento para engajar-se no processo de busca: “procure e indague sobre os caminhos que deve seguir, pois não há nada melhor que isso.” A alma racional deseja

ver com sua mente, perceber seus semelhantes e aprender quais são suas raízes (…) para que ela possa receber o que lhe pertence… *(Ibid., 22.28-34, em NHL 278)

(…) a alma racional que se desgastou na busca –  ela aprendeu algo sobre Deus. Ela esforçou-se com as indagações, suportando o desconforto do corpo, desgastou os pés no rastro dos evangelistas, aprendendo sobre o Inescrutável. (…) Ela foi repousar com aquele que está em repouso. Ela reclinou-se na câmara nupcial. Comeu o banquete que havia desejado. (…) Ela encontrou o que tanto buscava.” *(Ibid., 34.32-35.16, em NHL 283.)

(…) aqueles que são ignorantes não procuram por Deus. (…) não indagam sobre Deus (…) o homem insensato ouve o chamado, mas ignora de onde provém. E não perguntou durante a pregação: “Onde está o templo a que devo ir prestar minha adoração? *(Ibid., 33.4-34.9, em NHL 282.)

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 127-128.

Capítulo: 5- Qual é a “Verdadeira Igreja”?

O Outro Lado da Mente

Essas concepções gnósticas fascinaram o psica-nalista C. G. Jung: para ele, essas idéias expressavam “o outro lado da mente” – pensamentos espontâneos, inconscientes, que qualquer ortodoxia exige que seus adeptos reprimam.

Entretanto, o cristianismo ortodoxo, como definido pelo credo apostólico, contém idéias que nos poderiam parecer estranhas até hoje. O credo requer, por exemplo, que os cristãos confessem ser Deus perfeitamente bom e, ainda, que criou um mundo que inclui dor, injustiça e morte; e que Jesus de Nazaré nasceu de uma mãe virgem; e que, depois de ser executado por ordem do procurador romano Pôncio Pilatos, ressurgiu da sepultura “no terceiro dia”.

PAGELS, Elaine. Os Evangélhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. XI.

Capítulo: Introdução.

Te Ocupes de Teu Dever

“Marta, és muito conscienciosa em deveres e assuntos materiais, que te causam preocupações e dispersam tua mente. preciso que te ocupes de teu dever espiritual supremo, que consiste em manter a mente em Deus enquanto cuidas da realização de tuas diversas tarefas.

(…)

Todo aspirante à verdade, quer leve a vida secular de um chefe de família ou a de um renunciante em um eremitério, deve ser capaz de expressar, alternadamente e conforme necessário, a natureza dual de Marta e Maria, cumprindo suas obrigações com o pensamento em Deus e assumindo todos os dias com devoção o dever espiritual de praticar a meditação com a mente absorta em Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 515-517.

Capítulo 53: A observância dos dois maiores mandamentos.

A Voz de Deus é Silêncio

“As sensações afluindo através dos nervos sensoriais mantêm a mente repleta de miríades de ruidosos pensamentos, de modo que toda a atenção se volta aos sentidos. A voz de Deus, porém, é o silêncio. Somente quando cessam os pensamentos inquietos é que se pode ouvir a voz de Deus comunicando-se no silêncio da intuição. Este é o meio de expressão de Deus. No silêncio do devoto cessa o silêncio de Deus. Para o devoto cuja consciência está interiormente unida a Deus, uma resposta audível da parte Dele é desnecessária. Pensamentos intuitivos e visões verdadeiras constituem a voz de Deus. Eles não resultam de estimulação sensorial, mas de combinar o silêncio do devoto com a voz silenciosa de Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 546.

Capítulo 28: O Pai-Noso: Jesus ensina seus seguidores a orar – O Sermão da Montanha, parte III.

Vencer o Mal com o Amor

(…) uma advertência para dissuadir criminosos potenciais, fazendo com que o castigo fosse equivalente ao crime.

As leis espirituais são eternamente verdadeiras, mas sua aplicação – registrada nos critérios que governam uma sociedade – pode requerer, em diferentes regiões e épocas, adaptações maiores ou menores de acordo com a natureza do ambiente em que são decretadas.

(…)

(…) não resistir ao mal com os métodos do mal. Jesus aconselha o homem a vencer o mal com a virtude infinitamente poderosa do perdão e do amor.

(…)

O ódio aumenta com o ódio, assim como o fogo aumenta com o fogo; mas, tal como o fogo é extinto pela água, também a ira é subjugada pela benevolência.

(…)

O ideal de não fazer retaliações não justifica submeter-se passiva mente ao erro nem à aprovação tácita do mal. Oferecer a outra face não visa fazer com que a pessoa se torne mental ou moralmente fraca, nem sugere suportar um relacionamento pessoal abusivo ou violento, mas sim instilar a força do autocontrole alcançada pela superação do impulso de agir sob a influência de um sentimento de vingança. Retaliar é um reflexo fácil, mas é preciso ter grande força mental para não revidar o golpe. Somente uma pessoa com forte caráter espiritual e elevados princípios pode resistir ao mal com a virtude.

(…)

A pessoa que se aperfeiçoou na prática da não-violência não permite a ninguém roubar-lhe a paz interior.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 523-524.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.