A palavra sophía

“A palavra sophía possuia dois sentidos que, para os gregos, eram inseparáveis: saber (conhecimento) e sabedoria (conduta moral). Ora o pensamento moderno separou esses dois sentidos porque distinguiu entre “conhecimento racional e “vida moral”, entre “conhecer” e “agir”.

(…) para os gregos o sábio era, ao mes mo tempo, aquele que possuía conhecimentos verdadeiros sobre a realidade e aquele que agia de acordo com os valores morais.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 11.

Introdução: Para que filosofia?

Aula Magna

Atitude diante do fracasso

“O fracasso acaba com o moral, destrói a autoconfiança, liquida com o entusiasmo, enfraquece a imaginação e afasta qualquer tipo de propósito definido. Sem essas qualidades ninguém consegue permanentemente manter o sucesso em qualquer empreitada. O mundo produziu milhares de inventores com habilidades superiores àquelas de Thomas A. Edison, mas desses homens ninguém nunca ouviu falar, enquanto o nome de Edison se eternizará. Isso porque Edison converteu o fracasso em um trampolim para alcançar grandes resultados, enquanto os outros utilizaram o fracasso como um álibi para não produzir resultados.

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.82.

Tópicos Complicados

“(…) desde que você tenha certeza de que seus ouvintes estão dispostos a enfrentar o desconforto que suas palavras vão causar.

(…) A primeira medida é pensar em sua palestra não como uma questão, mas como uma ideia.

Uma palestra baseada numa questão parte de moralidade; uma palestra baseada numa ideia parte de curiosidade.

Uma questão expõe um problema.Uma ideia propõe uma solução.

É muito mais fácil cativar a plateia tornando a palestra uma tentativa de solucionar un enigma intrigante, e não um apelo para que ela se mobilize. A primeira forma parece um presente; a segunda, um pedido.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 49.

Capítulo 1 – Fundamentos: Linha Mestra.

Coragem

“A natureza mesquinha do ego faz o homem indisciplinado sentir-se desconfortável e com uma disposição maldosa para com aqueles que moral e espiritualmente diferem dele. (…) Jesus encorajou seus seguidores a não ficarem desanimados ou intimidados se, ao tentar viver espiritualmente, descobrirem que as pessoas com mente materialista não os compreendem.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 492.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Persistência e Autocontrole

“A bem-aventurança de Deus visitará as almas que suportam com equanimidade, por fazerem o que é correto, a tortura da crítica injusta dos falsos amigos, e também dos inimigos, e que permanecem livres da influência dos maus costumes ou hábitos prejudiciais da sociedade. (…) A retidão moral traz a zombaria de curto prazo mas regozijo a longo prazo, pois a persistência no autocontrole produz bem-aventurança e perfeição.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 490.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Ciclos de Evolução e Decadência

“A raça humana passa por repetidos ciclos de evolução e decadência, que constam de quatro períodos, durante os quais as faculdades mentais e morais do homem se desenvolvem gradualmente desde as trevas da era materialista até a iluminação da era espiritual, para então, através de um longo declínio, voltar a cair no materialismo.”*

*Nota: As escrituras da India identificam estes quatro períodos como Kali Yuga (a era em que a humanidade percebe apenas os aspectos físicos mais densos da criação), Dwapara Yuga (quando o intelecto humano se desenvolve o suficiente para compreender e controlar as forças sutis atômicas e eletromagnéticas), Treta Yuga (a era mental, em que os poderes latentes da mente se desenvolvem de maneira extraordinária) e Satya Yuga (a era da iluminação espiritual, quando a humanidade como um todo vive em sintonia com Deus, com as Suas leis e com os Seus planos para a criação).

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 197.

Capítulo 39: “Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria”

Carta de Tiago

“A Carta de Tiago é de fato obra de Tiago, “irmão do Senhor”, do qual São Paulo fala na Carta aos Gálatas (2,6-12) e que presidia, como bispo de Jerusalém, a importante reunião dos apóstolos em Jerusalém, no ano 49. Sua carta é toda penetrada do espírito do Sermão da Montanha: ela só contém conselhos para a vida moral: piedade, justiça e caridade. É um verdadeiro guia de virtudes para o cristão fervoroso.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1269.

Atraso Moral Terrestre

“Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré -históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do
seu infeliz orgulho.”

Nota pessoal: Sistema de Capela “reconforto com as víceras”.

(…)

“As grandes comunidades espirituais, diretoras do cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.”

Nota Pessoal: Exilados de Capela

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 27-28.

Diferença Entre os Essênios

“A Confraria dos Essênios teve o seu inicio no ano 150 a. C., no tempo dos Macabeus. Era uma espécie de associação moral e religiosa, lembrando algo das cooperativas agrícolas modernas, que além dos cuidados da indústria, do comércio ou da lavoura, devota-se à assistência social e à educação de seus componentes. Assim nasceram pequenas sociedades ou agremiações nas povoações da Judéia, que mais tarde estenderam seus ramos até a Fenícia, Índia e ao Egito.

(…)

(…) depois que os Essênios se consolidaram nessa forma associativa benfeitora, de segurança econômica e aprimoramento moral, naturalmente nasceu-lhes a ideia de uma instituição esotérica, a fim de se cultuar os valores do espírito imortal. (…) a dignidade, os objetivos superiores e o desinteresse dos Essênios, visando exclusivamente ao Bem, atraíram a atenção do Alto e em breve eram alvo da presença de entidades de boa estirpe espiritual, que passaram a orientá-los para seu maior progresso espiritual. Como a Confraria dos Essênios era uma verdadeira ressurreição da velha “Fraternidade dos Profetas”, fundada por Samuel, o Alto permitiu encarnações de alguns profetas tão tradicionais do Velho Testamento, em sua comunidade. Em breve, o padrão espiritual dos Essênios elevou-se ante a presença de espíritos de excelente estirpe sideral.

(…)

Aliás, o capítulo 7 de Mateus, em seus 29 versículos, é quase um resumo dos estatutos dos Essênios, elaborado para graduar as diversas fases da iniciação dos neófitos nos santuários maiores.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 289-293.

 

A Bíblia

“A Bíblia é um conjunto de antigos livros, que descreviam a vida e os costumes de vários povos. Mais tarde foram agrupados e atribuídos a uma só raça, conhecida por hebreia. Em verdade, é uma revelação religiosa. E os espiritualistas não podem nem devem desprezar a Bíblia, porquanto, apesar de apresentar incongruências e contradições com a moral do vosso século, representa um esforço máximo feito pelos Espíritos no passado, no sentido de se comprovar a glória, o poder e as intenções de Deus.

É óbvio que não se pode atribuir ao seu texto o caráter vertical de “Palavra de Deus”, porquanto as entidades espirituais que naquela época produziram as mensagens bíblicas tiveram que apresentar a revelação como provinda diretamente da “Voz de Jeová: Mas isto não quer dizer que proviesse realmente da mente de Deus. A mentalidade dos povos daquela época e o seu modo de vida exigiram que as revelações não ultrapassassem a sua capacidade de entendimento.

(…)

(…) há na Bíblia relatos escabrosos, que pecam contra (…) a ética judaica de ser o povo escolhido para o advento de Jesus (…)

RAMATIS: -Devemos compreender que a Moral tem aspectos relativos e, por isso, o que era moral no pretérito pode ser imoral no presente. Por esse motivo, não podeis ajuizar a vida de um povo de mais de dois mil anos, aferindo-lhe os valores morais mediante o critério do vosso século.(…) entre os antropófagos, é de boa moral devorar o guerreiro valente, enquanto que para vós isso é imoral e repugnante. No entanto, a moral moderna, que vos permite devorar o suíno, o boi ou o carneiro, é profundamente imoral para a humanidade superior, dos marcianos, que ficaria escandalizada se lhe oferecessem um rim no espeto ou uma costela de porco assada.

(…)

Jeová protegia as tribos de Israel contra outros povos e se deliciava com o “cheiro de sangue dos holocaustos”, mas hoje a religião abençoa canhões, cruzadores e aeronaves de guerra, misturando o Deus de Amor, de Jesus, com carnificinas piores que as descritas na Bíblia. Há dois ou três milênios, era razoável que um povo desprovido de cultura científica do vosso século, desconhecendo a eletricidade, o rádio, a televisão, a cinematografia e o intercâmbio aéreo a jato, ainda confundisse o seu instinto belicoso e a sua moral censurável com os preceitos divinos, mas atualmente é demasiada cegueira matar-se invocando o nome de Deus para proteger exércitos simpáticos abençoar armas criminosas, destinadas às guerras fratricidas. O povo judeu, quando compôs o seu livro sagrado – O Velho Testamento – como fundamento religioso de sua vida, mesclou-o de fatos condenáveis, mas assim o fez por excesso de Fé e de submissão ao Criador. No entanto, o homem do século XX pratica os mesmos desatinos e alardeia emancipação espiritual, com a agravante de já ter conhecido Jesus.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 169-172.