“Nos tempos atuais, que se esforçam para banir a negatividade da vida, também a morte emudece. Ela não fala mais. Toma-se dela toda linguagem. Ela não é mais “uma maneira de ser”, mas apenas o mero fim da vida, que deve ser adiado com todos os meios. A morte significa, simplesmente, a des-produção [Ent-Produktion], o fim da produção. Hoje, a produção se totalizou como a única forma de vida. A histeria da saúde é, em última instância, a histeria da produção. Ela destrói, porém, a vivacidade real.”
HAN, Byung-Chul.A expulsão do outro: Sociedade, percepção e comunicação hoje. Ed. Vozes, 2022, Local 475.
Angústia