Materialização

“O que ressuma do registro deste acontecimento é que o eu espiritual que apareceu no meio deles cresceu em substância ou em qualidade visível diante de seus olhos como se uma nuvem mística se tornasse gradualmente mais densa e mais definida e tomasse afinal a forma objetiva de um corpo físico.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 180.

Milagre dos Milagres

“Então, a grande assembleia dispersou-se, ficando Jesus e Seus onze Apóstolos sozinhos. Subiram ao alto da pedra sob a qual se haviam reunido, formaram um círculo em cujo centro ficou Jesus. Enquanto eles cruzavam os braços, numa saudação mística, tendo a mão direita sobre o peito esquerdo e os pés na posição correta, simbólico do seu ritualismo, formou-se uma nuvem no centro do círculo. Isto não as surpreendeu, pois a formação dessa nuvem fora por eles testemunhada em muitas ocasiões e conheciam a lei pela qual ela se formava. Esperavam mesmo que, depois que se lhes fosse concedido o poder, também pudessem formar tais nuvens, em certas ocasiões. As antigas escolas de misticismo e de ciência divina, assim como as de hoje, têm praticado a formação do fenômeno, mantendo em segredo a sua fórmula. Quando essas nuvens se formam, aqueles que são por elas envolvidos se tornam invisíveis. Entretanto, no caso de Jesus, não só se tornou ele invisível, como também, quando a nuvem subiu, Ele subiu com ela. A certa altura, a nuvem gradualmente se dissipou e a forma espiritual de Jesus e a Sua forma física desapareceram.

(…)

Era o milagre dos milagres, pois as onze Apóstolos, com a descida do Espírito Santo, tornaram-se os herdeiros vivos do poder divino que Jesus possuíra, transferível por eles, da mesma forma, aos dignos, e usado por eles na propagação da sua missão e da missão de Jesus pela redenção do homem.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 130-131.

A Nuvem

“Ao analisarmos rigorosamente estes três relatos, notamos que a afirmação de que a nuvem O envolveu e “O encobriu de seus olhos” tem um significado espiritual que todos os estudantes de misticismo podem compreender. No trabalho dos mestres do Tibete, do Egito e da Índia, atualmente, e também no trabalho dos Mestres da Fraternidade no mundo ocidental, a formação de nuvens ou névoas pode ser invocada do invisível e envolver uma pessoa impedindo que seja vista, e esta é uma demonstração feita frequentemente para comprovar a operação de muitas leis Cósmicas e espirituais.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 262.