Uso da Força

“Considerei muito importante transmitir àqueles pais e mães o conceito do uso protetivo de força, e conseguir que vissem a diferença entre o uso de força para proteger e o uso de força para punir. (…) as condições que pedem o uso da força seriam aquelas não há tempo para conversar e o comportamento da criança pode levar ao prejuízo da sua própria integridade ou a de outros- ou quando a pessoa não está disposta a falar.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 45.

Escola Baseada na Comunicação Não Violenta

” (…) Portanto, uma de nossas tarefas como pais e mães é mostrar aos nossos filhos como preservar sua humanidade, mesmo quando estão sendo expostos a autoridades que usam algum tipo de coerção.

Um de meus dias mais felizes como pai foi o primeiro dia do meu filho mais velho na escola do bairro. (…) uma escola baseada nos princípios da Comunicação Não Violenta. Lá esperava-se que as pessoas fizessem as coisas não pelas punições e recompensas, mas por perceberem a importância de sua contribuição para o próprio bem-estar e o dos outros, as avaliações eram em termos de necessidades e pedidos, não julgamentos. (…)”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 37-38

Não Confunda Natural com Habitual

“Para muitos pais, esse modo de comunicação é tão diferente que pensam: “Não me parece natural falar dessa maneira”. Por uma incrível coincidência, um escrito de Gandhi me caiu nas mãos na hora exata: “Não confunda o que é natural com o que é habitual”.

(…)

Aprendi que é muito mais natural as pessoas se conectarem de modo amoroso, respeitoso, e fazerem as coisas pela alegria de estar com o outro, ao invés de usar punições e recompensas, ou culpa e acusações, como instrumentos de coerção. Mas uma transformação dessa natureza exige muita e esforço.

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 24.

Conceito de Punição

“(…) esse conceito de punição é muito defendido pela maioria dos pais. Pesquisas indicam que cerca de 80% dos pais norte-americanos acreditam sem reservas na eficácia do castigo físico para crianças. Essa é aproximadamente a mesma porcentagem dos que defendem a pena de morte para criminosos. Havendo uma parcela tão grande da população que defende a punição como justificável e necessária na educação de crianças, tive, ao longo dos anos, bastante oportunidade de discutir essa questão com os pais, e fiquei satisfeito em ver que consegui ajudar muitas pessoas a enxergarem as limitações de qualquer tipo de punição. Para tanto basta perguntar a si mesmo duas coisas.”

Pergunta número um: O que você quer que a criança faça de outro modo? Se pararmos nessa questão, pode parecer que em certas ocasiões a punição funciona, pois por meio de ameaça ou aplicação de castigo, certamente conseguiremos algumas vezes influenciar a criança a fazer o que queremos.

Contudo, ao acrescentar uma segunda pergunta, observei que os pais percebem que a punição nunca funciona: Quais são as motivações que queremos que a criança tenha para agir como desejamos? Essa segunda pergunta nos ajuda a ver que a punição não apenas é ineficaz, mas impede que nossos filhos façam as coisas pelos motivos que desejamos.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 16-17.

A Missão das Nações

“(…) cada nação, como cada indivíduo, tem sua tarefa a desempenhar no concerto dos povos. Todas elas têm seus ascendentes no mundo invisível, de onde recebem a seiva espiritual necessária à sua formação e conservação.”

Xavier, Francisco Cândido / Humberto de Campos. Brasil: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1938, p. 166.