A atenção crescente às coisas

“A atenção crescente às coisas caminha junto com o autoesquecimento e a perda de si mesmo. Onde o Eu se torna fraco, ele se torna receptivo a essa linguagem silenciosa das coisas. A experiência de presença pressupõe uma exposição, uma vulnerabilidade. Sem uma ferida, eu acabo ouvindo apenas o eco de mim mesmo. A ferida é a abertura, a escuta para o outro.”

HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 938.

Magia das coisas

Depressão e melancolia

“Faz sentido distinguirmos a depressão também da melancolia. A melancolia é precedida por uma experiência de perda. Por isso, ela ainda sempre se encontra numa relação, a saber, numa relação negativa para com o ausente. A depressão, ao contrário, se vê cindida de toda e qualquer relação e “elo de ligação”.”

HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Ed. Vozes, 2022, Local 760.

Anexos: Sociedade do Esgotamento