Os fragmenta

“Geralmente, o corpus proporciona a quem pesquisa e lê a amplitude ou o acesso alargado ao conjunto de obras do mesmo autor e de uma determinada característica literária.

Os fragmenta são citações herméticas que incidem nos escritos de autores cristãos, como Tertuliano (160-220 E.C.), Cipriano, Lactâncio (240-320 E.C.), Cirilo de Alexandria (375-444 E.c.), Efraim, o sirio, Marcelo de Ancira (no De Sancta Ecclesia – Pseudoantimo do século IV E.C.) e de autores não cristãos, como Zózimo de Panópolis (III-IV E.C.) e Jâmblico (do fim do III ao inicio do IV E.C.). Esses fragmentos remontam aos séculos I ao IV da Era Comum, Muitas dessas citações são de obras perdidas e outras apresentam referências a textos conhecidos, tratados do Corpus Hermeticum e do Asclepius Latinus.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 60.

Parte I- Ensaios: Aproximações e enfoques.

Capítulo 4- A Hist´ória da Formação do Corpus Hermeticum.

Transformações da Mente e dos Hábitos

“Por meio da meditação (…) é possível preparar o terreno para importantes mudanças cerebrais envolvendo transformações da mente e dos hábitos”, concluiu o Dr. Her bert Benson, Professor de Medicina da Harvard Medical School, após extensa pesquisa relatada em seu livro Your Maximum Mind (Nova York: Random House, 1987). “A longo dos anos”, ele escreve, “desenvolvem-se ‘circuitos’ e ‘canais’ de pensamento no cérebro. Estes são vias físicas que controlam o modo como pensamos, o modo como agimos e frequentemente o modo como nos sentimos. Muitas vezes, essas vias ou hábitos se tornam tão estabelecidos que se transformam no que denomino instalação elétrica. Em outras palavras, os circuitos ou canais se tornam tão profundamente arraigados que parece quase impossível modificá-los.”

Entretanto, os avanços na tecnologia médica capacitaram os cientistas a mensurar pela primeira vez os profundos efeitos da meditação na neuroplasticidade – a habilidade da mente para alterar os padrões elétricos pelos quais os hábitos e as tendências comportamentais profundamente estabelecidos se armazenam no cérebro. Em artigo no The Wall Street Journal (10 de janeiro de 2003), a escritora científica Sharon Begley apresenta novas evidências de que “alterações nos circuitos cerebrais (…) podem ser induzidas pela meditação”. Ela relata uma pesquisa conduzida pelo neurocientista Dr. Richard Davidson na Universidade de Wisconsin, que focalizou várias formas de meditação budista: “Após oito semanas, e também depois de 16 semanas, registros de EEG demonstraram que a atividade no córtex frontal das pessoas que meditavam havia se modificado: produziam-se agora mais descargas neuronais na região esquerda do que à direita, logo atrás da fronte. Esse padrão está associado com sentimentos positivos como alegria, felicidade, e com baixos níveis de ansiedade, conforme o Professor Davidson e outros haviam descoberto em estudos anteriores.”

O artigo inclui a seguinte citação de Dr. Davidson: “A ideia de que o nosso cérebro seja o resultado do desenvolvimento de uma programação genética fixa é simplesmente destruída pelos dados referentes à neuroplasticidade”.

“A pesquisa científica demonstrou que a atividade elétrica entre o lado esquerdo e o direito do cérebro se coordena melhor durante determinados tipos de meditação ou oração”, escreve Dr. Benson. “Mediante esses processos, a mente se torna com certeza mais capaz de se transformar ou de maximizar suas capacidades. (…) Quando se está nesse estado de maior comunicação entre os hemisférios esquerdo e direito (…) ocorre a ‘plasticidade da cognição’. (…) Ao focalizarmos ou concentrar-nos em alguma passagem escrita que represente a direção na qual desejamos que nossa vida se encaminhe, [este] processo mais dirigido de pensamento nos ajudará a reorientar os circuitos cerebrais em direções mais positivas. (…) Quando transformamos nossos padrões de pensamento e de ação, as células cerebrais começam a estabelecer conexões adicionais ou novas ‘instalações elétricas’. Essas novas conexões se comunicam então de maneiras diferentes com outras células, e em pouco tempo as vias ou circuitos que mantinham viva a fobia ou outro hábito são substituídos ou alterados. (…) Seguem-se em decorrência ações transformadas e uma vida transformada. As implicações são empolgantes e mesmo surpreendentes.” (Nota da Editora).”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 458.

Capítulo 25: A cura dos doentes.

O Problema da Prova com C-14

“Antes de mais, o Prof. Luigi Gonella, do Departamento de Física do Politécnico de Turim e, assessor do Cardeal Ballestrero, combinara com os laboratórios que se fizesse uma prévia análise físico-química do tecido, para avaliar a, quantidade de microrganismos vivos (fungos, esporos, pólen) e de outros corpos microscópicos que tinham ido permeando os próprios fios da trama no decorrer dos séculos. Os peritos que, ao longo do tempo, tinham estudado o Sudário, chegaram a estimar que 10 a 15% do seu peso poderiam resultar desse material estranho, mais recente e por isso mesmo capaz de alterar significativamente os resultados da prova, pois seria praticamente impossível retirá-lo sem destruir o próprio tecido. Ora bem, nenhum dos laboratórios publicou os resultados desse exame. Até que ponto os procedimentos rotineiros de purificação levados a cabo foram capazes de eliminar esses resíduos é uma questão que permanece em aberto.

Outra dificuldade, mais grave que a anterior, para a objetividade dos resultados do C-14, reside nas vicissitudes por que passou o Santo Sudário ao longo dos séculos, como o incêndio de Chambéry e um outro, que submeteram o Sudário a queimaduras e temperaturas altíssimas. Estes aspectos teriam ainda maior relevância no caso de ser verdade o que relata um cronista do século XVI sobre uma prova a que o Sudário foi submetido em 14 de abril de 1503, em Bourg-en-Bresse. Nessa ocasião, a resistência  da imagem teria sido oficialmente verifica da, na presença de três bispos, com métodos altamente poluentes: <«Para verificar se o Santo Sudário era autêntico, foi fervido em óleo, passado pelo fogo e lavado e esfregado diversas vezes, mas não se conseguiu apagar a figura».

Por outro lado, as exposições para a veneração dos fiéis submeteram o Lençol de Turim à ação de raios solares, de fumaça (círios, tochas, incenso), de ambientes confinados e atulhados de pessoas, com uma atmosfera muito rica em dióxido de carbono, ao contato com mãos, muitas das quais sujas e suadas, etc.

(…)

A hipótese de absorção posterior de carbono-14 não é digressão puramente acadêmica. Pode realmente haver fatores que alterem o ritmo de formação ou desintegração do C-14, tal como a incidência de radiação solar, de raios cósmicos ou de radioatividade natural ou provocada sobre a peça arqueológica. Tem havido, neste sentido, uma série de erros bem comprovados em algumas datações com o método do C-14: amostras de árvores vivas, situadas à beira de uma estrada bem movimentada, foram datadas como tendo morrido bastantes séculos antes, por terem absorvido gases de escapamento procedentes de um petróleo originado há milhares de anos. E- ponto importante – o caso contrário também aconteceu várias vezes: peças arqueológicas de há séculos continham mais C-14 do que seres vivos atuais, porque haviam sido afetadas pelas emissões radioativas de uma central nuclear próxima. Em ambos os casos, a prova estava muito bem feita, mas eram falsas as bases de que partia.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 67-69.

Probabilidades

“Diversos especialistas de renome aplicaram a estes dados o cálculo de probabilidades, para saber qual a probabilidade de que o homem do Sudário não fosse Jesus Cristo.

Para uns, é de um para um octilhão, isto é, de 1 para 10 elevado a 27 (a unidade seguida de vinte e sete zeros). Para os mais prudentes, é de um para 262 bilhões. Pode-se dizer que a probabilidade é tão insignificante que, na prática, é como se não existisse.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 55.

A Figura no Tecido

“As conclusões científicas apenas nos dizem como é que esta não foi gravada no tecido: não foi pintada, não foi formada por contato direto à exceção das manchas de sangue -nem mediante vapores ou qualquer outro processo conhecido no nosso século e muito menos no século XIV.

Segundo vimos, a teoria mais plausível de todas é a da chamuscadura ocasionada por calor eu por uma luz intensa.”‘

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 53.

Hipóteses Descartadas Sobre o Sudário

“Em 1977, um grupo de cientistas americanos decidiu analisar o Sudário utilizando técnicas ligadas à computação. (…) No ano seguinte, esses cientistas davam a conhecer as suas conclusões, e todas apontavam no mesmo sentido: deve-se descartar categoricamente a hipótese de que a figura do Sudário tenha sido pintada.

(…) nenhum vestígio de tinta ou de pigmentos orgânicos ou inorgânicos; ausência total de traços que revelassem os movimentos de um lado para outro da mão do pintor: quer dizer, a figura é não-direcional; nenhum acúmulo de tinta ou de outra substância em certas áreas da figura. (…) nenhuma fibra profunda impregnada de qualquer material colorido. (…)

A imagem é monocromática, e os tons mais sombreados não surgem em resultado de um maior depósito de tinta ou do emprego de tonalidades cromáticas diferentes, mas unicamente do maior número de fibras superficialmente afetadas pela tonalidade cromática amarelada. *Os pesquisadores concordam atualmente em que os matizes de luzes e sombras resultam apenas de uma desidratação mais ampla ou menos ampla das fibras do tecido. (…)

Os cientistas do Projeto de Pesquisa verificaram ainda que a figura não surgiu de uma reação química entre a mistura de mirra e aloés com que, segundo os Evangelhos, se tratou o corpo de Jesus antes de sepultá-lo, e os elementos que lhe cobriam a pele – sangue, soro sanguíneo, suor, etc.  (…)

Nenhuma das diversas teorias ensaiadas conseguiu assim explicar, sem levantar objeções insanáveis, a origem da imagem estampada. Mesmo hoje, com todos os conhecimentos que se possuem, seria impossível reproduzir ou refazer a figura.

A teoria que apresenta menos dificuldades é a de que a imagem teria sido produzida por calor, ou por uma luz intensa, procedentes do próprio cadáver.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 17-19.

Hipótese dos Templários

“Wilson conclui que o famoso ídolo adorado pelos templários nada mais seria que o Sudário, o qual teria chegado aos Charny, depois da supressão da Ordem, por meio de Geoffroy, quase homônimo que foi conduzido ao suplício.”

ZACCONE, Gian Maria. Nas Pegadas do Sudário: História antiga e recente. São Paulo: Edições Loyola, 1999, pág. 40.

Diversas Escolas Místicas e os Essênios

“As diversas escolas místicas do Egito, que se uniram no que constituiu a Grande Fraternidade Branca, tomaram diferentes nomes em diferentes partes do mundo, de acordo com o idioma de cada nação e com as peculiaridades do pensamento religioso e espiritual do povo em geral. Verificamos que, em Alexandria, os membros da Fraternidade adotaram o nome de Essênios. Os cientistas têm feito consideráveis especulações quanto à origem deste termo e seu real significado. Foram apresentadas tantas especulações insatisfatórias quanto à sua raiz que ainda persistem muitas dúvidas na mente da maioria das autoridades quanto a este aspecto A palavra deriva realmente da palavra egípcia Kashai; que significa “secreto”) Existe uma palavra judia que tem um som semelhante, chsahi, que significa “secreto” ou “silente“; esta palavra foi naturalmente traduzida para essaios ou “Essênio”, com o significado de “secreto” ou “místico”. O próprio Josefo descobriu que os símbolos egípcios para luz e verdade são representados pela palavra choshen, que tem o correspondente grego “Essen”. Foram encontradas referências históricas segundo as quais os sacerdotes dos antigos templos de Éfeso tinham o nome de Essênios. Um ramo da organização estabelecido pelos gregos traduziu a palavra Essênio derivada do termo sírio asaya, que significa “médico”, para o termo grego therapeutes, com o mesmo significado.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 23.

Fonte de Conhecimento Histórico

“Os arquivos Rosacruzes em terras estrangeiras, abrangendo os registros dos Essênios, Nazarenos e Nazaritas, assim como os registros completos da Grande Fraternidade Branca no Tibete, na Índia e no Egito, sempre foram fontes de conhecimento para o pesquisador sincero da história de todos os Avatares e especialmente de Jesus. Foi dessa fonte fidedigna que foram tirados os fatos contidos nesta obra – não de uma só vez e não sem anos de trabalho e infatigáveis estudos e serviços.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 16.

Próximo Passo da Pesquisa

“Para que o humano consiga esse conhecimento e seja capaz de aplicá-lo, a primeira necessidade, a condição mater é desenvolver certas qualidades perceptivas de nível mais alto, que já está provado possuir, tornando-as de emprego normal na própria pesquisa. Seriam as faculdades que vocês chamam parapsicológicas, em uso pleno, acompanhadas da correspondente expansão consciencial, condição capaz de orientar um critério novo no FAZER. É bem evidente que, nesse campo, o humano ainda está demasiado atrasado, pois julga só poder trabalhar no meio e no veículo densos em que se encontra. Aparelhos como esses que você vê, não podem ser feitos ou manipulados pelas mãos densas do corpo físico, humano. (…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 109.