Biografias

Versão 1

“Embora eu seja britânico, nasci no Paquistão meu pai era missionário e cirurgião oftalmologista – e passei meus primeiros anos naquele país, na Índia e no Afeganistão. Com treze anos, fui mandado para um internato na Inglaterra e depois disso estudei na Universidade de Oxford, onde me formei em filosofia, política e economia. Comecei a trabalhar como jornalista num pequeno jornal no Pais de Gales, depois trabalhei alguns anos em uma rádio pirata nas Ilhas Seychelles, na qual redigia e apresentava um noticiário internacional.

De volta ao Reino Unido em meados da década de 1980, eu me apaixonei pelos computadores e lancei várias revistas sobre o assunto. Era uma grande época para se lançar revistas especializadas, e ao longo de sete anos minha empresa dobrou de tamanho a cada ano. Eu a vendi, me mudei para os Estados Unidos e tentei o mesmo caminho.

Em 2000, meu negócio tinha crescido, atingindo a marca de dois mil funcionários, e compreendia 150 revistas e sites. Mas a bolha tecnológica estava para estourar, e, quando isso aconteceu, quase destruiu a empresa. Além disso, quem precisa de revistas se existe a internet? Sai no fim de 2001.

Por sorte, eu havia aplicado um dinheiro numa fundação sem fins lucrativos. Usei o valor para comprar o TED Talks, que, na época, era uma conferência anual na Califórnia. Desde então, ele tem sido minha paixão em tempo integral.”*

*A biografia de uma vida.

Versão 2

“Quero que você venha comigo ao quarto de um estudante na Universidade de Oxford em 1977. Você abre a porta e, à primeira vista, parece que o lugar está vazio.

Mas espere. Num canto do quarto, há um rapaz deitado de costas no chão, olhando para o teto. Faz mais de uma hora e meia que está nessa posição. Sou eu. Aos 22 anos. Estou pensando. Seriamente. Estou tentando… Por favor, não ria… Estou tentando resolver o problema do livre-arbítrio. Sabe aquele profundo mistério que vem desafiando filósofos há pelo menos dois milênios? Exato. Estou tentando decifrá-lo.

Quem examinasse a cena com objetividade concluiria que aquele rapaz padecia de uma estranha combinação de arrogância e delírio, ou que talvez fosse apenas timido e solitário, preferindo a companhia de ideias à de pes- soas.

E a minha história? Eu sou um sonhador. Sempre fui obcecado pelo poder das ideias. E tenho absoluta certeza de que foi esse foco interior que me ajudou a sobreviver à criação em internatos na India e na Inglaterra – longe de meus pais missionários e me deu a confiança para tentar construir uma empresa de comunicação. Com certeza foi o sonhador que existe em mim que se apai- xonou tão perdidamente pelo TED.

Nos últimos tempos, tenho sonhado com a revolução no ato de falar em público e com aquilo a que essa revolução poderá levar…”*

*A biografia do poder de uma ideia.

(…) você só percorrerá o terreno que puder mostrar em profundidade suficiente para criar interesse. Ao escolher uma linha mestra, você automaticamente filtra e elimina muita coisa. (…) “sonhador”.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 46-47.

Capítulo 1 – Fundamentos: Linha Mestra.

O Poder da Linguagem e do Compartilhar

“Na Universidade de Princeton, o dr. Uri Hasson vem realizando pesquisas revolucionárias na tentativa de descobrir como esse processo funciona. É possível capturar em tempo real a complexa atividade cerebral associada à construção de um conceito ou à memorização de uma história. Essas pesquisas exigem uma tecnologia chamada imagens por ressonância magnética funcional (IRM).

Numa experiência em 2015, o dr. Hasson submeteu um grupo de voluntários a exames de IRMf enquanto lhes exibia um filme de cinquenta minutos, registrando suas reações cerebrais à história. Algumas das reações se repetiam em quase todos os voluntários, gerando comprovações físicas concretas da experiência comum por que passavam. Depois, o dr. Hasson pediu que gravassem suas próprias lembranças do filme. Muitas delas eram bem detalhadas e chegavam a durar vinte minutos. Em seguida e isso é o que espanta -, ele reproduziu as gravações para outro grupo de voluntários que não tinham visto o filme e registrou seus dados de IRMf. As reações que apareciam no cérebro do segundo conjunto de voluntários, que só tinham escutado o áudio das lembranças, eram as mesmas do cérebro dos primeiros voluntários, que haviam assistido ao vídeo! Ou seja: por si só, o poder da linguagem evocou as mesmas
experiências mentais daqueles que tinham visto o filme. Essa é uma comprovação extraordinária da eficácia da linguagem. Trata-se de um poder que quem fala em público pode explorar.”*

*O Poder da Linguagem e do Compartilhar.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 30.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

Poder Infinito

Essa convicção de que quem explora a experiência humana descobre simultaneamente a realidade divina- é um dos elementos que marca o gnosticismo como um movimento religioso distinto. Simão Mago, relata Hipólito, alegava que cada ser humano é uma moral, “e na qual habita um poder infinito (…) a raiz do universo” Mas, uma vez que o poder infinito existe de duas formas, uma real, a outra, potencial, então esse poder infinito “existe em uma condição latente em todos nós, porém potencialmente, não verdadeiramente”

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 153.

Capítulo: 6- Gnosis: Autoconhecimento Como Conhecimento de Deus.

Consciência, Existência e Bem-Aventurança

“O reino” é a transcendente e imanente Consciência Cósmica do Deus-Pai que tudo abarca, a Inteligência Infinita que constitui a única Realidade de toda a manifestação. “O poder” é a onipotência da vontade divina. E qual é a maior “glória” de Deus senão o Seu amor? Assim, temos a inteligência pura de Deus, a vontade pura de Deus e o amor puro de Deus – o reino, o poder e a glória, todos pertencentes a Deus. A mente racional não pode conceber Deus como o Absoluto Sem Nome, mas o homem pode compreender o conceito da tríplice natureza de Deus: consciência, existência e amor divino ou bem-aventurança.

1. Consciência: a Onisciência que tudo permeia;

2. Existência: a vontade cósmica que se expressa como a objetivação da vida e de toda manifestação;

3. Bem-aventurança (amor divino): o amor que alcançou a perfeição é bem-aventurança. Bem-aventurança, amor e beleza estes termos se complementam como sinônimos. A beleza é a manifestação harmoniosa do amor; a perfeição do amor é bem-aventurança.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 532.

Capítulo 28: O Pai-Noso: Jesus ensina seus seguidores a orar – O Sermão da Montanha, parte III.

Desenvolvimento da Intuição

“Como almas individualizadas, o Espírito manifesta progressiva mente Seu poder de conhecimento ao longo dos sucessivos estágios de evolução: como resposta inconsciente nos minerais, como sensibilidade na vida vegetal, como conhecimento sensitivo guiado pelo instinto nos animais, como intelecto, razão e intuição introspectiva não desenvolvida no homem, e como intuição pura no super-homem.

(…)

Assim como o instinto confina o animal dentro de limites estabelecidos, também a razão restringe o ser humano que não tenta se tornar um super-homem pelo desenvolvimento da intuição.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 271.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Os Saduceus

1. Saduceus – O grupo dos saduceus é formado pelos grandes proprietários de terras (anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Têm o poder na mão, e controlam a administração da justiça no Tribunal Supremo (Sinédrio). Embora não se relacionem diretamente com o povo, são intransigentes em relação a ele, e vivem preocupados com a ordem pública. São os principais responsáveis pela morte de Jesus. Os saduceus são os maiores colaboradores do império romano, e tendem para uma política de conciliação, com medo de perder seus cargos e
privilégios. No que se refere à religião, são conservadores: aceitam apenas a lei escrita e rejeitam as novas concepções defendidas pelos doutores da Lei e fariseus (crença nos anjos, demônios, messianismo, ressurreição).”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56394.

Poder Político

II. Política –O poder efetivo sobre a Palestina está nas mãos dos romanos. Mas, em geral, estes respeitam a autonomia interna das suas colônias. A Judeia e a Samaria são dirigidas por um procurador romano, mas o sumo sacerdote tem poder de gerir as questões internas, através da lei judaica. Este, porém, é nomeado e destituído pelo procurador romano. O centro do poder político interno da Judeia e Samaria são a cidade de Jerusalém e o Templo. Com efeito, é do Templo que o sumo sacerdote governa, assessorado por um Sinédrio de 71 membros, composto de sacerdotes, anciãos e escribas ou doutores da Lei. O Sinédrio é o Tribunal Supremo (criminal, político e religioso) e sua influência se estende sobre todos os judeus, mesmo os que vivem fora da Palestina.”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56380.

Compreesão da Trindade

“Na seqüência o texto diz que deste Espírito invisível surgiram três poderes, o Pai, a Mãe e o Filho e que eles vieram do silêncio, do silêncio do Pai desconhecido. É muito interessante e curioso a forma como grupos diferentes compreendiam e explicavam a Trindade.”

Nascimento, Peterson do. Evangelho Copta dos Egípcios (Coleção Apócrifos do
Cristianismo Livro XVI) – Versão Kindle, Posição 492.

Três Poderes

“(…) todos louvando com uma única voz, com um acordo, com uma voz que não silencia nunca, dando glórias ao Pai, e à Mãe, e ao Filho, os três poderes que emanaram do Espírito invisível (…)

Nascimento, Peterson do. Evangelho Copta dos Egípcios (Coleção Apócrifos do
Cristianismo Livro XVI) – Versão Kindle, Posição 190.