“Os poemas também são estruturas de forma rígida que brilham para si. Em geral, não comunicam nada. É o excedente, o luxo do significante que os caracteriza. Desfrutamos sobretudo sua perfeição da forma. Nos poemas, a linguagem joga. Por esse motivo, hoje não temos mais lido poemas. Poemas são cerimônias mágicas da linguagem. O princípio poético restitui à linguagem o desfrute, na medida em que quebra radicalmente com a economia da produção de sentido. O poético não produz.”
HAN, Byung-Chul.O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente. Ed. Vozes, 2021, Local 888.
Império dos Signos