Filiação Divina

“Os devotos que amam profundamente a Deus, sabendo que Ele é seu Pai amoroso, jamais sentem que precisam mendigar a Ele suas necessidades diárias, pois Deus lhes dará tudo o que necessitam sem que precisem pedir. Deus não deseja que Seus filhos se dirijam a Ele como mendigos. As preces mendicantes expressam dúvida quanto aos próprios direitos divinos como herdeiros do reino infinito de Deus.

Um mendigo obtém o que lhe cabe como mendigo, mas um filho tem direito à sua parte como filho. Esta é a consciência com que devemos nos dirigir ao Pai Celestial. Ele está sempre disposto a prover Seus filhos, bastando que estes se tornem capazes de receber, ao haver comprendido plenamente a sua imortal filiação divina.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 549.

Capítulo 28: O Pai-Noso: Jesus ensina seus seguidores a orar – O Sermão da Montanha, parte III.

Contato dos Mestres por Processos Mentais

“Quando Jesus estava preparado para entrar no curso superior do mosteiro da Fraternidade em Heliópolis, descobriu que a primeira condição era que passasse três meses em meditação, preces e estudos, na quietude de Seu próprio lar, pois durante esse período muitos mestres eminentes da Fraternidade entrariam em contato com Ele no sentido Cósmico ou psíquico, através de processos mentais.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 180.

Almas em Turvação Mental

“Logo após, um colaborador do nosso plano franqueou acesso a numerosas entidade sofredoras e perturbadas, que se prostraram diante da assembleia, formando legião.

(…) Se aglomeravam, em derredor dos amigos encarnados em prece, quais mariposas inconscientes rodeando grande luz.

(…) logo que atingidas pelas emanações espirituais do grupo, emudeciam de pronto, qual se fossem contidas por forças que elas próprias não conseguiam perceber.

(…) São almas em turvação mental, que acompanham parentes, amigos ou desafetos as reuniões públicas da instituição e que se desligam deles quando os encarnados se deixam renovar pelas ideias salvadoras (…)

(…) “Entre os homens, porém, se não é fácil cultivar a vida digna, é muito difícil habilitar-se a criatura à morte libertadora.”(…)

(…) “Todos os santuários, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de conforto.

(…) “Em razão disso, as entidades vampirizantes operam contra eles, muitas vezes envolvendo-lhes os ouvintes em fluídos entorpecentes, conduzindo esses últimos ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 35-41.

Prece da Serenidade

“A Prece da Serenidade, que sintetiza o movimento de recuperação – “Concedei-me a serenidade para acertar as coisas que eu não posso mudar, a coragem para mudar o que posso e a sabedoria para reconhecer a diferença” (…).

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, p. 15.