“Fazer corretamente a pergunta é de suma importância quando a adivinhação deve basear-se em determinado tema em vez de se lançar no nebuloso campo da previsão do futuro. Diga-me o que vai acontecer comigo não é uma fórmula aceitável. O consulente deve, sempre que possível, trazer sua pergunta para o presente. Deseja receber informações para saber qual decisão tomar? Está certo ou errado em perseverar neste ou naquele projeto? Pode nutrir a esperança de ser bem-sucedido naquilo que acabou de empreender? Deve temer um fracasso e tomar as medidas cabíveis? Tal pessoa merece sua confiança?”
Paul Marteau (1949) propõe para a tiragem em cruz as seguintes disposições:
- A primeira carta, à esquerda, é a do consulente.
- A segunda carta, à direita, representa o mundo externo.
- A terceira carta, em cima, simboliza a ajuda psíquica ou moral.
- A quarta carta, embaixo, corresponde à realização com a qual podemos contar.
- A quinta carta central reflete a pergunta.
NADOLNY, Isabelle. História do Tarô. Um estudo completo sobre suas origens, iconografia e simbolismo. Ed. Pensamento, 2022, pág. 186.