“Notando-a mais senhora de si, embora o sofrimento lhe transfigurasse o rosto, falou-lhe com extremado carinho:
– Minha irmã, recomponha-se. Você orou, pedindo assistência espiritual, e aqui estamos, trazendo-lhe solidariedade. Reanime-se! Não perca a esperança!
– Esperança? – clamou a pobre criatura em lágrimas. – Fui traída, miseravelmente traída…
E o entendimento, entre os dois, prosseguiu comovente e expressivo.
– Traída por quem?
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.