Prosódia

“(…) volume, altura, ritmo, timbre, tom e uma coisa que se chama prosódia, que é a musicalidade que distingue, por exemplo, uma afirmação de uma pergunta.

Julian Treasure intitulada “Como falar de forma que as pessoas queiram ouvir”.

(…)

Se sua palestra for roteirizada, tente o seguinte: procure, em cada frase, as duas ou três palavras mais importantes e sublinhe-as. Depois, procure a palavra mais importante de cada parágrafo e sublinhe-a mais duas vezes. Procure a frase de tom mais leve do roteiro e sublinhe-a com um leve ondulado a lápis. Procure todos os pontos de interrogação e destaque-os com marca-texto amarelo. Faça um grande círculo preto logo antes da grande descoberta. Se houver um caso engraçado em algum ponto, faça pontinhos cor-de-rosa sobre ele.

Depois tente ler o roteiro aplicando uma mudança de tom para cada marca. Por exemplo, sorria quando chegar aos pontinhos rosa, faça uma pausa no círculo preto, acelere um pouco no sublinhado a lápis enquanto fala com mais suavidade. Que tal lhe parece? Convence? Tente de novo com algumas nuances a mais.

Tente se lembrar de todas as emoções ligadas a cada passagem da palestra.

Sim, você quer ser compreendido, mas também quer que eles sintam a mesma paixão que você. E a maneira de fazer isso não é recomendar que se apaixonem pelo tema, mas mostrar paixão. Ela se espalha automaticamente, assim como acontece com qualquer outra emoção autêntica.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 182-183.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Voz e Presença.