Provisoriedade, brevidade e inconstância

“Se o coração é o órgão da recordação e da memória, então, na era digital, somos inteiramente desprovidos de coração. Salvamos toneladas de dados e informação, mas sem recordar. Afastamo-nos de toda forma de “para sempre”. Renegamos práticas de tempo intensas como fidelidade, responsabilidade, promessa, confiança e compromisso. Provisoriedade, brevidade e inconstância dominam a vida.”

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 885.

A Absoluta falta de ser