Base da Economia

I. Economia. As atividades que formam a base da economia no tempo de Jesus são duas: a agricultura e a pecuária (junto com a pesca) de um lado, e o artesanato, de outro. A agricultura é desenvolvida principalmente
na Galileia. Cultivam-se trigo, cevada, legumes, hortaliças, frutas (figo, uva), oliveiras. Das árvores de Jericó, na Judeia, extrai-se bálsamo para perfumes. A pecuária efetua-se principalmente na Judeia: criação de camelos,
vacas, ovelhas e cabras. A pesca é intensa no mar Mediterrâneo, no lago de Genesaré e no rio Jordão. Na agricultura, a maior parte da população é formada por pequenos proprietários. Ao lado desses, existem os grandes proprietários (anciãos) que geralmente vivem na cidade, deixando a direção de suas propriedades a cargo de administrador, e empregando a força de trabalho de diaristas e escravos. Muitas vezes, sucede que os pequenos proprietários em apuros financeiros tomam dinheiro emprestado dos grandes, e veem seus bens
hipotecados. Isso favorece cada vez mais o acúmulo de terras nas mãos de algumas famílias ricas. Por fim, existem os camponeses sem propriedades, que arrendam terras e trabalham como meeiros. O artesanato desenvolve-se nas aldeias e nas cidades, principalmente em Jerusalém. Os ramos principais dessa atividade são: cerâmica (vasilhames e artigos de luxo), trabalho de couro (sapatos, peles curtidas), trabalho de madeira (carpintaria), fiação e tecelagem, aproveitando a lã de carneiros, abundantes na Judeia. O artesanato de luxo se
concentra em Jerusalém, e serve para ser vendido como lembrança aos peregrinos. Esse trabalho é feito por autônomos, estruturados em torno de produção familiar, em que o ofício passa de pai para filho. Há também
pequenas unidades artesanais, que reúnem número significativo de operários. Junto com os trabalhadores do campo, esses artesãos formam a mais importante classe trabalhadora da Palestina. Além desses artesãos, há também padeiros, barbeiros, açougueiros, carregadores de água e escravos que trabalham tanto em atividades produtivas como em outros ofícios.”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56343.

Vida na Palestina

“Jesus viveu na Palestina, pequena faixa de terra com área de 20 mil km2, com 240 km de comprimento e máximo de 85 km de largura. Corresponderia aproximadamente à área do Estado de Sergipe. Do lado oeste, temos o mar Mediterrâneo. A leste, o rio Jordão. A Palestina é dividida de alto a baixo por uma cadeia de montanhas que muito influi no seu clima. Com efeito, na parte oeste, o vento frio do mar, ao chocar-se com a parte montanhosa, provoca chuvas frequentes, beneficiando toda a faixa costeira. O lado leste das montanhas,
porém, não recebe o vento do mar e, consequentemente, apresenta clima quente e região mais árida. As terras cultiváveis estão na parte norte, na região da Galileia e no vale do rio Jordão. A região da Judeia é montanhosa e se presta mais como pasto de rebanhos e cultivo de oliveira.”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56331.

A Páscoa do Senhor

“Por apenas três dias foi permitido a nós, que ressuscitamos dentre os mortos, celebrar a Páscoa do Senhor em Jerusalém com nossos parentes que vivem como testemunho da ressurreição de Cristo, o Senhor; e fomos batizados no santo rio Jordão e recebemos vestes brancas, cada um de nós. E depois dos três dias, quando celebramos a Páscoa do Senhor, todos eles que se levantaram novamente conosco foram arrebatados pelas nuvens, e foram levados sobre o Jordão e não foram mais vistos por ninguém.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 845.

O Corpo de Adão

“Nos últimos dias e tempos, exceto quando cinco mil e quinhentos anos forem cumpridos: então o Filho de Deus mais amado virá à Terra para ressuscitar o corpo de Adão e os corpos dos mortos, e ele virá e será batizado no Jordão.

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 679.

Ele te batizará com fogo!

“(…) Ele deveria dar o grande exemplo aos gentios da Galileia, dirigindo-se em seguida ao Jordão e submetendo- Se a João para ser batizado. Ocorreu, então, que Jesus se misturou à multidão que se encontrava nas margens do Jordão ouvindo as pregações de João. Ali Ele ouviu a voz de João bradando: “Arrependei-vos, preparai o caminho do Senhor, endireitai Suas Veredas.” Quando batizava cada devoto, ele repetia sua famosa profecia sobre a vinda do Messias, dizendo: “Eu te batizo com água, mas Ele te batizará com fogo!”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 200.