Gnōsis Hermética

Α γνῶσις [Gnōsis] Hermética como Conhecimento do Sentido da Vida.

“(…) vários acadêmicos chegaram a confundir o conceito γνῶσις [gnosis) teoantropocósmica que incide nos tratados herméticos com aquilo que se pode chamar de gnosticismo cristão. Certamente, a experiência noética e soteriológica, muitas vezes denominada de γνῶσις [gnosis) no Corp. Herm., constitui o núcleo da mensagem hermética.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 35.

Parte I- Ensaios: Aproximações e enfoques.

Capítulo I- Gnosis Hermética como Conhecimento do Sentido da Vida.

Atitude filosófica

Material Complementar

“A primeira característica da atitude filosófica é a negativa, isto é, um “dizer não” aos “pré-conceitos”, aos “pré-juízos”, aos fatos e às ideias da experiência cotidiana, ao que “todo mundo diz e pensa, ao estabelecido. Numa palavra, é colocar entre parênteses nossas crenças para poder interrogar quais são suas causas e qual é seu sentido.

A segunda característica da atitude filosófica é positiva, isto é, uma interrogação sobre o que são as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos.

“O quê é?”, “Por que é?,Como é?. Essas são as indagações fundamentais da atitude filosófica.

A face negativa e a face positiva da atitude filosófica constituem o que chamamos de atitude crítica.” 

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 21.

Introdução: Para que filosofia?

Atitude Crítica

Aula Magna

Falsas percepções do sentido

“Vemos que o Sol nasce a leste e se põe a oeste, que sua presença é o dia e sua ausência é a noite. Nossos olhos nos fazem acreditar que o Sol se move à volta da Terra e que esta permanece imóvel. Quando, durante muitas noites seguidas, acompanhamos a posição das estrelas no céu, vemos que elas mudam de lugar e acreditamos que se movem à nossa volta, enquanto a Terra permanece na imobilidade. No entanto, a astronomia demonstra que não é isso que acontece.

Assim, há uma contradição entre nossa crença na imobilidade da Terra e a informação astronômica sobre os movimentos terrestres.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 19.

Introdução: Para que filosofia?

E se não for bem assim?

Aula Magna

Vazio do sentido

“Hoje, não nos encontramos apenas em uma crise econômica ou pandêmica, mas também em uma crise narrativa. Narrativas promovem sentido e identidade. Desse modo, a crise narrativa leva ao vazio do sentido, à crise de identidade e à falta de orientação.”

HAN, Byung-Chul. Infocracia: Digitalização e a crise da democracia. Ed. Vozes, 2022, Local 859.

A crise da verdade

A atual informatização e digitalização

“A atual informatização e digitalização do mundo levam a profanação ao extremo. Tudo toma a forma de dados e se torna calculável. Informações não são narrativas, mas aditivas. Elas não se condensam em uma narrativa, em um romance. A técnica digital se baseia em um cálculo binário. Digital se diz, em francês, numérique; ou seja, numérico. O calcular é diametralmente oposto ao narrar. Números não narram. Eles habitam o ponto zero do sentido.”

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023,, Local 1696.

A sociedade que vem

O sentido profundo do sabá

“O sabá é um “palácio no tempo” que liberta os humanos e os leva do mundo passageiro até aquele mundo que há de vir (Olam Haba). Menucha (repouso) é um sinônimo para o mundo por vir. O sentido profundo do sabá é que a história é suspensa ao ingressar na feliz inatividade.

A criação do ser humano não é o último ato da Criação. Só o repouso do sabá consuma a Criação.

(…)

O repouso do sabá não representa uma simples sequência ao trabalho de Criação. Antes, só ele leva a Criação a seu termo.

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 1083-1089.

O Pathos da ação

Ideias que Importam

“(…) a ideia essencial de Sophie a respeito do riso tinha penetrado nossa mente a ideia de que seu propósito evolutivo é transformar tensão social em uma agradável aliança.

(…) A obrigação número um de um palestrante é reconstruir na mente de seus ouvintes algo que lhe importa. Vamos chamar essa coisa de ideia. Uma criação mental que esses ouvintes podem reter, levar para casa, apreciar e, em certo sentido, permitir que ela os modifique.

(…) A singularidade do TED estava em ser um espaço no qual indivíduos de uma ampla variedade de disciplinas podiam se reunir e se compreender mutuamente.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016. Pág. 24-25.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

Pescadores de Homens

“Os sábios consideram este mundo um oceano de ilusão onde os peixes humanos são constantemente acossados pelos tubarões dos sentidos. (…)  Deus quer que os verdadeiros pescadores de homens aprendam a arte de lançar a rede de seu magnetismo espiritual para capturar as almas presas pelo erro, trazendo-as a Ele. Aqueles que são conduzidos com sabedoria à presença de Deus estão sempre protegidos nas águas límpidas da imortalidade.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 425.

Capítulo 23: Pescadores de Homens.

Despertar da Kundalini

Instrutores ignorantes frequentemente associam kundalini com a força sexual e a envolvem em mistério, a fim de assustar neófitos quanto ao perigo de despertar essa sagrada força serpentina. Confundir o despertar de kundalini com o estímulo da consciência sexual é uma concepção interiramente corrompida e extremamente ridícula. Ao contrário, no despertar de kundalini a força vital do iogue se retira dos nervos sensoriais, particularmente aqueles relacionados ao sexo, conferindo-lhe absoluto controle sobre as tentações sensoriais e sexuais.

(…)

Os sentidos da visão, audição, paladar, tato e olfato são como Cinco holofotes que revelam a matéria. À medida que a energia vital flui ao exterior através desses raios sensoriais, o homem é atraído por belas faces, sons cativantes ou sedutores perfumes, sabores e sensações táteis. Esse é um processo natural; mas aquilo que é natural para a consciência limitada ao corpo não é natural para a alma. Entretanto, quando essa energia vital divina é retirada dos sentidos autocráticos através da via espinal, chegando ao centro espiritual de percepção infinita no cérebro, então o holofote de energia astral lança-se à imensidão da eternidade para revelar o Espírito universal. O devoto sente-se atraído ao Sublime Sobrenatural – a Beleza de todas as belezas, a Música de todas as músicas, a Alegria de todas as alegrias. Ele pode tocar o Espírito em todo o universo e ouvir a voz de Deus reverberando em todas as esferas. A forma se dissolve no Sem-Forma. A consciência do corpo, confinada a uma pequena forma temporária, expande-se ilimitadamente no Espírito eternamente existente e sem forma.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 293-294.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.