Criação de Satã

“Houve um tempo em que eu acreditava ser Satā uma força simbólica, uma ilusão metafísica; mas agora sei – e acrescento meu próprio testemunho ao de Jesus Cristo – que Satã é o responsável pela criação de todo o mal na Terra e na mente dos homens. Muitas vezes já vi conscientemente Sată prejudicando-me por meio de misteriosos infortúnios e assumindo conscientemente formas materializadas enquanto eu recebia a graça de Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 199.

Capítulo 8: A Tentação de Jesus no deserto.

A Entrada em Jerusalém

A entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém inspira um belo simbolismo quando interpretada espiritualmente como um acontecimento relevante para o ser humano de todas as épocas. A cidade de Jerusalém é a consciência do homem; seus pensamentos e sentimentos são os habitante. A chegada de Jesus a Jerusalém evoca a abertura dos portais da devoção humana para permitir a entrada da Consciência Crística – com seu poder onisciente – no reino corporal, diante do regozijo de todos os seus cidadãos: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 165.

Capítulo 64 : A entrada triunfal em Jerusalém.

O Poder do Espírito Santo

“(…) Suas palavras foram simbólicas, mas “Mas recebereis o poder quando o Espírito Santo baixar sobre vós: e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Samaria e até nos confins do mundo”. (Atos, Capítulo I.)”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 125.

A Montanha: Simbologia

“A verdade é que subir a montanha em busca de iluminação é uma frase simbólica e mística, nada tendo a ver com qualquer montanha física, real, ou com altitudes de caráter físico.(…)”

(…)

Subir a montanha, na terminologia mística da Grande Fraternidade Branca e nos escritos místicos dos Avatares e Mestres do passado, significava a elevação do Eu espiritual interior a uma grande altura onde o contato Cósmico, ou Consciência Cósmica, era definido e completo. (…) Sempre que um grande místico ou Mestre do passado tinha de entrar em contato ou em confronto com as fases terrenas, não espirituais da vida e lutar com um problema puramente mundano, ele ia para o vale ou para o deserto e não para o alto da montanha.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 210-211.

Resumo do Processo Iniciático

“Primeiro, vem a separação.(…) A purificação, interna e externa, (…) A morte simbólica (…) Depois de receber o novo conhecimento, o iniciado renasce.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, pp. 121-124.

Campos de Batalha

“O campo de batalha simboliza o campo da vida, no qual toda criatura vive da morte de outra. Uma percepção da inevitável culpa que o viver envolve pode deixar o coração tão amargurado que, como Hamlet ou Arjuna, podemos recusar a prosseguir.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 231-232.

AUM

“A sílaba simbólica AUM, que é o equivalente verbal dos quatro estados de consciência e do seus campos de experiência. (A: Consciência vígil; U: Consciência onírica; M: Sono sem sonhos. O silêncio em torno da sílaba sagrada é Imanifesto Transcendente. (…) Assim sendo, o Deus se encontra tanto dentro como fora do adorador. (…) Dessa maneira, todos os aspectos da vida tornam-se suportes da meditação. Vive-se em meio a um sermão silencioso o tempo inteiro.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 184.

Além da Dualidade

“Os deuses macho e fêmea não são incomuns no universo do mito. Eles sempre se encontram imersos num certo mistério; pois conduzem a mente para além da experiência objetiva, para um domínio simbólico que deixa para trás a dualidade”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 146.