“E pensamos: pois a vida não ascendeu dos abismos oceânicos, das cavernas mais profundas, da obscuridade das mais remotas e gigantescas florestas e pântanos insondáveis, à maravilhosa expressão física e psicológica do ser humano? Por que teria perdido a virtude de conduzir esse próprio homem mais à frente, a caminho de uma super-humanidade? Qual a lógica científica que justificaria marcar limites à ascensão humana, no sentido de poder tornar-se mais rico de capacidades, mais amplo de consciência, menos encerrado em suas paredes egoístas e, em consequência, plenamente aberto ao sem limite do evoluir, à glória de realizar-se na senhoria, já aí, do próprio universo?!… Que há, em tudo que ficou esplanado, de anticientífico, se a história da cultura humana, da caverna, da pedra lascada, até hoje, é um estímulo imenso e até uma segurança para essas mais caras esperanças de aperfeiçoamento desse ainda pobre porém essencialmente tão rico ser humano?”
UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 74.