Arqueologia Têxtil

“Mechthild Flury-Lemberg, uma autoridade mundial em têxteis e ex-curadora do Museu Têxtil da Fundação Abegg. Flury Lemberg descobriu que o Sudário era muito semelhante aos tecidos encontrados nos túmulos de Masada – a fortaleza judaica, no sudeste de Israel, que foi destruída pelos romanos em 73 dC. (…)  A respeito disto, ela disse ao jornal Sunday Times que, em sua opinião, o Sudário não seria uma farsa medieval e poderia ser um produto contemporâneo de Jesus Cristo. Ela também afirmou que o tecido do Sudário era de alta qualidade e que teria sido confeccionado num tear profissional do tipo usado na Antiguidade (…) Todavia, seu bom estado de conservação é suficiente para convencer muita gente de que o Sudário não poderia ter sobrevivido ao primeiro século. Uma visita a um museu egípcio, no entanto, eliminaria rapidamente todas as dúvidas. Muitas peças de linho, incluindo as vestimentas das múmias, tem muito mais de dois mil anos de antiguidade. Há até mesmo um exemplar que supõe-se ter quase cinco mil anos.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 375.