“Logo após, um colaborador do nosso plano franqueou acesso a numerosas entidade sofredoras e perturbadas, que se prostraram diante da assembleia, formando legião.
(…) Se aglomeravam, em derredor dos amigos encarnados em prece, quais mariposas inconscientes rodeando grande luz.
(…) logo que atingidas pelas emanações espirituais do grupo, emudeciam de pronto, qual se fossem contidas por forças que elas próprias não conseguiam perceber.
(…) São almas em turvação mental, que acompanham parentes, amigos ou desafetos as reuniões públicas da instituição e que se desligam deles quando os encarnados se deixam renovar pelas ideias salvadoras (…)
(…) “Entre os homens, porém, se não é fácil cultivar a vida digna, é muito difícil habilitar-se a criatura à morte libertadora.”(…)
(…) “Todos os santuários, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de conforto.
(…) “Em razão disso, as entidades vampirizantes operam contra eles, muitas vezes envolvendo-lhes os ouvintes em fluídos entorpecentes, conduzindo esses últimos ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 35-41.