Púpilto que não Bloqueie a Visão

“(…) cinco tópicos para sua apresentação e escreveu um em cada dedo. (…) Foi original e simpático.

O importante é encontrar um modelo de palestra que funcione, dedicar-se a ele com antecedência e treinar o melhor que puder, com os mesmos recursos que usará no palco.

Resumindo, é bom ser vulnerável. Também é bom descobrir seu ponto de conforto e segurança. E é essencial ser autêntico.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 179.

Capítulo 4 – `NO PALCO: O Cenário.

 

 

Revelação da Sua Jornada

“A mudança que se faz necessária é uma montagem bem feita de sua jornada, que ligue momentos críticos e permita ao outro entender o sentido deles. Sem isso, mesmo que sua vida tenha sido notável, a palestra poderá parecer errática e autocentrada. No entanto, se sua jornada revelar algo importante que você tenha aprendido, e se cada passo dela for revelado com humildade honestidade e vulnerabilidade, todos teremos muito prazer em refazê-la com você.

(…)

Andrew Solomon:

Sempre há quem queira confiscar nossa humanidade, e sempre há as histórias que a restauram. Se vivermos em voz alta, poderemos derrotar o ódio e expandir a vida de todo mundo.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 72-73.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Narração.

Conte Uma História

Histórias podem estabelecer brilhante mente o contexto de uma palestra e fazer o público se interessar por um assunto.

Quando consegue unir humor, autodepreciação e insight na mesma história, você já tem um começo vitorioso.

As histórias com potencial para gerar a melhor sintonia são as relacionadas a você ou a pessoas próximas. Contados com verossimilhança, casos de fracasso, constrangimento, azar, perigo ou desastre são muitas vezes o momento em que os ouvintes passam da atenção convencional ao interesse profundo.

A recomendação básica aqui é: seja autêntico.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 65-66.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Autodepreciação

“Em mãos competentes, a autodepreciação é uma boa ferramenta.

Ao se ridicularizar deliberadamente, ele provocou risos e ganhou simpatia e confiança.

O ego vem à tona de muitas maneiras que podem ser imperceptíveis para um orador habituado a ser o centro das atenções:

*Citar nomes famosos para chamar a atenção.

*Contar casos que parecem sob medida para a pessoa se exibir.

*Vangloriar-se de proezas, sejam elas suas ou da sua empresa.

*Centrar a palestra mais em você do que numa ideia que o público possa aproveitar.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 64.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Demonstrar Vulnerabilidade

Uma das melhores maneiras de desarmar uma plateia é revelar primeiros própria vulnerabilidade.

Pela mesma lógica, você pode usar o nervosismo a seu favor. O público percebe seu estado de imediato e- longe de sentir menosprezo, como poderia ser seu receio, faz o contrário começa a torcer por você. (…) aconselhamos os palestrantes que parecem nervosos a simplesmente se prontificarem a admitir o fato caso seja necessário.

(…)

Mostrar vulnerabilidade é uma das ferramentas mais poderosas que um orador pode manejar. Mas, como tudo o que é poderoso, ela deve ser usada com cuidado.

(…) não revele coisas ainda não resolvidas: “Precisamos nos apossar de nossa história para sermos capazes de dividi-la com outras pessoas como se fosse uma dádiva. Uma história só está pronta para ser revelada quando a cura e o crescimento de seu personagem já não dependam da reação da plateia.”

Há força na vulnerabilidade autêntica, mas não na revelação excessiva.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 58-60.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Gratuidade Fraterna

Diário Espiritual, 22 de novembro de 2021.

Sonhei que era perseguido e cercado por bandidos numa zona de guerra cuja atmosfera lembrava os países em conflito no Oriente Médio. Eu precisei matar para me defender. Ao fugir, roubei uma Honda HRV branca. Saía do vilarejo e em poucos minutos estava numa auto estrada cuja paisagem era de pinheiros. Mais a frente, percebo as inconsequências da fuga e dos meus atos e me entrego numa prisão. A agonia toma conta do meu coração, diante de um horizonte onde poderia estar privado da presença do meu filho e da Juliana. Doía muito, ao mesmo tempo que me organizava e tentava me arranjar no novo ambiente. Estava na fila para obter o cartão com os créditos através dos quais subsistiria na prisão quando minha amiga Elaine Pinheiro intervém e me retira daquele lugar dizendo: “Fica tranquilo que temos experiência com esses casos. Daremos um jeito. Uma pessoa como você não pode ficar detido aqui”.

Acordei 5:30am e fui correr com esses pensamentos e sentimentos. Fui tomado pelo sentir e pelo choro tão peculiares à reminiscências iniciáticas colhidas em processo onírico. Louvei e agradeci ao TODO e a Jesus, meu mestre, que a todos os caminhos conhece. “Se me assento ou me levanto, antes que hajam em mim palavras, Ele conhece meus pensamentos”. O Senhor sabe tudo de mim. Agradeci por poder viver a necessidade, por experimentar e precisar da fraternidade de tantas pessoas que ao longo da minha vida me resgataram das autodefesas dos meus complexos e me libertaram das prisões de mim mesmo, todas consequências dos meus atos. Como é bom precisar. Como é bom pisar este lugar vulnerável onde somos socorridos pelo amor. Não é possível experimentar profundamente o amor sem experimentar a vulnerabilidade e a gratuidade. No Trono de Graça se assenta aquEle cujo amor não temos ideia de cálculo ou retribuição. Um amor que não se cansa de amar e contribuir sem esperar retribuição direta. Ele provoca a gratuidade que pode reverberar em nossa sociedade, através de nós. A Fraternidade é o amor que não espera nada em troca senão o prazer por contribuir pelo enriquecimento da vida de todas as pessoas ao nosso redor. Eis a verdadeira revolução!

“Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus”
(Lc 6, 20)