“Uma regra importante na aplicação da imaginação ativa é evitar o uso de pessoas conhecidas enquanto personagens deste tipo de prática. Em outras palavras, não é aconselhável realizar a imaginação ativa com alguém que se conhece, como um amigo, colega ou ente querido. Isso pode ter efeitos imprevistos. Utilizar a imaginação ativa dessa maneira seria um uso indevido, tentando influenciar outras pessoas por meio de uma “intervenção mágica desconhecida por elas. Essa prática viola os limites éticos e comportamentais em relação aos outros. Se por acaso uma pessoa conhecida surgir durante o exercício da imaginação ativa, é recomendável encontrar uma figura substituta para ela, que sirva como um representante de uma figura interior que se assemelhe a esta. Por exemplo, se o sr. Z, que acredito ser desagradável, aparecer em minha imaginação ativa, reconheço sua presença e procuro encontrar um personagem imaginário semelhante que represente aquelas mesmas qualidades sombrias. Dessa maneira, posso prosseguir e dialogar com essa representação.”
STEIN, Murray. Os quatro pilares da psicanálise junguiana: Individuação – Relacionamento analítico – Sonhos – Imaginação ativa – Uma introdução concisa. Ed. Cultrix, 2023.
Pilar 4
Precauções