Anima: O elemento femino

“Se o sonhador for um homem, irá descobrir a personificação feminina do seu inconsciente; e caso seja uma mulher, será uma personificação masculina. Muitas vezes esse segundo personagem simbólico aparece por detrás da sombra, trazendo novos e diferentes problemas. Jung chamou as formas masculina e feminina, respectivamente, de animus e anima. Anima é a personificação de todas as tendências psicológicas femininas na psique do homem.

(…) Atualmente, a maioria dos médiuns é constituiída de mulheres; ainda se crê que elas sejam mais receptivas ao irracional do que os homens.”

Nas suas manifestações individuais, o caráter da anima de um homem é, em geral, determinado por sua mãe. Se o homem sente que a mãe teve sobre ele uma influência negativa, sua anima vai expressar-se, muitas vezes, de maneira irritada, depressiva, incerta, insegura e suscetível. (No entanto, se ele for capaz de dominar essas investidas de cunho negativo, elas poderão, ao contrário, servir para fortalecer-lhe a masculinidade.) No interior da alma desse tipo de homem a figura negativa da mãe-anima repetirá, incessantemente, o mesmo tema: “Não sou nada. Nada tem sentido. Com todas as outras é diferente, mas comigo… Nada me dá prazer.”

 

JUNG, Carl Gustav. O Homem e seus símbolos. Ed. Harper Collins, 2016, Pág 234-236.

III O processo de individuação

M.-L. Von Franz

Gostei e vejo sentido em compartlhar essa ideiA

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