A Voz de Deus é Silêncio

“As sensações afluindo através dos nervos sensoriais mantêm a mente repleta de miríades de ruidosos pensamentos, de modo que toda a atenção se volta aos sentidos. A voz de Deus, porém, é o silêncio. Somente quando cessam os pensamentos inquietos é que se pode ouvir a voz de Deus comunicando-se no silêncio da intuição. Este é o meio de expressão de Deus. No silêncio do devoto cessa o silêncio de Deus. Para o devoto cuja consciência está interiormente unida a Deus, uma resposta audível da parte Dele é desnecessária. Pensamentos intuitivos e visões verdadeiras constituem a voz de Deus. Eles não resultam de estimulação sensorial, mas de combinar o silêncio do devoto com a voz silenciosa de Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 546.

Capítulo 28: O Pai-Noso: Jesus ensina seus seguidores a orar – O Sermão da Montanha, parte III.

Retribuir o Ódio com o Amor

“Os mortais comportam-se como mortais quando retribuem na mesma medida em que recebem; mas expressam sua inata divindade quando, a partir da pura magnanimidade de sua alma, retribuem o ódio com o amor e o mal com o bem.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 533.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Medida da Manifestação Divina

“Embora a luz da misericórdia divina brilhe do mesmo modo sobre bons e maus, e a chuva de Seus benéficos poderes se derrame similarmente sobre justos e injustos, isso não significa que os bons e os maus sejam capazes de refletir em igual medida a infinita graça de Deus. O carvão não pode refletir a mesma quantidade de luz solar que o diamante. De maneira semelhante, as mentalidades obscuras não refletem Deus assim como o fazem as mentalidades virtuosas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 532.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Jogo de Forças Entre o Bem e o Mal

“Muito mais do que apenas um nobre ideal, o princípio do amor é, na verdade, a própria manifestação de Deus em Sua criação. O universo é preservado por um jogo de forças entre o bem e o mal. O efeito do mal, ou ilusão, é dividir, obscurecer e criar desarmonia. O amor é o poder de atração do Espírito que une e harmoniza.

(…)

Perceber Deus igualmente nos amigos e inimigos é um testemunho da própria realização espiritual.

(…)

Não é necessário conviver com os inimigos. Muitas vezes é preferível amá-los à distância, a menos que, mediante gestos de bondade no relacionamento, nosso amor possa efetuar uma transformação na quelas pessoas.

(…)

As ações falam mais alto do que as palavras. Foi por isso que Jesus disse: “Fazei bem aos que vos odeiam“.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 528-530.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Assisência aos Necessitados

“Se, como resultado de algumas boas ações, uma pessoa foi suficientemente afortunada a ponto de se qualificar para receber um generoso empréstimo de Deus na forma de dinheiro, propriedades e posses, ela deveria assumir o nobre ideal de ajudar outros filhos de Deus, prestando-lhes uma pródiga assistência.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 527.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Consciência dos Limites

“É melhor não emprestar de modo nenhum do que descontrolar-se e ser ofensivo quando o devedor é incapaz de restituir o que deve. Um conselho prático seria o de emprestar somente aquilo de que se possa prescindir e esquecer o assunto. Pessoas conscienciosas honrarão o que devem, quando e como lhes seja possível; e pessoas inescrupulosas não saldarão seu débito mesmo que tenham condições de fazê-lo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 526.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Ilusão da Posse

“Uma compaixão prática para com aqueles que passam necessidade dissipa as trevas da separação entre as almas e é a luz que nos permite ver todos os corações unidos pelo elo dourado singular do amor divino. Deus palpita em todos os corações, sofrendo naqueles que padecem e regozijando-Se nos que estão sadios.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 526.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Contemplar Deus Corpo do Outro

” A pessoa espiritual contempla Deus não apenas em seu próprio corpo, mas também no corpo dos demais. (…) Tudo o que uma pessoa de natureza divina faça por alguém, ela sente que por meio de tal ação está desapegadamente fazendo algo por si mesma em outro corpo – assim como se troca o anel de um dedo para outro.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 525.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Vencer o Mal com o Amor

(…) uma advertência para dissuadir criminosos potenciais, fazendo com que o castigo fosse equivalente ao crime.

As leis espirituais são eternamente verdadeiras, mas sua aplicação – registrada nos critérios que governam uma sociedade – pode requerer, em diferentes regiões e épocas, adaptações maiores ou menores de acordo com a natureza do ambiente em que são decretadas.

(…)

(…) não resistir ao mal com os métodos do mal. Jesus aconselha o homem a vencer o mal com a virtude infinitamente poderosa do perdão e do amor.

(…)

O ódio aumenta com o ódio, assim como o fogo aumenta com o fogo; mas, tal como o fogo é extinto pela água, também a ira é subjugada pela benevolência.

(…)

O ideal de não fazer retaliações não justifica submeter-se passiva mente ao erro nem à aprovação tácita do mal. Oferecer a outra face não visa fazer com que a pessoa se torne mental ou moralmente fraca, nem sugere suportar um relacionamento pessoal abusivo ou violento, mas sim instilar a força do autocontrole alcançada pela superação do impulso de agir sob a influência de um sentimento de vingança. Retaliar é um reflexo fácil, mas é preciso ter grande força mental para não revidar o golpe. Somente uma pessoa com forte caráter espiritual e elevados princípios pode resistir ao mal com a virtude.

(…)

A pessoa que se aperfeiçoou na prática da não-violência não permite a ninguém roubar-lhe a paz interior.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 523-524.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Mente Escravizada

“Cristo utilizou uma metáfora dramática para enfatizar que, se a mente está escravizada por desejos que surgem de qualquer percepção sensorial (“olho”) ou ação sensorial (“mão”), a imagem divina da alma no interior do homem é profanada, levando-o a esquecer Deus. Nada nesta vida, não importa quão agradável seja, tem algum valor nem produz felicidade duradoura se a pessoa permanece ignorante de Deus. Sem conhecê-Lo, a vida se converte num “inferno”de insegurança, com desastres imprevisíveis e dolorosos problemas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 519.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.