Caminho Para a Vida Eterna

“Assim como um grande clarão dispersa as trevas, também as declarações espantosas, mas simples, de Jesus revelavam os fundamentos das leis de Deus. “Ama teu próximo; torna-te criança; faze aos outros o que queres que te façam; abandona as glórias e os tentações do mundo; busca o Reino dos Céus dentro de ti; ergue teus pensamentos a Deus em oração o comunhão”, e outras regras facilmente compreendidas, constituíam o verdadeiro Caminho para a Vida Eterna.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 193.

Santíssima Trindade

“Vejamos, por exemplo, a doutrina da “Santíssima Trindade”. Ela é encarada pelos fundamentalistas como um dos mais sagrados elementos cristãos originais. Mas somente no século XII é que os padres da Igreja, no Concílio de Latrão, discutiram a formação, a invenção da Trindade mais ou menos na sua forma atual, adotaram-na e proclamaram-na elemento fundamental!”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 188.

Projeção Física

“Ele lhes explicara não só como o pensamento podia projetar-se a um ponto distante e tornar-se visível, mas também como cada um deles podia chamar o eu interior de um ser distante e trazê-lo à sua presença, ou de tal modo entrar em harmonia com o eu distante que gradualmente ele se tornaria não só visível por aquele que o chamasse, mas, até, palpável.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 181.

Materialização

“O que ressuma do registro deste acontecimento é que o eu espiritual que apareceu no meio deles cresceu em substância ou em qualidade visível diante de seus olhos como se uma nuvem mística se tornasse gradualmente mais densa e mais definida e tomasse afinal a forma objetiva de um corpo físico.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 180.

O Termo Mistério

“(…) quando o termo mistério é usado no Novo Testamento e nas Escrituras e textos sagrados do Seu tempo e tempos posteriores, não se refere a algo estranho e incompreensível, mas a uma revelação secreta, a algo que, embora uma grande verdade, foi ocultado e ainda é passível de compreensão somente pelos iniciados, pelos preparados e qualificados, e que talvez tenham sido remidos, purificados e tocados pelo Espírito Santo para receber as joias das verdades especiais.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 174-175.

O Homem Como Ser Duplo

“O código moral proposto por Jesus, objetivava, de modo muito sutil, introduzir a ideia de que o homem era um ser duplo, e não um simples corpo, com posto de elementos terrenos, com uma alma espiritual aprisionada dentro dele.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 162.

Código Moral

” (…) Em primeiro lugar, Jesus diferencia Seu código de moralidade deixando claro aos Seus discípulos e alunos secretos que a moralidade consistia num dever para com Deus, e não um dever para com a comunidade. (…) a moralidade era um dever para com Deus, porque através dela se forma o elo entre o eu interior de um homem e seu Deus, e que o verdadeiro código moral não era um mero sistema público. Afirmava sempre que o código moral não tinha por finalidade o princípio de cooperação com o seu semelhante, ou ajudar seu irmão mundano, mas a salvação da sua própria alma.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 161.

Extremas Expressões da Alma

“Acreditava-se também que a realização de milagres e a cura dos doentes eram expressões da alma dos que haviam desenvolvido elevado grau de harmonia espiritual, de verdadeiros mensageiros de Deus. Mas muita gente supunha que quando grupos se reuniam em sessões espirituais ou sob o encanto produzido pela tensão e esforço do espírito, o estado extático em que caíam com mais facilidade se revelava por murmúrios e resmungos das estranhas línguas da alma ou do controle peculiar pela alma dos movimentos do corpo. Por esta razão, muitos cultos e seitas surgiram e se desenvolveram entre os povos pagãos, e mesmo entre os judeus. Há muitos registros de reuniões em que extremas expressões da alma constituíam o ritualismo do ofício religioso. E, por estranho que pareça, tais seitas e cultos ainda existem.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 159.

Pano de Linho

“(…) Sabe-se que ele, um homem rico, possuía um grande túmulo esculpido numa rocha e que este túmulo, “onde nenhum corpo humano ainda fora depositado”, estava localizado num jardim, também pertencente a José, “próximo do local da Crucificação. Não se pode, porém, ignorar o simbolismo aqui contido. O túmulo – onde ninguém ainda fora depositado numa grande rocha, num jardim, era mais que um túmulo comum. Há muitos séculos, as escolas de mistérios vêm usando esses túmulos onde os corpos dos seus grandes líderes são depositados apenas para serem ressuscitados. O túmulo onde Jesus foi depositado por José era parcialmente reservado à escola secreta. (…) José e seu amigo Nicodemos “envolveram o corpo de Jesus num pano de linho [sabendo] que Jesus se ergueria do túmulo”.

De passagem, talvez seja interessante notar que este mesmo José de Arimatéia foi mandado para a Grã-Bretanha pelo Apóstolo S. Filipe, por volta do ano 63, e instalou-se em Glastonbury, como consta dos registros históricos tradicionais, com alguns outros discípulos da escola secreta. Ali, ele deu curso à missão especial de que o incumbiu Jesus, missão que representava o lançamento das bases dos ensinamentos e práticas das doutrinas secretas.

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 149-150.