“A maior parte das mulheres está sujeita, de tempos em tempos, a sonhar com a própria vida e perder-se num círculo de especulações nebulosas, mas se se consegue tocar a realidade ganha-se uma perspectiva nova e fora dessas fantasias. Uma das formas de fazer isso é escrever o que se está fantasiando; possibilitando que a fantasia se expresse, a pessoa deixa de identificar-se com ela. Isto tem o efeito de reduzir as fantasias alimentadas pelo animus e deixar de estar à sua mercê. Quando a pessoa se confronta com seus próprios pensamentos, colocando preto no branco, pode distinguir o que é meramente opinião e o que é válido; fazer isso significa aumentar a força interior.”
FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2022, pág.220.
7. Sombra, anima e animus nos contos de fada