Excesso de animus

“Esta é uma forma de pensar por extremos: “Se não posso casar com um deus, então eu caso com um mendigo qualquer”. Ao mesmo tempo persiste um orgulho ilimitado que se nutre de uma vida imaginária secreta, na qual ela sonha de maneira apaixonada com fama e glória imensas. Humilhação e arrogância se entrelaçam.

(…)Quanto mais a mulher for possuída pelo animus, mais ela se sente estranha diante dos homens e mais dolorosos são seus esforços para estabelecer um bom contato afetivo. 

(…)

Observar através da fresta da porta é interpretado no I Ching como sendo uma perspectiva muito estreita e muito subjetiva. Limitada por isso, a pessoa é incapaz de ver o que realmente tem.”

FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2022, pág.209-210.

7. Sombra, anima e animus nos contos de fada

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