O Dilema do Cavaleiro

“Nos períodos em que não havia muito o que fazer, ele tinha o terrível hábito de resgatar donzelas, mesmo quando elas não queriam ser resgatadas. Por isso, embora muitas damas lhe fossem gratas, outras tantas estavam furiosas com ele. Isso, no entanto, ele aceitava filosoficamente. Afinal de contas, não se pode agradar a todos.

Com o passar do tempo, o cavaleiro tornou-se tão enamorado de sua armadura que começou a usá-la para jantar e muitas vezes para dormir. Algum tempo depois, ele nem mais se importava em tirá-la. Pouco a pouco, sua família se esqueceu de sua aparência sem a armadura.

Ao pensar nisso, percebeu que a armadura realmente o impedia mesmo de sentir muita coisa, e ele a usava havia tanto tempo que tinha esquecido como era a vida sem ela.

Com uma voz clara e lírica, Bolsalegre cantou: — Problemas nunca me deixam balançando. São oportunidades que estão chegando.

Estamos todos presos em algum tipo de armadura. Apenas mais fácil de encontrar é a sua.

Dias, semanas ou anos, nunca se sabe ao certo. Quando o discípulo estiver pronto, o mestre estará por perto.

— Quando da armadura você se livrar, a dor dos outros também sentirá.”

FISHER, Robert. O cavaleiro preso na armadura. Ed. Record, 2020, Local: 70-196.

O Dilema do Cavaleiro

Gostei e vejo sentido em compartlhar essa ideiA

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