Aconteceu-me na manhã de 7 de abril de 2025 uma experiência curiosa. Pouco antes de iniciar a gravação das aulas do Estudo Aberto de Alquimia, decidi ouvir a música SATURN, de Sleeping at last para tranqulizar a mente e sintonizar com o clima do conteúdo que tinha que gravar. Fui, de instante, sequestrado pela melodia e senti em meu corpo como se estivesse em uma sessão das mesas girantes de outrora. Uma primeira frase de Olívia pairou em meu campo de visão interior acompanhada de uma emoção sem qualquer possíbilidade de contingência. Dirigi-me mentalmente à ela, dizendo: “Só um momento, minha senhora, que vou apanhar papel e caneta na outra sala”. E assim fiz. Retornei e reiniciei a música; de súbito a continuidade do sequestro.
Escrevi a primeira frase e percebi uma pausa no diálogo, como se em um chat ou aplicativo de mensagens instantâneas, ela aguardasse a minha vez de falar. Assim, fiz o travessão e escrevi o que pensava dizer, dela obtendo a resposta. Depois referenciou outros amigos comunicantes. Entre cada um deles, sentia o impulso de realizar com a caneta, o movimento circular seguido da leminiscata, como costuma ocorrer com as comunicações via prancheta. Assim se deu o diálogo registrado abaixo.
Olívia:
– Como é bom vê-lo de volta meu querido! Estamos todos aqui, animados e felizes, por vê-lo ressurgir desta grande caverna.
(pausa na caneta)
Juliano:
– As vezes, eu acho que vocês esperam demais de mim!
Olívia:
– Certamente esperamos o que você mesmo nos fez esperar. Fomos todos semeados pelo desafio e projeto que a sua vida nos inspirou. Sabemos que jornada não é o mesmo que mapa; sabemos do turbilhão da vida, pois já o experimentams e voltaremos a experimentar, mas é o movimento entre as polaridades a fonte da energia que renova e vivifica. Em vão é toda filosofia cristalizada em um dos extremos: perde sua vida, movimento e energia.
– Saulo quer lhe dar uma palavrinha…
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Saulo Gomes:
– Companheiro, minha palavra é fraternal, aliás, é paternal. Nós nutrimos a mesma paixão pela verdade, pelo carácter e pelo bem. Eu de saída e você de chegada, nas poucas ocasiões em que cruzamos, tive a oportunidade de te enriquecer e ser pelo amigo enriquecido. O “magrão” está na ativa companheiro. Daqui também posso mexer uns pauzinhos para fazer a coisa propagar como antigamente. Tem só um pouco mais de paciência. Vai com suavidade meu filho, que a coisa vai tomar uma proporção diferente. Forja teu espírito no significado dos teus atos e entenda que as sementes que lançamos o vento leva quanto e onde quiser. Sejamos poetas que semeiam com paixão as sementes da palvra que recebemos do Verbo, e o próprio Verbo as fará brotar onde ele entender que seja melhor. Confia no que este velho amigo te diz: nunca te deixamos só! Vamos para Luta! Abraços com muito amor à você, sua esposa, filhinho e companheiros.
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Olívia:
– Querido, ainda Joseph deseja lhe oferecer uma palavrinha quanto à viagem desta semana.
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Joseph Lindemberg:
– Prezado amigo! Me candidatei à tarefa de acompanhar vocês em terras européias. Como sua memória confirma, foi lá que fui atraído ao projeto. Na Inglaterra, Robin e Sandra fazem preparativos com as egrégoras locais. Na Suíça, eu mesmo organizei alguns arranjos com velhos conhecidos. Desfrute da sincronicidade, do repouso merecido e da expansão dos repertórios. Fortaleça os laços deste casal, unido não ao acaso, e que tantos séculos procuraram um pelo outro. No seu retorno, procure encontrar Prof. Euvaldo para uma conversa amiga. Os ciclos hão de se plenificar ainda mais.
Um abraço grande!
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Olívia:
– Ao trabalho meu jovem!
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Nota: Enviei os estranhos símbolos que surgiram ao final da mensagem de Joseph para o Prof. Euvaldo. Pela meção feita, me pareceu que à ele eram direcionados. Noutrora foram de valia e curiosa sincronicidade para as teorias que tem construído. Ele disse que me retornaria a cerca dos símbolos em breve.
