“(…)Sobre Jesus as pessoas diziam: “Mas este é Osíris! Este é o nosso Dionísio! Nós conhecemos o Deus sofredor e dilacerado há muito tempo”. E eles estavam parcialmente certos, pois o que viam era o mesmo modelo arquetípico geral. Mas os outros também estavam certos quando insistiam que agora esta era uma nova consciência cultural sob uma forma nova e específica.
(…)Mas a hipótese da disposição arquetípica da psique humana simplifica muitas dessas questões, e torna-se desnecessário que nos percamos em brigas por causa dos mitos religiosos. As diferentes versões são elaborações diferentes de várias formas do arquétipo. Pode-se dizer que onde quer que se constele um conteúdo arquetípico de importância vital, ele tende a se tornar o símbolo central de uma nova religião.”
FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2022, pág. 48.
2.Contos de fada, mitos e outras histórias arquetípicas