“A sabedoria divina e a atitude interior de Jesus permaneceram imperturbáveis mesmo em seu caminho para a crucificação. Ele aceitou o sofrimento sabendo que não se devia a nenhuma transgressão sua, mas que ele estava se martirizando pela causa da verdade. Em contrapartida ao sacrifício temporariamente doloroso de seu corpo, ele receberia a bem-aventurança absoluta e eterna por haver cumprido a missão que Deus lhe havia confiado.
Desse modo, Jesus não se acovardou com autopiedade, mas sim advertiu as mulheres que choravam por ele de que deviam sentir pena de si mesmas. Suas palavras não demonstravam falta de gratidão às piedosas mulheres que se lamentavam por ele; ao contrário, comovido com essa atitude de compaixão, ele as aconselhou a tomar medidas de reforma e reparação espiritual a fim de modificar o curso dos males iminentes que as aguardavam no futuro.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 397.
Capítulo 74: A crucificação.