Também eu quero ser imerso

“Também eu quero ser imerso, ó pai. Se primeiramente não odiares o teu corpo, ó filho, não podes amar a ti mesmo, tendo, porém, amado a ti mesmo, terás conhecimento, e tendo conhecimento, também participarás da ciência. O que queres dizer com essas coisas, ó pai? – Pois é impossível, ó filho, vir a ser de ambas as coisas, das mortais e das divinas.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 149.

Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.

Lilellus IV

O desejo de saber

“Essa mudança de atitude indica algo bastante preciso: quem não se contenta com as crenças ou opiniões preestabelecidas, quem percebe contradições e incompatibilidades en­tre elas, quem procura compreender o que elas são e por que são problemáticas está expri­mindo um desejo, o desejo de saber. E é exatamente isso o que, na origem, a palavra filosofia significa, pois, em grego, philosophía quer dizer “amor à sabedoria.”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 20.

Introdução: Para que filosofia?

Momentos de crise

Aula Magna

 

Tinha um amor enorme

“Tinha um amor enorme até pelos vermes, por ter lido sobre o Salvador: Sou um verme e não um homem. Recolhia-os por isso no caminho e os colocava em lugar seguro, para não serem pisados pelos que passavam.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 1146.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 29- Seu amor pelo Criador em todas as criaturas.

Sua pureza de coração

“(…) segurança que tinha para falar era resultado de sua pureza de coração, pois, mesmo sem se preparar, falava coisas admiráveis, que ninguém jamais tinha ouvido.

Se, diante do povo reunido, não se lembrava do que tinha preparado e não sabia falar de outra coisa, confessava candidamente que tinha preparado muitas coisas e não estava conseguindo lembrar nada. De repente, enchia-se de tanta eloquência que deixava admirados os ouvintes.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 1048-1049.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 27- Clareza e firmeza do pensamento de São Francisco.

Purgatório, um crescendo de amor

“O purgatório é, pois, um crescendo de amor e dor que conduz ao céu, à felicidade perfeita. 6. ― Há nas almas do purgatório um gozo imenso, parecido ao do céu, e uma dor imensa, semelhante ao do inferno; e um não impede o outro.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 691.

S´íntese da Doutrina de Santa Catarina

Expressão do amor de Deus

“Verdade é que o amor de Deus, que redunda na alma, segundo entendo, lhe dá um gozo tão grande que não se pode expressar; mas este contentamento, ao menos às almas que estão no purgatório, no lhes retira sua porção de pena. E é aquele amor, que está como retardado, o que causa essa pena; uma pena que é tanto mais cruel quanto é mais perfeito o amor de que Deus a faz capaz. Assim pois, gozam as almas do purgatório de um contento grandíssimo, e sofrem ao mesmo tempo uma grandíssima pena; e uma coisa não impede a outra.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 538

Capítulo I – Tratado do Purgatório

Ao mesmo tempo, grande gozo e grande dor

Do gostar e do amar

“Ele a pensa a partir da perspectiva do gostar e do amar:

“Aceitar uma “coisa” ou uma “pessoa” em sua essência significa: amá-la: gostar dela. Esse gostar significa, pensado originariamente: presentear a essência. Tal gostar é a verdadeira essência da capacidade que não apenas faz isso ou aquilo, mas que faz com que algo “se apresente” mostrando sua origem; ou seja, que deixa com que algo seja.”

Ao gostar, a capacidade libera uma coisa ou uma pessoa em sua essência.”

Nota:

Amor como renuncia das minhas vontades sobre o outro. Abro espaço para que ele seja.

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 686.

Da ação ao ser

O Amor por Maria Madalena

“Os antagonistas de ambos os lados recorreram à técnica polêmica de escrever literatura originária, comprovadamente, da época dos apóstulos e de professar as concepções dos apóstolos originais sobre o assunto. Como observamos antes, o Evangelho de Filipe fala da rivalidade entre os discípulos homens e Maria Madalena, nele descrita como a companheira mais íntima de Jesus e o símbolo da Sabedoria divina:

(…) e a companheira [do Salvador é] Maria Madalena. [Mas Cristo a amava] mais que a [todos] os discípulos e  costumava beijá-la [com frequência] na [boca]. O restante [dos discípulos ficava ofendido com isso (…)] Eles lhe disseram: “Por que você a ama mais que a todos nós?” O Salvador respondeu e disse: “Porque eu não amo vocês mais do que [eu a amo]?”.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 71-72.

Capítulo: 3- Deus Pai / Deus Mãe.

Deus é Amor

Assim, o método supremo para que o homem possa livrar-se da necessidade de colher os resultados de suas ações errôneas do passado consiste em abandonar sua condição de ser humano, convertendo-se em filho divino. As más ações de uma alma identificada com o corpo (isto é, como o ego) terão de ser punidas de acordo com a lei do karma; mas se a alma, por meio da meditação extática, libertar-se totalmente de sua identificação com o corpo e se perceber como a pura imagem do Espírito, ela não estará mais sujeita a punição por quaisquer erros que tenha cometido em sua condição humana.

Suponhamos que o poderoso monarca de uma nação se disfarce e vá até uma taverna de seu reino, embriagando-se a ponto de esquecer sua estatura, e dê início a uma violenta briga com um dos clientes. Os taberneiros o levam até o juiz, o qual havia sido indicado para o cargo pelo próprio rei. Quando o juiz está prestes a pronunciar a sentença, o monarca recupera suas faculdades, retira o disfarce e diz: “Eu sou o rei que o nomeou para o cargo de juiz e tenho poder para lançá-lo na prisão. Como você se atreve a condenar-me?” Similarmente, a alma soberana e sempre perfeita, enquanto identificada com o corpo, pode agir mal e ser condenada pelo juiz do karma; mas, quando identifica sua consciência com Deus – o Criador do juiz cármico -, então essa alma régia não está mais sujeita ao julgamento relativo às suas negligências do passado.

(…)

O amor por Deus – a entrega a Deus – destrói no homem o karma da ignorância. O amor puro – o amor divino – remove as barreiras que se interpõem entre o homem e seu Criador. A mulher pecadora que “muito amou” foi transformada pelo toque santificante desse amor.

(…)

Deus é amor. Ainda que a consciência externa esteja iludida ou sob a influência do mal, toda alma é um sagrado receptáculo pleno desse divino amor.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 99-100.

Capítulo 35: O Perdão dos Pecados.

Programas Sociais e Políticos Itópicos

“Programas sociais e políticos utópicos trarão poucos benefícios duradouros até que a humanidade aprenda a eterna ciência por meio da qual os seguidores de qualquer religião po dem conhecer Deus na unidade da comunhão da alma com o Espírito.

(…)

Ame o Amor Único que Se oculta por trás de todos os Seus atraentes disfarces.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 514.

Capítulo 53: A observância dos dois maiores mandamentos.