Filhote de lebre

“Numa ocasião em que estava morando no povoado de Greccio, um irmão foi levar-lhe um filhote de lebre que caíra vivo numa armadilha. O santo ficou comovido quando o viu e disse: “Irmã lebre, vem cá. Como é que isso foi acontecer?” O irmão que a segurava soltou-a e ela correu para o santo, encontrando nele o lugar mais seguro, sem que ninguém a obrigasse, e descansou em seu regaço. Depois que tinha descansado um pouquinho, o santo pai, acariciando-a maternalmente, soltou-a para que voltasse livre para o mato. Mas, todas as vezes que era posta no chão, ela voltava para as mãos do santo, até que este mandou que os irmãos a levassem para o bosque ali perto. Coisa parecida aconteceu com um coelho, animal muito pouco doméstico, na ilha do lago de Perusa.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 897.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 21- Pregação aos pássaros e obediência das criaturas.

Irmãs andorinhas

“Uma vez, chegando ao povoado de Alviano para pregar a palavra de Deus, subiu a um lugar mais alto para poder ser visto por todos e começou a pedir silêncio. Estando todos calados e esperando com respeito, uma porção de andorinhas, que tinham ninho naquele lugar, faziam uma algazarra e muito ruído. Como não podia ser ouvido pelas pessoas, São Francisco dirigiu-se aos passarinhos dizendo: “Minhas irmãs andorinhas, já está na hora de eu lhes falar também, porque até agora vocês já disseram o suficiente. Ouçam a palavra de Deus e fiquem quietas e caladas até o fim do sermão do Senhor”. Para grande espanto e admiração de todos os presentes, os passarinhos logo se aquietaram e não saíram de seus lugares até que a pregação acabou.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 887.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 21- Pregação aos pássaros e obediência das criaturas.

Licença para voar

“Entre muitas outras coisas, disse-lhes o seguinte: Passarinhos, meus irmãos, vocês devem sempre louvar o seu Criador e ama-lo, porque lhes deu penas para vestir, asas para voar e tudo que vocês precisam. Deus lhes deu um bom lugar entre as suas criaturas e lhes permitiu morar na limpidez do ar, pois embora vocês não semeiem nem colham, não precisam se preocupar porque Ele protege e guarda vocês”. Quando os passarinhos ouviram isso, conforme ele mesmo e seus companheiros contaram depois, fizeram uma festa à sua maneira, começando a espichar o pescoço, a abrir as asas e a olhar para ele. Ele ia e voltava pelo meio deles roçando a túnica por suas cabeças e corpos. Depois abençoou-os e, fazendo o sinal da cruz, deu-lhes licença para voar.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 875.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 21- Pregação aos pássaros e obediência das criaturas.

O santo pai Francisco

“(…) o santo pai Francisco percorria o vale de Espoleto. Chegando perto de Bevagna, encontrou uma multidão enorme de pássaros de todas as espécies, como pombas, gralhas e outras que vulgarmente chamam de corvos. Quando os viu, o servo de Deus Francisco, que era homem de grande fervor e tinha um afeto muito grande mesmo pelas criaturas inferiores e irracionais, correu alegremente para eles, deixando os companheiros no caminho. Aproximou-se e vendo que o esperavam sem medo, cumprimentou-os como era seu costume. Mas ficou muito admirado porque as aves não fugiram como fazem sempre e, cheio de alegria, pediu humildemente que ouvissem a palavra de Deus.

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 614.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 21- Pregação aos pássaros e obediência das criaturas.

Acumulo de Karmas

“(…) todas as coisas foram criadas pelo comando do Espírito Santo – a Força Cósmica Vibratória; o Verbo, Om ou Amém. Imanente no Espírito Santo encontra-se o reflexo consciente da Divindade, a Inteligência Crística, pela qual esse Poder Vibratório Cósmico é guiado a fim de desenvolver todas as manifestações do bem no mundo.

(…)

Aqueles que são extremamente maus e continuam sendo atraídos aos mais profundos abismos, distantes de Deus, destinam-se carmicamente, após a morte, a esferas astrais obscuras de horripilantes conflitos e horrores demoníacos – ou, em raros casos, reencarnam-se na Terra para uma vida em alguma forma animal apropriada para a expressão das maldades pelas quais optaram. Uma vez que os animais não possuem livre-arbítrio, sendo guiados primariamente pelo instinto, eles não acumulam karma com suas ações; portanto, essa involução temporária de uma alma degradada consome parte de seu mau karma sem gerar novos pecados.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 122-123.

Capítulo 36: Que significa a blasfêmia contra o Espírito Santo?

Retomando a Sintonia

Diário Espiritual de 09 de novembro de 2018

Retomando hoje o ritmo de sintonia após uma semana conturbada. A desarmonia que me permiti experimentar na última quinta desorganizou minha agenda de predisposições. Valha-nos Deus! Quão frágil é nossa força vontade!

[…]

“A marcha não é perfeita meu filho. Nos contrastes do que intentamos, repousa a providência divina, que não se cansa de nos atrair para o nosso verdadeiro propósito e vocação. A disciplina na busca de si mesmo e seu caminho é essencial, é verdade. Mas é preciso também entender que todos lutamos, nos planos espirituais da Terra, para nos tornar pessoas melhores, mais fielmente harmonizadas com o caminho de Jesus.

Retornar a estrada pavimentada é sempre um alívio. Nos sentimos no lugar onde devemos estar, ganhando velocidade e rendimento, poupando o veículo de desgastes desnecessários.”

 

[…]

“Assim como o Rancho dos Gnomos, diversas organizações despertam todos os dias para a necessidade de harmonia com as nações animais e vegetais que coabitam o orbe terrestre. Ajudem esses projetos a crescerem e se tornarem uma cultura humana. Nós estamos por trás de todo este movimento global, pois mesmo os nossos irmãos menores terão lugar e função essenciais na Nova Terra.”

Shellyanna

 

 

Visita ao Rancho dos Gnomos

Diário Espiritual de 08 de setembro de 2018

Visita ao Rancho dos Gnomos para gravar.

Forte presença e percepção da Shellyanna. Ela me explica porque mudou meu nickname de Unidade Ação para Unidade Sonho (Você perguntou isso para ela não foi? – me indaga a Mônica)
Presença dela é marcada com uma sensação como que um aspirador de pó atrás na orelha esquerda.
Percebo em meio às entrevistas que ela quer falar no vídeo em prol dos animais. Mônica confirma na sequência.
Percebo também, que o acontecido da última segunda (3/09) tinha interferência direta dela.

Ao final da sua mensagem, ela se volta para mim e diz: “Hoje você transbordou o meu coração de alegria, gratidão!” E me abraça, em lágrimas… antes de se despedir com o habitual “Saudações”.

Visito a cela do Tupã e canto em línguas para ele. Ele dorme…