
A “natalidade” como obrigação
“A “natalidade”, como obrigação à ação, emaranha-nos no tempo. Só a inatividade nos liberta, ou nos redime, do tempo. Quando festejamos o aniversário, não é

“A “natalidade”, como obrigação à ação, emaranha-nos no tempo. Só a inatividade nos liberta, ou nos redime, do tempo. Quando festejamos o aniversário, não é

“A festividade liberta a existência humana da estreiteza do propósito e da ação, das amarras da finalidade e da utilidade.” HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou

“Originalmente, obras de arte são monumentos do tempo de celebração. São testemunhos de momentos supremos e bem-aventurados de uma cultura. Originalmente, só havia obras de

“O tempo de celebração é um tempo pleno, em contraposição ao tempo de trabalho, como tempo vazio, que deve ser simplesmente preenchido, que se move

“Tanto a festa quanto a celebração tem uma origem religiosa. A palavra latina feriae significa as ações próprias do culto religioso de um determinado tempo.

“Hoje vivemos numa época desprovida de festividade, numa época sem celebração. O que é uma festa? Já a especificidade linguística nos dá uma indicação sobre

“Por apenas três dias foi permitido a nós, que ressuscitamos dentre os mortos, celebrar a Páscoa do Senhor em Jerusalém com nossos parentes que vivem

“Do que foi dito, depreende-se que, quando a Grande Fraternidade Branca do Egito escreveu em seus registros que o dia e a hora do solstício

“O fato de ser o dia 25 de dezembro festejado em muitas partes como uma data associada ao nascimento do Sol, ao aniversário Cósmico de

“Algumas tradições mais antigas da Igreja Cristã definiram o dia 20 de maio como a data correta, enquanto alguns dos Santos Padres insistiam em que