Salvação

“(…) Mas os profetas não explicaram qual seria a natureza dessa “salvação”.

O seu Evangelho, como um “Código Moral dos costumes e das regras da vida angélica, proporciona a “salvação” do espírito do homem, libertando-o dos grilhões do instinto animal e das ilusões da vida material. (…) os redimidos ou “salvos” dos seus próprios pecados também ficam livres da emigração compulsória para um planeta inferior.

(…)

A Terra, planeta de educação primária a se mover entre bilhões de outros planetas mais evoluídos, jamais poderia justificar a derrogação das leis do Universo Moral, no sentido de o próprio Deus tomar a forma humana para “salvar” a humanidade terrícola, ainda dominada pela cupidez, sensualidade, avareza, ciúme e orgulho. Isso seria tão absurdo, como se convocar um sábio da categoria de Einstein para ensinar os rudimentos da aritmética aos alunos primários.

(…) A revelação espiritual não se faz de chofre; ela é gradativa e prodigalizada conforme o entendimento e o progresso mental dos homens. (…) Jesus, finalmente, sintetizou todos os conhecimentos cultuados pelos seus precursores, e até por aqueles que vieram depois dele. O seu Evangelho, portanto, é uma sumula de regras e de leis do “Código Espiritual” estatuído pelo Alto, com a finalidade de promover o homem à sua definitiva cidadania angélica.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 17-19.

O Homem Como Ser Duplo

“O código moral proposto por Jesus, objetivava, de modo muito sutil, introduzir a ideia de que o homem era um ser duplo, e não um simples corpo, com posto de elementos terrenos, com uma alma espiritual aprisionada dentro dele.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 162.

Código Moral

” (…) Em primeiro lugar, Jesus diferencia Seu código de moralidade deixando claro aos Seus discípulos e alunos secretos que a moralidade consistia num dever para com Deus, e não um dever para com a comunidade. (…) a moralidade era um dever para com Deus, porque através dela se forma o elo entre o eu interior de um homem e seu Deus, e que o verdadeiro código moral não era um mero sistema público. Afirmava sempre que o código moral não tinha por finalidade o princípio de cooperação com o seu semelhante, ou ajudar seu irmão mundano, mas a salvação da sua própria alma.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 161.