A Doutrina do Amor

“(…) o sangue dos cristãos era a seiva da vida lançada às divinas sementes do Cordeiro, e os seus sacrifícios foram bem os reflexos da amorosa vibração do ensinamento do Cristo, atravessando os séculos da Terra para ser compreendido e praticado nos milênios do porvir.”

(…) Doutrina cristã, todavia, encontrara nas perseguições os seus melhores recursos de propaganda e de expansão.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 123.

A Responsabilidade Por Suas Obras

“A vinda do Cristo ao cenáculo obscuro do planeta, trazendo a mensagem luminosa da verdade e do amor, assinalara o período da maioridade espiritual da humanidade. Essa maioridade implicava direitos que, por sua vez, se fariam acompanhar do agravo de responsabilidades e deveres para a solução de grandes problemas educativos do coração.”

(…)

“(…) não fora em vão que recomendara o crescimento do trigo e do joio nas mesmas leiras, somente a Ele competindo a separação, na época da ceifa. A limitada liberdade de ação dos indivíduos e das coletividades é integralmente
respeitada. Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 119 -121.

Influência de João Batista

“Ele aceitou a morte para não violentar a vida e preservar sua doutrina de Amor e de Paz. Justo e inocente, não condenou os pecadores, virtuoso e bom perdoou incondicionalmente, vivendo só em função da eterna máxima de que “Só o Amor salva o homem!”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 300.

 

Amor Sem Recompensas

“Eis por que Jesus, o Modelo divino, enviado por Ele à Terra para clarear-nos a senda, em cada passo de seu ministério tomou o amor ao Pai por inspiração de toda a vida, amando sem a preocupação de ser amado e auxiliando sem qualquer ideia de recompensa.

Descendo à esfera dos homens por amor, humilhando-se por amor, ajudando e sofrendo por amor, passa no mundo, de sentimento erguido ao Pai excelso, refletindo-lhe a Vontade sábia e misericordiosa. E, para que a vida e o pensamento de todos nós lhe retratem as pegadas de luz, legou-nos, em nome de Deus, a sua fórmula inesquecível: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 124.

Amor de Jesus sem Dogmas

(…) Por esse motivo, o Governo oculto do Planeta deliberou que a mediunidade fosse trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo. É assim que Jesus nos reaparece, agora, não como fundador de ritos e fronteiras dogmáticas, mas sim em sua verdadeira feição de Redentor da Alma Humana. Instrumento de Deus por excelência, Ele se utilizou da mediunidade para acender a luz da sua Doutrina de Amor. Restaurando enfermos e pacificando aflitos, em muitas ocasiões esteve em contacto com os chamados mortos, alguns dos quais não eram senão almas sofredoras a vampirizarem obsidiados de diversos matizes. E, além de surgir em colóquio com Moisés materializado no Tabor, Ele mesmo é o grande ressuscitado, legando aos homens o sepulcro vazio e acompanhando os discípulos com acendrado amor, para que lhe continuassem o apostolado de bênçãos.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 18.