Experiências Infinitas

“A natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de Biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos genes, porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir.”

(…)

“(…) estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 30.

Gnosticismo

“(…) o pensamento de qualquer conexão entre os ensinamentos de Jesus e a Índia torna-se menos extravagante não apenas pelos pergaminhos das cavernas de Qumran (os chamados pergaminhos do Mar Morto), mas especialmente pelo novo achado de muitos livros cristãos gnósticos (em Nag Hammadi) no Egito. (…) A primeira parte (e várias outras partes) do Evangelho de João -‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (…)’ – é puro gnosticismo. O misticismo gnóstico chegara aos judeus, vindo do Oriente, da India, Pérsia e Babilônia; o gnosticismo tinha atraído os judeus durante o cativeiro deles na Babilônia, e eles o trouxeram consigo no retorno à sua terra.

“Para que não subestimemos o gnosticismo pelo fato de seus termos, símbolos e vocabulário diferirem muito dos nossos, deve-se esclarecer que o gnosticismo representou o cristianismo egípcio durante os duzentos anos em que os líderes da nova fé elaboraram sua teologia. Ele foi gradualmente banido pelo cristianismo católico ortodoxo, e seus livros foram queimados. Do mesmo modo, o essenismo era a forma original do cristianismo palestino. (…) Em Qumran e em Chenoboskion [Nag Hammadi], ficaram escondidas durante séculos as grandes bibliotecas dessas formas primitivas do cristianismo, que agora, de modo tão súbito e dramático, nos foram restituídas. O essenismo e o gnosticismo eram muito semelhantes: se restar dúvida, leia-se o Evangelho canônico de João, especialmente o primeiro capítulo, onde se encontram o essenismo e o gnosticismo, mesclados e sublimados no cristianismo que nos é mais familiar. ”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 95.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Viagem de Jesus à Índia

Roerich escreve: “Sempre há os que adoram negar desdenhosamente quando algo difícil entra na sua consciência (…) [Mas de que modo poderia uma invenção recente penetrar consciência de todo o Oriente?”

Roerich observa: “As pessoas dessas localidades nada sabem da publicação de um livro (isto é, o livro de Notovitch), mas conhecem a história e falam de Issa com profunda reverência”.

(…)Conforme os manuscritos tibetanos, não foi muito depois disso que Jesus deixou sua casa a fim de evitar os planos para seu noivado, à medida que alcançava a maturidade – o que correspondia aos 13 anos de idade para um menino israelita daquela época. 

“Issa ausentou-se secretamente da casa de seu pai; deixou Jerusalém e, numa caravana de mercadores, viajou para o Sindh, com o objetivo de aperfeiçoar-se no conhecimento da Palavra de Deus e no estudo das leis dos grandes budas.”

Nota: “Com base na arqueologia, na fotografia por satélite, na metalurgia e na matemática antiga, fica agora claro que existiu uma grande civilização – talvez uma eminente civilização espiritual – antes do surgimento do Egito, da Suméria e do Vale do Indo. A sede desse mundo antigo era a região localizada entre o Indo e o Ganges – a terra dos arianos védicos.”

(…) citando o ilustre cientista e explorador Barão Alexander Von Humboldt, fundador do estudo sistemático das antigas culturas da América, que estava convicto da origem asiática das avançadas civilizações pré-colombianas do Novo Mundo: “Se os idiomas fornecem apenas frágil evidência de uma antiga comunicação entre os dois mundos, sua comunicação é plenamente comprovada pelas cosmogonias, os monumentos, os caracteres hieroglíficos e as instituições dos povos da América e da Asia.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 92-94.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Diferença Entre os Essênios

“A Confraria dos Essênios teve o seu inicio no ano 150 a. C., no tempo dos Macabeus. Era uma espécie de associação moral e religiosa, lembrando algo das cooperativas agrícolas modernas, que além dos cuidados da indústria, do comércio ou da lavoura, devota-se à assistência social e à educação de seus componentes. Assim nasceram pequenas sociedades ou agremiações nas povoações da Judéia, que mais tarde estenderam seus ramos até a Fenícia, Índia e ao Egito.

(…)

(…) depois que os Essênios se consolidaram nessa forma associativa benfeitora, de segurança econômica e aprimoramento moral, naturalmente nasceu-lhes a ideia de uma instituição esotérica, a fim de se cultuar os valores do espírito imortal. (…) a dignidade, os objetivos superiores e o desinteresse dos Essênios, visando exclusivamente ao Bem, atraíram a atenção do Alto e em breve eram alvo da presença de entidades de boa estirpe espiritual, que passaram a orientá-los para seu maior progresso espiritual. Como a Confraria dos Essênios era uma verdadeira ressurreição da velha “Fraternidade dos Profetas”, fundada por Samuel, o Alto permitiu encarnações de alguns profetas tão tradicionais do Velho Testamento, em sua comunidade. Em breve, o padrão espiritual dos Essênios elevou-se ante a presença de espíritos de excelente estirpe sideral.

(…)

Aliás, o capítulo 7 de Mateus, em seus 29 versículos, é quase um resumo dos estatutos dos Essênios, elaborado para graduar as diversas fases da iniciação dos neófitos nos santuários maiores.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 289-293.

 

Jesus e os Velhos Ensinamentos

“(…) O certo é que a humanidade sempre foi visitada por Espíritos orientadores, assim que ela se revelava sensível e capaz de sentir-lhes as mensagens, embora ainda se mostrasse incapacitada para compreendê-los na profundeza espiritual do seu sentido. O Alto sempre transmitiu para a Terra, antes de Jesus, a mesma fórmula de esclarecimentos e de libertação espiritual dos homens. Assim, os conceitos predicados pelo Divino Amigo, recomendando-nos o “amai-vos uns aos outros” e “fazei aos outros o que quereis que vos façam”, já haviam sido ensinados anteriormente na Lemúria, na Atlântida, na Caldéia, na Fenicia, no Egito, na Índia e na Grécia, através de missionários como Numu, Antúlio, Anfion, Rama, Hermes, Krishna, Buda, Confúcio, Zoroastro, Orfeu, Sócrates, Pitágoras e outros, enquanto, modernamente, essa mesma mensagem de Amor aos homens foi apregoada por instrutores como Ramakrishna, Maharishi, Gandhi e Kardec!

(…)

A simplicidade e a pureza iniciática do Cristianismo petrificaram-se outra vez sob as práticas litúrgicas modernas, que além de exaustivas e infantis, sufocam a figura do Mestre numa fantasia circense. Quando o crente vibra e sente a essência íntima dos ensinamentos libertadores de Jesus, ele já se mostra exausto da longa caminhada entre símbolos, dogmas e mistérios religiosos (…).”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 240-241.

 

A Descida Milenária

“Quando Moisés terminou sua missão combativa, e por vezes até cruel, no seu compromisso de codificar a ideia de um Deus único entre o povo hebreu retirado do Egito, Jesus então estabeleceu os planos para a sua descida messiânica à Terra, a fim de reajustar os ensinamentos dos seus predecessores. O profeta Isaías, tocado pela graça do Senhor e pressentindo essa “descida vibratória” do Mestre Cristão, então anuncia o seguinte: “Já um pequenino se acha nascido para nós, e um filho foi dado a nós, e o nome com que se apelidará será Deus forte, Pai do futuro século, Príncipe de Paz. O seu império se estenderá cada vez mais e a Paz não terá fim” (Isaías, 9:5,6) (…) “E tu, Belém, tu és pequenina entre os milhares de Judá, mas de ti é que há de sair aquele que há de reinar em Israel, e cuja geração é desde o principio, desde os dias da eternidade (Miquéias, 5:1).”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 43.

Símbolos, Parábolas e Alegorias

“Mas, tão rútila a Luz que trazia em si, que aos treze anos da idade espantou os dou tores do Seu país. Assim é que verificou Ele que a única maneira segura de preservar as verdades e de transmiti-las aos dignos e ocultá-las aos egoístas e indignos era através de símbolos e de parábolas e alegorias.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 80.

Busca Revelada

“(…) Nos séculos que precederam à Sua vinda, houve, no Egito, Índia, Pérsia e outros setores do Oriente Próximo, escolas e movimentos secretos dedicados à perpetuação de sabedoria revelada. (…) Havia também, em cada um desses países, uma ou mais organizações secretas formadas de livres pensadores, filósofos, místicos iluminados e religiosos que buscavam a verdade sobre os mistérios da vida e preferiam as revelações espirituais e cósmicas que lhes vinham como uma bênção de Deus e uma dádiva para a Humanidade, e, pouco a pouco, abandonaram as antigas tradições, superstições e crenças mitológicas dos seus ancestrais. Portanto, em todas as terras houve, durante séculos, luta entre os que buscavam a verdade revelada e os protetores das formas mais antigas e falsas de religião.

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 41-42.

A Nuvem

“Ao analisarmos rigorosamente estes três relatos, notamos que a afirmação de que a nuvem O envolveu e “O encobriu de seus olhos” tem um significado espiritual que todos os estudantes de misticismo podem compreender. No trabalho dos mestres do Tibete, do Egito e da Índia, atualmente, e também no trabalho dos Mestres da Fraternidade no mundo ocidental, a formação de nuvens ou névoas pode ser invocada do invisível e envolver uma pessoa impedindo que seja vista, e esta é uma demonstração feita frequentemente para comprovar a operação de muitas leis Cósmicas e espirituais.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 262.

A Verdadeira História da Crucificação

“A verdadeira história da crucificação está registrada em vários escritos antigos (…) Os principais e mais completos relatos da história estão em três manuscritos de diferentes escribas, preservados em mosteiros do Tibete, do Egito e da Índia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 223.