Este é Jesus, o Cristo!

“José foi levado ao pátio externo da Esfinge e O vestiram de púrpura para a cerimônia preliminar realizada à meia noite. Terminada esta cerimônia, Ele foi escoltado pelas passagens subterrâneas secretas até a sala de recepção sob Pirâmide. Após a realização de outra cerimônia nesse local começou a sublime cerimônia de Sua elevação ao mais alto pináculo da iniciação, Isto foi feito levando-se José a caminhar por várias rampas aos diferentes níveis no interior da Pirâmide, havendo uma câmara em cada um. Quando os participantes chegaram à mais elevada dessas câmaras, praticamente no centro da estrutura, foi celebrada a cerimônia final. No decorrer da mesma, o diadema real foi colocado na cabeça de José, para indicar que Ele não mais era um Neófito, nem mesmo um igual entre os Mestres da Fraternidade, mas o maior dentre eles. Por mais de uma hora decorreu a cerimônia, culminando em um período de silêncio e meditação, com José ajoelhado diante do altar. Então uma grande luz se fez na câmara, que até então só estava iluminada por velas e três tochas. Uma pomba branca desceu na luz e pousou na cabeça de José; o Hierofante se pôs de pé e várias sinetas começaram a soar nas câmaras inferiores, anunciando ao mundo o grande acontecimento. Uma figura etérea que apareceu atrás do Hierofante como um ser angélico ordenou a José que se levantasse e proclamou: “Este é Jesus, o Cristo; levanta-te!” E todos os que se achavam na câmara responderam em uníssono: “Amém.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 191-192.

Passagem Secreta

“Talvez surpreenda os leitores a informação de que, em tempos antigos, nos tempos de que estamos tratando neste volume, a entrada para as principais salas de cerimônia não era qualquer portal existente na própria Pirâmide, mas sim uma passagem secreta construída entre as duas imensas patas da Esfinge. As patas repousam sobre uma base alta, um muro que forma dois lados de um pátio em frente à Esfinge, em cujo centro se erguia um altar. Por trás do altar, do qual ainda restam algumas ruínas, logo abaixo do peito da grande escultura, ficava a entrada secreta, bem guardada e que só podia ser aberta pela operação de certos dispositivos secretos conhecidos por poucas pessoas, a qual levava a longas passagens subterrâneas, sob as areias e sob as fundações da Pirâmide, para a grande sala de recepção muito abaixo da superfície.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 191.