As esperanças de aperfeiçoamento

“As esperanças de aperfeiçoamento, em vez de convergir para grandes somas nos cofres do governo, procuram o troco nos bolsos dos contribuintes.”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 558.

Capítulo 1 | Emancipação

As casualidades e a sorte cambiantes da crítica

O que foi separado não pode ser colado

“O que foi separado não pode ser colado novamente. Abandonai toda esperança de totalidade, tanto futura como passada, vós que entrais no mundo da modernidade fluida.”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 414-393.

Capítulo 1 | Emancipação

As bençãos mistas da liberdade

Tente Outra Vez!

“Você é hoje aquilo que fez no passado.”

(…)

“(…) recuse-se a alimentar a consciência de derrota. Sempre tente mais uma vez, não importa quantas vezes já tenha fracassado.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 75-83.

A Batalha Humana

O aspecto humano de Jesus não desmerece sua grandeza; ao contrário, o enaltece perante os olhos humanos. Além disso, infunde nos corações frágeis a esperança de que, por meio do exercício pleno da força de vontade sobre o corpo e suas tentações, o homem pode vencer a carne e, tal como Jesus, elevar-se desde a condição humana até o plano divino.

(…) Nesse caso, as palavras de Jesus “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” teriam sido hipocrisia ou encenação absurda. Se Jesus fosse Deus, como poderia sentir-se separado Dele mesmo?

Um Jesus verdadeiramente humano e divino que se debate contra as torturas e as tentações da carne, e que por força do poder da alma alcance a vitória sobre elas e a herança da vida eterna, é uma grande fonte de inspiração e de confiança para os frágeis seres humanos sujeitos a severas tentações.

(…) Seria fácil para um deus imortal, dotado de um corpo mas não afetado por ele, desempenhar um papel de sofrimento, perdão e crucificação; porém é extraordinariamente difícil para um simples ser humano vencer o ódio dos demais com o amor e aceitar e suportar que crucifiquem seu corpo injustificadamente.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 406-407.

Capítulo 74: A crucificação.

Provas Terrestres

“Notando-a mais senhora de si, embora o sofrimento lhe transfigurasse o rosto, falou-lhe com extremado carinho:

– Minha irmã, recomponha-se. Você orou, pedindo assistência espiritual, e aqui estamos, trazendo-lhe solidariedade. Reanime-se! Não perca a esperança!

– Esperança? – clamou a pobre criatura em lágrimas. – Fui traída, miseravelmente traída…

E o entendimento, entre os dois, prosseguiu comovente e expressivo.

– Traída por quem?

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.

Materialização

“Ah! que horrível criatura uma adversária qual essa, que se imiscui em nossa existência à maneira da víbora traiçoeira! Se eu pudesse haveria de esmagá-la com os meus pés, mas hoje guardo uma fé religiosa, que me forra o coração contra a violência…

À medida, porém, que Anésia monologava intimamente em termos de revide, a imagem projetada de longe abeirava-se dela com maior intensidade, como que a corporificar-se no ambiente para infundir-lhe mais amplo mal-estar.

A mulher que empolgava o espírito de Jovino ali surgia agora visivelmente materializada aos nossos olhos.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 19.

Para que a Prece?

“Dona Anésia reajustou a copa e a cozinha, operando em silêncio, enquanto o marido se esparramava numa poltrona, devorando os jornais vespertinos. Reparando, todavia, que o esposo se levantara para sair, endereçou-lhe olhar inquieto e indagou, delicadamente:

– Poderemos, acaso, esperar hoje por você?

– Hoje? hoje?… – redarguiu o interlocutor, sem fixá-la.

E o diálogo prosseguiu, animadamente.

– Sim, um pouco mais tarde; faremos nossas preces em conjunto…

– Preces? para que isso?

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 19.

Merecimento pela Causa do Bem

“(…) Na cabeça, dentre os cabelos grisalhos, salientava-se pequeno funil de luz, à maneira de delicado adorno.”

(…) É um aparelho magnético ultra-sensível com que a médium vive em constante contacto com o responsável pela obra espiritual que por ela se realiza. Pelo tempo de atividade na Causa do Bem e pelos sacrifícios a que se consagrou, Ambrosina recebeu do Plano Superior um mandato de serviço mediúnico, merecendo, por isso, a responsabilidade de mais intima associação com o instrutor que lhe preside às tarefas. Havendo crescido em influência, viu-se assoberbada por solicitações de múltiplos matizes. Inspirando fé e esperança a quantos se lhe aproximam do sacerdócio de fraternidade e compreensão, é, naturalmente, assediada pelos mais desconcertantes apelos.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 16.

Tempestades de Luz e Conhecimento

Do mais alto céu, as nuvens precipitam-se em abençoadas gotas de esperança que prometem trazer vida nova ao solo ressequido que guarda em seu ventre as sementes da regeneração.

Assim é, pois, o potencial humano que acolhe as tempestades de luz e conhecimento típicas deste tempo.

Sede pois, aquilo que já o são, no mundo espiritual. Que a realidade espaço temporal não faça desvanecer em sua consciência a certeza de quem verdadeiramente são e podem ser.

Com meu beijo amigo ao coração,

Olivia

Esperança

“A esperança que acalento é a de que um esclarecimento realizado em termos de comparação possa contribuir para a causa, talvez não tão perdida, das forças que atuam, no mundo de hoje, em favor da unificação, não em nome de algum império político ou eclesiástico, mas com o objetivo de promover a mútua compreensão entre os seres humanos. Como nos dizem os Vedas: “A verdade é uma só, mas os sábios falam dela sob muitos nomes”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 12.