Tente Outra Vez!

“Você é hoje aquilo que fez no passado.”

(…)

“(…) recuse-se a alimentar a consciência de derrota. Sempre tente mais uma vez, não importa quantas vezes já tenha fracassado.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 75-83.

A Batalha Humana

O aspecto humano de Jesus não desmerece sua grandeza; ao contrário, o enaltece perante os olhos humanos. Além disso, infunde nos corações frágeis a esperança de que, por meio do exercício pleno da força de vontade sobre o corpo e suas tentações, o homem pode vencer a carne e, tal como Jesus, elevar-se desde a condição humana até o plano divino.

(…) Nesse caso, as palavras de Jesus “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” teriam sido hipocrisia ou encenação absurda. Se Jesus fosse Deus, como poderia sentir-se separado Dele mesmo?

Um Jesus verdadeiramente humano e divino que se debate contra as torturas e as tentações da carne, e que por força do poder da alma alcance a vitória sobre elas e a herança da vida eterna, é uma grande fonte de inspiração e de confiança para os frágeis seres humanos sujeitos a severas tentações.

(…) Seria fácil para um deus imortal, dotado de um corpo mas não afetado por ele, desempenhar um papel de sofrimento, perdão e crucificação; porém é extraordinariamente difícil para um simples ser humano vencer o ódio dos demais com o amor e aceitar e suportar que crucifiquem seu corpo injustificadamente.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 406-407.

Capítulo 74: A crucificação.

Provas Terrestres

“Notando-a mais senhora de si, embora o sofrimento lhe transfigurasse o rosto, falou-lhe com extremado carinho:

– Minha irmã, recomponha-se. Você orou, pedindo assistência espiritual, e aqui estamos, trazendo-lhe solidariedade. Reanime-se! Não perca a esperança!

– Esperança? – clamou a pobre criatura em lágrimas. – Fui traída, miseravelmente traída…

E o entendimento, entre os dois, prosseguiu comovente e expressivo.

– Traída por quem?

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.

Materialização

“Ah! que horrível criatura uma adversária qual essa, que se imiscui em nossa existência à maneira da víbora traiçoeira! Se eu pudesse haveria de esmagá-la com os meus pés, mas hoje guardo uma fé religiosa, que me forra o coração contra a violência…

À medida, porém, que Anésia monologava intimamente em termos de revide, a imagem projetada de longe abeirava-se dela com maior intensidade, como que a corporificar-se no ambiente para infundir-lhe mais amplo mal-estar.

A mulher que empolgava o espírito de Jovino ali surgia agora visivelmente materializada aos nossos olhos.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 19.

Para que a Prece?

“Dona Anésia reajustou a copa e a cozinha, operando em silêncio, enquanto o marido se esparramava numa poltrona, devorando os jornais vespertinos. Reparando, todavia, que o esposo se levantara para sair, endereçou-lhe olhar inquieto e indagou, delicadamente:

– Poderemos, acaso, esperar hoje por você?

– Hoje? hoje?… – redarguiu o interlocutor, sem fixá-la.

E o diálogo prosseguiu, animadamente.

– Sim, um pouco mais tarde; faremos nossas preces em conjunto…

– Preces? para que isso?

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 19.

Merecimento pela Causa do Bem

“(…) Na cabeça, dentre os cabelos grisalhos, salientava-se pequeno funil de luz, à maneira de delicado adorno.”

(…) É um aparelho magnético ultra-sensível com que a médium vive em constante contacto com o responsável pela obra espiritual que por ela se realiza. Pelo tempo de atividade na Causa do Bem e pelos sacrifícios a que se consagrou, Ambrosina recebeu do Plano Superior um mandato de serviço mediúnico, merecendo, por isso, a responsabilidade de mais intima associação com o instrutor que lhe preside às tarefas. Havendo crescido em influência, viu-se assoberbada por solicitações de múltiplos matizes. Inspirando fé e esperança a quantos se lhe aproximam do sacerdócio de fraternidade e compreensão, é, naturalmente, assediada pelos mais desconcertantes apelos.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 16.

Tempestades de Luz e Conhecimento

Do mais alto céu, as nuvens precipitam-se em abençoadas gotas de esperança que prometem trazer vida nova ao solo ressequido que guarda em seu ventre as sementes da regeneração.

Assim é, pois, o potencial humano que acolhe as tempestades de luz e conhecimento típicas deste tempo.

Sede pois, aquilo que já o são, no mundo espiritual. Que a realidade espaço temporal não faça desvanecer em sua consciência a certeza de quem verdadeiramente são e podem ser.

Com meu beijo amigo ao coração,

Olivia

Esperança

“A esperança que acalento é a de que um esclarecimento realizado em termos de comparação possa contribuir para a causa, talvez não tão perdida, das forças que atuam, no mundo de hoje, em favor da unificação, não em nome de algum império político ou eclesiástico, mas com o objetivo de promover a mútua compreensão entre os seres humanos. Como nos dizem os Vedas: “A verdade é uma só, mas os sábios falam dela sob muitos nomes”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 12.

A Aurora Está a Caminho.

Diário Espiritual de 03 de outubro de 2018

“Meu filho, guarda o ritmo da marcha com paciência e confiança. Estamos a bons passos no caminho. Tudo vai bem. Mas ainda será preciso segurar as pontas. São grossas as camadas de resistência mental que temos de atravessar para empreender o novo. Mas ele virá, como o Sol, que ninguém consegue impedir o nascer. A frieza da madrugada só reforça a certeza de que a aurora está a caminho. Descansa hoje. Jajá nos falamos!”

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