Resumo de Plano Astral

1) Entidades orientadoras que se encarregam do funcionamento de tudo que evolui no plano astral. Essas entidades psíquicas são homens superiores da humanidade antiga que progrediram por iniciativa própria (espíritos orientadores da cabala).

2) Fluidos especiais formados de uma substância análoga a eletricidade, mas dorada de propriedades psíquicas: a luz astral.

3) Diversos seres suscetíveis à influência da vontade humana que circulam tesses fluidos: os elementais, muitas vezes oriundos das ideias vitalizadas do homem.

4) Formas futuras prontas a se manifestar no plano físico, formas orundas do reflexo negativo das ideias criadoras do mundo divino. Essas formas estão além desses princípios, específicos do plano astral.

5) “Imagens astrais” de seres e coisas, reflexos negativos do plano físico.

6) Fluidos emanados da vontade humana ou do mundo divino que atuam sobre o astral.

7) Corpos astrais de seres carregados de materialidade (suicidas), de seres a caminho da evolução (elementares) e de entidades humanas que atravessam o astral a fim de encarnar (nascimento) ou após desencarnar (morte. Podemos encontrar também os corpos astrais de adeptos ou feiticeiros enquanto estão vivenciando o astral.

PAPUS
.Tratado elementar de ciências ocultas, Ed. Pensamento, 2022, Pág.243-244.

Capítulo 10

O prazer de matar

“Note-se que os povos primitivos ainda existentes na Terra, mais próximos do que nós do homem primordial, se comportam neste ponto de modo muito diferente ou se comportaram, enquanto não sofreram a influência da nossa cultura. O selvagem – australiano, bosquímane ou o habitante da Terra do Fogo não é nenhum assassino sem remorsos; quando regressa vencedor da luta não lhe é lícito pisar a sua aldeia nem tocar na sua mulher, antes de ter resgatado os seus homicídios guerreiros com penitências, por vezes, longas e penosas. Naturalmente, a explicação desta superstição é evidente; o selvagem teme ainda a vingança dos espíritos dos mortos. Mas os espíritos dos inimigos chacinados são apenas a expressão da sua má consciência por causa dos seus homicídios; por trás desta superstição oculta-se um fragmento de sensibilidade ética que nós, homens civilizados, perdemos.

Uma proibição tão forte só pode elevar-se contra um impulso igualmente poderoso. O que nenhuma alma humana deseja não precisa de ser proibido, exclui-se por si mesmo. A acentuação do mandamento «Não matarás!>> garante-nos justamente que descendemos de uma longuíssima série de gerações de assassinos, que tinham no sangue o prazer de matar, como talvez ainda nós próprios.”

FREUD, Sigmund. Porquê a Guerra? – Reflexões sobre o destino do mundo, Ed. Edições 70, 2019, pág. 46-47.

Considerações atuais sobre a guerra e a morte (1915)
“A nossa atitude diante da morte”