Mediador Entre o Plano Terrestre e o Plano Espiritual

“(…) O desenvolvimento mais amplo das faculdades medianímicas exige essa providência (laço de luz). Ouvindo e vendo, no quadro de vibrações que transcendem o campo sensório comum, Ambrosina não pode estar à mercê de todas as solicitações da esfera espiritual, sob pena de perder o seu equilíbrio. Quando o médium se evidencia no serviço do bem, pela boa-vontade, pelo estudo e pela compreensão das responsabilidades de que se encontra investido, recebe apoio mais imediato de amigo espiritual experiente e sábio, que passa a guiar-lhe a peregrinação na Terra, governando-lhe as forças. No caso presente, Gabriel é o perfeito controlador das energias de nossa amiga, que só estabelece contacto com o plano espiritual de conformidade com a supervisão dele. (…)”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 16.

Atraímos o que Pensamos

“(…) “Faculdades medianímicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. Onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca. Daí concluímos quanto à necessidade de vida nobre, a fim de atrairmos pensamentos que nos enobreçam.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 135-143.

Mediunidade é Sintonia

“Mediunidade é sintonia e filtragem. Cada espírito vive entre as forças com as quais se combina, transmitindo-as segundo as concepções que lhe caracterizam o modo de ser”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 105-113.

Formas de Manifestar a Mediunidade

“O rádio que pega tudo e o problema da “Sintonia”

“Há diferentes gêneros de mediunidade; contudo, importa reconhecer que cada espírito vive em determinado degrau de crescimento mental e, por isso, as equações do esforço mediúnico diferem de indivíduo para indivíduo, tanto quanto as interpretações da vida se modificam de alma para alma. As faculdades medianímicas poder ser idênticas em pessoas diversas; entretanto, cada pessoa tem a sua maneira particular de empregá-las. Um modelo, em muitas ocasiões, é o mesmo para grande assembleia de pintores, todavia, cada artista fixá-lo-á na tela ao seu modo.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 105-113.

Estudo da Personalidade

“Não podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas sem o estudo da personalidade

“(…)Tanto quanto nós, ainda não possui plena quitação com o passado. Somos vasta região de combatentes em vias de vencer os inimigos que nos povoam a fortaleza íntima ou mundo de nós mesmos, inimigos simbolizados em nossos velhos hábitos de convívio com a natureza inferior, a nos colocarem em sintonia com os habitantes da sombras, evidentemente perigosos ao nosso equilíbrio.”

“(…) Ainda não chegamos a vitória suprema sobre nós mesmos. Achamo-nos na condição do solo terrestre, que não prescinde do arado protetor ou da enxada prestimosa afim de produzir.

Nossas realizações espirituais do presente são pequeninas restas de claridade sobre as pirâmides de sombra do nosso passado. É imprescindível muita cautela com a sementeiras do bem para que a ventania do mal não as arraste. É por isso que a tarefa mediúnica, examinada como instrumentação para obra das inteligências superiores, não é tão fácil de ser conduzida a bom termo…”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 27-34.