“Não podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas sem o estudo da personalidade”
“(…)Tanto quanto nós, ainda não possui plena quitação com o passado. Somos vasta região de combatentes em vias de vencer os inimigos que nos povoam a fortaleza íntima ou mundo de nós mesmos, inimigos simbolizados em nossos velhos hábitos de convívio com a natureza inferior, a nos colocarem em sintonia com os habitantes da sombras, evidentemente perigosos ao nosso equilíbrio.”
“(…) Ainda não chegamos a vitória suprema sobre nós mesmos. Achamo-nos na condição do solo terrestre, que não prescinde do arado protetor ou da enxada prestimosa afim de produzir.
“Nossas realizações espirituais do presente são pequeninas restas de claridade sobre as pirâmides de sombra do nosso passado. É imprescindível muita cautela com a sementeiras do bem para que a ventania do mal não as arraste. É por isso que a tarefa mediúnica, examinada como instrumentação para obra das inteligências superiores, não é tão fácil de ser conduzida a bom termo…”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 27-34.