“(…)Não percebem que os milagres das imagens são milagres do homem e das multidões que as adoram.
(…)a magia é divina porque afasta o adepto de qualquer forma de misticismo e faz dele o centro de um campo magnético de amor, cuja radiância elimina o mal, aniquila a dor e dispersa o sofrimento.
Quando este centro concentra seu foco, é criado o terapeuta. É a radiância do amor que cura, e isto é um remédio que não podemos encontrar à venda em nenhuma farmácia e que não pode ser manufaturado ou destilado em nenhum laboratório industrial.
(…) porque os antigos foram os primeiros a emergir após os desastres da época, quando as raças atingiram seu apogeu e foram destruídas por terem violado sua própria sabedoria.
Por isso eu quis tentar um experimento terapêutico – e convido os discípulos da Arte a seguirem o exemplo que dei, um modesto exemplo sem nenhuma crença mística.
O novo experimento ensinará mais que mil volumes.
Vamos atribuir a nós mesmos o objetivo de curar aqueles que vêm até nós, sem desejar que saibam o que fizemos e muito menos que nos agradeçam. Vamos amá-los e ter a sabedoria necessária para não desejar o impossível. Vamos dar a eles uma palavra de conforto e, com nosso amor, fazer brotar dentro deles aquela força compensadora que age na natureza humana como restauradora do equilíbrio vital.”
KREMMERZ, Giuliano. Introdução à ciência hermética: O caminho iniciático para a magia natural e divina. Editora Pensamento, 2022, Pág.37-38.
Para os discípulos da Grande Arte