Explique!

“Uma imagem vale mais do que mil palavras (mas precisamos de palavras para expressar esse conceito). Muitas vezes, as melhores explicações surgem quando palavras e imagens atuam em conjunto. A mente é um sistema integrado.

(…)

Tom Rielly:

Se alguém fala e exibe slides, formam-se duas correntes cognitivas que fluem em paralelo. (…) Nessas circunstâncias, o cérebro do ouvinte precisa decidir se vai se concentrar nas palavras do orador, nos slides ou nas duas coisas, e em geral a decisão é involuntária. Por isso, o orador tem de determinar para onde vai a atenção e evitar que a alta carga cognitiva exigida por um slide se choque com o que ele diz.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 112-113.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Recursos Visuais.

 

Revele!

“O motivo mais óbvio para o uso de recursos visuais é simplesmente mostrar algo difícil de descrever em palavras.

O segredo está em expor o contexto, preparar o público e então… BUM! Deixar o recurso visual fazer sua mágica.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 112.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Recursos Visuais.

 

Foto do Sudário de Turim | Imagens

Figura: 13-4

“Foto tirada do Sudário de Turim, visão frontal e em tamanho natural, antes de o negativo ser revelado. Compare com a Figura 13-5. (Cortesia de Gene Hoyas.)”

Figura: 13-5

“Foto do Sudário de Turim, visão frontal, como aparece no negativo. Compare com a Figura 13-4. Observe que há uma inversão do claro e do escuro, semelhante a uma imagem fotográfica. (Cortesia de Gene Hoyas.)”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 262-263.

Suspensão Experimental na Cruz | Imagens

Figura: 6-25

“Suspensão experimental na cruz. Posição típica de suspensão. O voluntário é constantemente monitorado durante o procedimento.”

Figura: 6-26

“Suspensão experimental na cruz, com arqueamento. A posição arqueada era tipicamente assumida para aliviar a tensão nos ombros e para estender as pernas a fim de aliviar as cãibras.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 128-129.

 

Técnicas Investigativas Aplicadas ao Sudário

“Além disso, as imagens corpo-apenas estão presentes somente na superfície externa das fibras do Sudário, com uma penetração de apenas duas ou três fibrilas. A escuridão da imagem do corpo parece ser determinada pelo número de fibrilas em uma unidade de área; quanto mais fibrilas, mais escura ela é.

ESTUDOS FÍSICOS E QUÍMICOS

Numerosas técnicas de investigações físicas e químicas têm sido aplicadas ao Sudário nos últimos 26 anos, começando em 1978, logo após o exame do Sudário feito pelos membros do Projeto de Pesquisa do Sadino de Turim (STURP). Os integrantes do STURP testaram todos os pigmentos e técnicas que se sabe terem sido usados antes de 1532, aquecendo-os no linho acima da temperatura de carbonização. Essas técnicas de investigações físicas e químicas incluíram microscopia (de luz, de polarização, de fase, fluorescente, estéreo, petrográfica, de varredura, eletrônica); análise imunoquímica; análise química enzimática: análise de sorologia; análise têxtil; testes microquímicos; espectroscopia Raman a laser com microssonda; espectroscopia de massa; espectroscopia ótica e de infravermelho; análise de raios X por energia dispersiva, difração de raios X; espectroscopia FTIR (Espectroscopia no Infravermelho Transformada de Fourier); análise com microssonda eletrônica; análise de imagem com computador VP-8; estudos com computador; espectrometria de pirólise de massa e outros. Em 1981, o STURP publicou um relatório final com algumas das seguintes conclusões oficiais:

1) Não havia pigmentos, pinturas, corantes ou manchas nas fibrilas.

2) Testes de imagem por meio de raios X, fluorescência e microquímica nas fibrilas concluíram que a imagem não poderia ter sido pintada.

3) O realce de imagem por computador mostrou que informações tridimensionais estão codificadas na imagem.

4) A avaliação microquímica indicou que não havia condimentos ou óleos, nem agentes bioquímicos produzidos pelo corpo em vida ou após a morte.

5) Houve um contato direto do corpo com o Sudário que explica as marcas de açoite e o sangue.

6) Os melhores esforços do STURP foram incapazes de providenciar uma explicação adequada para a imagem, que fosse cientificamente satisfatória sob os pontos de vista físico, químico, biológico e médica.

7) Experiências físicas e químicas com linho antigo fracassaram em reproduzir adequadamente o fenômeno criado Sudário.

8) O consenso científico é de que a imagem foi produzida por algo que resultou em oxidação, desidratação e conjugação da estrutura dos polissacarídeos das micro fibrilas do próprio linho.

9) Embora mudanças similares possam ocorrer com o ácido sulfúrico ou o calor, não existem métodos físicos conhecidos que possam ser responsáveis pela totalidade da imagem.

10) A resposta para a questão de como a imagem foi produzida ou o que a produziu é um mistério.

11) A imagem do Sudário é a de um ser humano real, um homem que foi açoitado e crucificado, e não o produto de um artista.

12) As manchas de sangue no Sudário são compostas de hemoglobina e obteve-se resultado positivo quanto à presença de soroalbumina.

Em 1984, um exame completo das várias manchas e imagens no Sudário foi publicado em Archaeological Chemistry III, por Jumper, Adler, Jackson, Pellicori, Heller e Druzik, em que relataram o seguinte:

1) As fibrilas nas áreas de imagem corpo-apenas foram determinadas como sendo amarelas. Essa imagem é visível somente porque as fibrilas superficiais são mais amareladas do que nas áreas de não imagem.

2) A causa da cor amarelada na área da imagem corpo-apenas é compatível com o efeito de envelhecimento devido à alteração das micro fibrilas da estrutura de celulose do linho causada por oxidação, desidratação e a conjugação de uma longa cadeia de moléculas de açúcar que as micro fibrilas. O cromóforo (grupo químico responsável pela cor) parece conter algum tipo de grupo carbonílico conjugado. Quando o linho envelhece, ele vai se tornando amarelado a uma taxa baixa em razão da decomposição. causou um envelhecimento acelerado ou um efeito de decomposição avançada na imagem corpo-apenas se esta for comparada com as áreas de não-imagem que a circundam. As áreas mais coloridas da imagem corpo-apenas apenas refletem a presença de mais fibras por área de superfície.

3) Experiências realizadas por Pellicori para acelerar o envelhecimento processo de decomposição por meio de aquecimento controlado, com ou sem a aplicação de substâncias como suor, azeite de oliva, etc. linhos resultaram na reprodução da mesma coloração amarelada e características espectrais iguais às observadas no Sudário. A aplicação de calor aparentemente acelera o processo de decomposição. Em outras palavras, o que poderia ter normalmente se desenvolvido durante um período relativamente longo é acelerado pelo calor em uma questão de horas.

4) A cor das fibrilas foi sujeita a restes de solubilidade com toda a gama de solventes orgânicos e foi descoberto que essa cor não pode ser extraída. Fortes ácidos ou bases não afetaram a cor.

5) Como a maior parte dos corantes orgânicos é afetada pelas altas temperaturas, se um corante orgânico criou a imagem, deveria haver alguma mudança nas cores das bordas das marcas de queimadura, resultantes do incêndio de Chambéry.

6) As áreas da imagem corpo-apenas não fluorescem sob luz ultravioleta, mas as áreas de queimadura sim, na parte das fibras escuras. Isso foi determinado devido à formação de produtos es de pirólise com combustão em uma atmosfera de oxigênio reduzida. Rogers acredita que a razão por que não vemos fluorescência nas áreas de imagem se deva ao fato de a cor da imagem agir como um filtro ótico e absorver muito fortemente na luz ultravioleta.

7) Testes microquímicos, espectroscopia com sonda Raman a laser e espectroscopia de massa falharam em revelar evidencia de materiais adicionados nas fibrilas da imagem corpo-apenas.

8) Não existe evidência de qualquer aderência entre as fibrilas das áreas de imagem corpo-apenas. Além disso, os testes para proteína nas fibrilas dessas áreas resultaram negativos, abaixo de um milésimo de miligrama, utilizando-se testes de sensibilidade, incluindo o método de fluorescamina, digestão de proteases e o teste de negro de amido. O teste de negro de amido, contudo, se usado isoladamente e sem controle como McCrone fez, pode levar a resultados enganosos, porque pode macular celulose oxidada.

9) As imagens de sangue eram claramente sangue e provavelmente de origem humana, não havendo a presença de nada mais que pudesse ser suspeito. Não havia evidência de realce artístico de uma imagem de sangue preexistente ou de que as imagens de sangue foram pintadas.

10) Nas áreas de imagem relativas ao sangue, as fibrilas parecem estar aderidas. O teste para proteína resultou positivo para essas fibrilas. Isso também foi reportado por Schwalbe e Rogers e por Pellicori. Este último também notou que havia uma cobertura das fibras e variação de cor. Levando tudo em consideração, a cor nas áreas de sangue mostra-se diferente daquela na área da imagem corpo apenas.

11) Testes de mancha microquímicos com iodo indicaram a presença de algumas frações de goma nas fibras do Sudário.

12) Outras descobertas estão listadas a seguir, na Hipótese de McCrone Sobre Pintura com Óxido de Ferro.

13)Em conclusão, esses pesquisadores indicam que eles não têm uma explicação simples e satisfatória para como a imagem se formou na vestimenta, e acharam altamente improvável que ela tenha sido artisticamente produzida.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 303-308.

A Polêmica do Carbono 14

“A ciência é construída de fatos, assim como uma casa é construída com pedras. Mas uma coleção de fatos não é ciência, da mesma forma que um amontoado de pedras não é uma casa. (Jules Henry Poncairé)

O método possui limitações, pois à radiação cósmica e variações solares, além da questão da contaminação, podem causar problemas para a datação precisa do tecido.

O teste de datação por carbono 14 (radio carbono) foi descrito pela primeira vez em 1947, pelo ganhador do Prêmio Nobel Willard F. Libby (…) A teoria por trás da datação por carbono 14 é a seguinte: o carbono 14 é formado na atmosfera terrestre pela interação entre nêutrons e o nitrogênio 14. Esses nêutrons são produzidos por uma interação de raios cósmicos com o nitrogênio presente nas camadas mais altas da atmosfera da Terra. O carbono 14, então, é oxidado e se transforma em dióxido, e, juntamente com o carbono 12 e o carbono 13, é distribuído na atmosfera, oceanos, lagos, etc. O carbono 14 é mais pesado que o carbono normal e começa a se decompor imediatamente depois que é formado. Sob condições teóricas ideais, essa decomposição em forma de radiatividade ocorre num ritmo exponencialmente uniforme e exato. O ritmo de decomposição é dado em termos de meia-vida (5.730 anos). Depois, desse período de tempo, ele continua a perder metade dos 5.730 anos restantes e pode ser usado para datar material que tenha vivido até há não mais de 50 mil anos e há não menos de 500 anos.

O método original de datação baseia-se no fato de que as plantas absorvem o dióxido de carbono 14 junto com dióxido de carbono não-radiativo e, quando os animais comem as plantas, o carbono 14 é incorporado aos seus tecidos. Quando um organismo morre, ele imediatamente deixa de absorver carbono 14 e começa a perder o carbono radiativo no ritmo mencionado.

(…)

Um segundo problema, a contaminação, é importante porque amostras contaminadas com o carbono moderno podem fazer com que certos materiais pareçam ser centenas ou milhares de anos mais novos do que realmente são.

(…)

Um dos cientistas que estabeleceu a datação por carbono declarou “Nós provamos que o Sudário é falso. Qualquer um que discorde de nós deveria passar a pertencer à Sociedade da Terra Plana”.

Como resultado dessas muitos cientistas abandonaram as pesquisas relativas ao Sudário. Para muitos, a datação por carbono 14 era o “padrão-ouro”, o teste definitivo, a suprema-corte da ciência.

(…)

1) Estudos extensivos não revelaram evidência de artifício humano (pintura com tintas orgânicas ou inorgânicas, tingimentos, manchas ou pigmentos de qualquer tipo). A imagem do Sudário não for pintada utilizando-se qualquer tipo de pigmento ou instrumento conhecido.

2) Não houve substância colando ou ligando as fibras. Isto significa que não havia tintas ou outros agentes que as estivessem mantendo unidas.

(…)

5) Nenhum tipo de pigmento sulfuroso utilizado na Antiguidade incluindo cinábrio (sulfeto de mercúrio ou vermelhão), trissulfeto de arsênico (pigmento dourado, conhecido como “ouro mosaico” ou bissulfeto de arsênico (pigmento alaranjado)-foi encontrado no Sudário.

(…)

7) Exames forenses da imagem feitos por Heller e Adler mostraram que ela era compatível à de um homem que fora crucificado, em rigor mortis, apresentando múltiplos ferimentos, circundados por halos microscópicos cuja análise revelou serem marcas de soro albumina (o soro sanguíneo, ou plasma). Isto foi confirmado em testes realizados com metilfenol, fluorescamina e outros testes enzimáticos. Halos de soro albumina eram desconhecidos na Idade Média. Estes halos são percebidos ao redor das marcas da flagelação. eram difíceis de serem vistos sob luz normal, mas se revelaram. vividamente em fotos realizadas com luz ultravioleta. Os halos eram muito pequenos e seria necessário um microscópio para vê-los e uma instrumentação microscópica especial para que eles fossem pintados ao redor de cada um dos ferimentos; uma tarefa gigantesca se fosse realizada em tempos modernos e simplesmente impossível nos tempos medievais.

8) Uma codificação da informação tridimensional estava presente na imagem feita com um analisador de imagens VP-8, o que não acontece em fotos e pinturas, que mostraram distorções com o achatamento do relevo, incluindo os braços dentro do peito e o nariz afundado no rosto.

9) Há uma relação com a distância do tecido para o corpo.

10) (…)as fibras estavam coloridas externamente, mas não havia coloração em seu interior. Seria quase impossível aplicar tintas, pigmentos, corantes etc. apenas na parte externa e, circunferencialmente, ao redor de duas ou três fibras; isto teria de ser feito sob as lentes de um microscópio e com instrumentos especiais.

(…)

12) O Sudário apresenta características de claro e escuro semelhantes a uma imagem fotográfica em negativo. A fotografia não era conhecida nos tempos medievais. Esta inversão entre os tons claros e escuros não é vista em obras artísticas de períodos anteriores ao advento da fotografia.

13) A presença de sangue foi detectada em várias áreas do Sudário c confirmada por sangue legalmente aceitáveis em tribunais de justiça, incluindo Heller e Adler, por meio de diversos testes de varredura microespectrofotométrica de cristais e fibras, testes de cianometemoglobina e de hemocromógenos, varredura de reflexão, testes positivos para pigmentos de bile e fluorescência de hemoporfirina.

14) A utilização de enzimas para digerir o sangue revelou que não existe nenhuma imagem subjacente nas áreas em que o sangue está presente (onde se formaram padrões condizentes com vários ferimentos e sangramentos), comprovando que o sangue estava presente antes da formação da imagem.

15) O Sudário contém tipos de pólen de 38 plantas da Palestina e áreas adjacentes, identificados por botânicos e palinologistas especializados em vegetação da Terra Santa.

(…)

17) A precisão da informação médica sobre os ferimentos, a presença de rigor mortis, padrão de fluxo de sangue, sangue com halos de soro albumina etc. sugerem autenticidade.

18) Evidencias têxteis-inclusive as apresentadas por John Tyrer, um respeitado técnico da Faculdade de Tecnologia e do Instituto Têxtil de Manchester – sustentam que o padrão da tecelagem seja do século I (…).

(…)

21) A presença de um carbonato de cálcio especifico conhecido como aragonita travertina, encontrada nos resíduos da área ensanguentada do pé no Sudário foi notada pelo dr. Joseph Kohlbeck, um químico e especialista em cristalografia óptica. O dr. Ricardo Levi-Setti, do Instituto Enrico Fermi da Universidade de Chicago, comparou à “sujeira” do Sudário com amostras colhidas em Jerusalém, utilizando um microscópio de escaneamento de íons, de alta resolução, e constatou uma grande semelhança.

(…)

23) A datação por carbono 14 não é um teste infalível e frequentemente produz resultados enganosos, com margens de erro que chegam a milhares de anos, devido à utilização de amostres anômalas, não adequadas para o processo de datação.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 387-405.

Hipótese de Modificação por Radiação – Imagem

“(!) Defensores dessa modificação sustentam que a imagem do Sudário pode ter sido formada por um intenso e extremamente breve (milissegundos) surto de energia radiante. Esse fenômeno é frequentemente referido como “flash fotólise”). Uma analogia foi feita entre a imagem do Sudário e as imagens formadas em pedras, estradas e laterais das construções de Hiroshima depois da explosão da bomba atômica. Isso é vividamente descrito por John Hershey em seu livro Hiroshima. (…) “o clarão da bomba havia descolorido o concreto e o deixado avermelhado […] tinha queimado outros tipos de material de construção… deixou marcas das sombras que tinham sido impressas por sua luz”. (…) Em um caso, uma sombra humana foi impressa nos degraus da entrada do Banco Sumitomo em Kamiyacho, a cerca de 250 metros do hipocentro. As pedras contendo as sombras estão preservadas no Museu Memorial da Bomba Atômica de Hiroshima.

(…)

Jean-Baptiste Rinaudo, um pesquisador de medicina nuclear em Montpellier, na França, argumenta que uma radiação de prótons liberada pelo corpo de alguma energia desconhecida iria produzir uma imagem superior superficial nas fibrilas que iria resultar em informação tridimensional. (…) Ele ainda indica que os nêutrons teriam causado o enriquecimento do carbono 14,o que provavelmente teria afetado a datação.

(…)

Portanto, somente as fibras da superfície da imagem apresentavam-se coloridas-enquanto as fibras queimadas apresentava-se totalmente colorida – enquanto a celulose nas fibras queimadas apresentava-se totalmente colorida, até no interior das fibras. Acerca deste fato, Ray Rogers relatou que a “natureza superficial da cor da imagem no topo da superfície das fibras individual é de importância crucial. Trata-se de um dos fatos que contestam que contestam qualquer tipo de penetração ou radiação energética a formação da imagem (Rogers, 3/7, e-mail ao Grupo Yahoo de ciências do Sudário). Rogers não descobriu nenhuma cor no interior das fibras, mas a cor estava presente na superfície destas, tanto nas partes internas quanto nas externas. Se tivesse havido radiação suficiente para produzir a cor, então as fibras teriam sido penetradas. É importante notar que qualquer tipo de radiação penetrante teria de colorir completamente a fibra: externamente, internamente e penetrando até interior, como foi observado nas fibras queimadas.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 351-357.

Teorias Sobre a Formação da Imagem

“Várias teorias propostas para a formação da imagem incluem as que se seguem, que depois serão discutidas em detalhe:

1. Hipótese artística ou produzida por artificio humano;

2 A hipótese vaporográfica de Vignon;

3 A hipótese de contato;

4. Hipótese de Volckringer;

5. Hipótese de McCrone sobre pintura com óxido de ferro;

6. A hipótese de desenho em relevo de Nickell;

7. Hipótese de desenho em relevo de Craig-Bresee;

8. As hipóteses de processamento fotográfico, que incluem:

a) A hipótese de processamento fotográfico de Crawley;

b) A hipótese Da Vinci formulada por Picknett e Prince;

c) A hipótese fotográfica de Allen;

9. Hipótese de hipertermia por carbonato de cálcio;

10. As teorias de radiação, que incluem:

a) A hipótese de queimadura por radiação;

b) A hipótese de modificação por descarga elétrica;

c) A hipótese de raios X;

d) A hipótese de modificação por radiação;

e) Outras hipóteses de radiação;

11.A hipótese bacteriológica de formação de imagem de Mattingly;

12. A hipótese de reação de Rogers-Arnoldi Maillard;

(…)

(…) as numerosas tentativas de reproduzir a imagem usando tintas, pigmentos e outras substâncias resultaram em fracassos retumbantes. Nenhum dos resultados apresentou as gradações exatas que tomaram possível o efeito de negativo-inverso quando testados fotograficamente, e também falharam no teste tridimensional.

(…)

Hipótese de Processamento Fotográfico

Desde quando Pia relacionou a imagem do Sudário a um negativo fotográfico e demonstrou essa aparente propriedade, inúmeros artigos foram publicados para apoiar a autenticidade, já que o conceito de fotografia era desconhecido na época da controvérsia Charny/d’Arcis. A fotografia era o resultado de dois processos que já existiam, mas precisavam ser associados a câmara escura e os processos químicos. E fato conhecido que, em 1490, Leonardo da Vinci deu duas descrições das da câmara escura em suas anotações e em um desenho de 1519, A câmara escura ganhou esse nome do astrônomo alemão Johannes Kepler, em 1604, e consistia em uma caixa escura de tamanho variável, às vezes maior que um cômodo, com um buraco em uma extremidade mais antiga menção à câmara escura foi feita pelo filósofo chinês Mo-Ti, em cerca de 5 a.C., que descreveu uma imagem invertida formada por raios de luz passando através de um pequeno furo para dentro de uma sala escura. Em 1609, Kepler sugeriu usar lentes de quartzo para melhorar a imagem projetada pela câmara escura. Por centenas de anos foi observado que certos sais de prata eram sensíveis à luz e não ficavam escuros quando expostos ao sol. Na primeira parte do século XIX, Thomas Wedgewood estava capturando imagens com os sais de prata, mas não conseguia mantê-las. Foi quando esses dois processos se juntaram que a fotografia foi criada. Por volta de 1818, Jean Nicephore Niepce produziu a primeira imagem fotográfica e chamou-a de heliografia. Em 1839, Sir John Herschel mudou a nome para “fotografia”, que deriva do grego para “luz” e “escrita”. (…). Esse reverso é primariamente notável porque artistas através da história têm detalhado tipicamente os pontos luminosos como as áreas claras e as sombras como as escuras. Isso é revertido na imagem do Sudário e, consequentemente, a imagem lembra a reverso claro escuro de um – negativo fotográfico. Porém, é aqui que a similaridade com um negativo fotográfico termina. Um exame cuidadoso revela que as áreas claras e escuras do Sudário são diretamente proporcionais às distâncias entre o corpo e a roupa nessas áreas. Em essência, a densidade da imagem do Sudário mapeou a topografia do corpo que a peça cobriu. Imagens fotográficas tem limites definidos ou distintos, mas isso não está presente no Sudário.

(…)

(…)Geoffrey Asche em 1966 (…) especulou que uma breve e violenta onda de algum tipo de radiação ocorreu – além do surto de calor que atingiu o Sudário durante a Ressurreição. Ele concluiu: “A aceitação do Santo Sudário como uma ‘figura chamuscada’, independentemente de qual foi seu modo preciso de criação, justifica a seguinte declaração: ‘o Sudário é passível de explicação se ele envolveu um corpo humano ao qual algo extraordinário aconteceu. De outra forma, não pode ser explicado”.”

(…)

Estudos mostram que existe uma surpreendente similaridade nas características físicas e químicas entre as fibrilas da imagem do corpo e as das fibrilas levemente queimadas. Ambas passaram por um processo de envelhecimento ou decomposição acelerado do linho (desidratação, oxidação e conjugação de múltiplos ligamentos s na estrutura molecular da celulose), mas nas fibrilas queimadas o processo foi mais rápido e destrutivo (…)

(…)

A hipótese por descarga elétrica pretende fornecer um mecanismo de projeção, efetivar o mecanismo de distância roupa-corpo, codificar informação tridimensional, apresentar uma imagem negativa e mostrar imagens afetam os aspectos superficiais das fibrilas de linho.(…) raios globulares (…)

(…)

Até 1879, nós aprendemos que havia apenas três estados de matéria na terra-sólido, líquido e gasoso. Em 1897, Sir William Crookes, um físico inglês, identificou um quarto estado de matéria, chamado plasma, que na verdade é a forma mais comum de matéria. Uma descarga elétrica é um plasma. Sólidos, líquidos e gases comuns são eletronicamente neutros e muito frios ou densos para permanecer em estado de plasma. (…)  O plasma consiste em uma coleção de elétrons livres e íons criados a partir da retirada de elétrons dos átomos usando uma fonte de energia termal, elétrica, ultravioleta ou a laser, que pode ser controlada ou acelerada por meio de campos magnéticos. Afirma se que a imagem do Sudário possui características que estão em evidencia em imagens produzidas por descargas elétricas. Essas imagens são superficiais, supostamente pode vencer a distância corpo-roupa e transportar e como a descarga elétrica é reduzida no ar, ela supostamente pode vencer a distância corpo-roupa e transportar informações tridimensionais.

(…)

Após examinação, Roger descobriu que era relativamente fácil detectar fibras de linho que tiveram exposição suficiente ao plasma (descarga elétrica). Os efeitos observados incluíram a combustão de fibras livres de linho, remoção de substâncias de penetração através da porosidade da roupa, combustão de materiais orgânicos etc. Ele não pôde encontrar nenhuma característica nas fibras do Sudário que parecesse material tratado com plasma. Rogers concluiu, a partir de seus estudos, que a imagem não tinha nada a ver com plasma ou descarga elétrica.

Eles concluíram que a imagem do Sudário podia ser explicada por uma queimadura causada por calor e não por descarga elétrica.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 309-348.

Estudos Tridimensionais do Sudário

“No começo deste século, durante experiências com sua teoria vaporográfica, o professor Paul Vignon notou que a imagem no Sudário variava inversamente com a distância do tecido.  Essa observação deu início aos estudos de imagens tridimensionais computadorizadas dos capitães John P. Jackson, físico, e Eric Jumper, da academia da Força Aérea dos Estados Unidos e, mais tarde, do professor Giovanni Tamburelli, da Universidade de Turim e diretor de pesquisa do Centro de Estudos e Laboratório de Telecomunicações de Turim.

Sujeitaram, então, os pontos da imagem das fotos do Sudário à análise do VP-8, como foi feito quando foram processadas tridimensionalmente as fotografias de Marte, porque a fonte de luz estava a certa distância. Eles obtiveram fotos tridimensionais fascinantes da imagem do Sudário, o que não seria possível com fotografia comum, porque esta mostraria distorção com o nivelamento do relevo, incluindo o braço junto ao peito e o nariz pressionado na face. Observaram também que, como a imagem não produziu nenhuma marca de pincel direcional, tal como poderia ter sido efetuada por um artista, uma falsificação não pareceu possível.

Figura: 15-4

“Relevo tridimensional do rosto do Sudário depois de filtragem recursiva. Imagem obtida depois de suavizar as transições grosseiras e os ferimentos usando um filtro recursivo. (Cortesia do professor L. Tamburelli, CSLT, Turim, Itália.)”

Qual é o mecanismo para tal formação de imagem? Uma sugestão foi feita pelo dr. Igor Benson, um engenheiro e padre da Igreja Ortodoxa Russa da Carolina do Norte, que tem estudado os efeitos da radiação das descargas elétricas de alta tensão, de alta frequência. Benson sugere que uma espécie de relâmpago pode ter sido o culpado, atingindo o corpo durante uma tempestade elétrica, carregando-o com energia de alta tensão, a qual teria imediatamente dissipado sua energia iônica (descarga), vulcanizando assim a vestimenta e imprimindo as moedas no Sudário.

A importância da hipótese da moeda em relação à datação do Sudário é certamente óbvia. Se essa hipótese fosse válida, poderia ajudar a datar a imagem do Sudário à época de Jesus. Infelizmente, muitos cientistas e especialistas em imagem não estão convencidos (…)”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 290-300.

Estudos Sobre o Sangue

“Estudos científicos das “áreas manchadas de sangue” foram conduzidos pela primeira vez em 1973, por um grupo especial de experts, a Comissão de Turim. (…) é importante saber que as imagens de sangue permeiam a espessura total do Sudário, o que não ocorre com a imagem do corpo, e tais imagens só estão presentes na superfície das fibras externas. (…) Até 1980, porém, não houve nenhuma confirmação, química morfológica, de que essas áreas seriam sangue. Uma questão que sempre se formula é: por que as áreas de sangue apresentam a cor rubra, como a de sangue fresco, e não um vermelho amarronzado, de sangue velho? De acordo com Raes, saponária, que era utilizada para preservar as roupas e foi identificada no Sudário, preserva também a cor do sangue.

Em 1980, porém, os drs. Alan Adler e John Heller, usando um espectroscópio e testes microquímicos, descobriram e reportaram a presença de sangue nas fibrilas de linho utilizando amostras retiradas das áreas de ferimento do Sudário por meio de fita adesiva. Como os testes de sangue usuais podem resultar em falsos positivos que podem até incluir sais de ferro e dar falsas reações negativas, em que existe pouca solubilidade quando se usam amostras envelhecidas, eles escolheram um teste mais específico, que poderia converter o grupo hemático suspeito a uma porfirina que permitiria uma fluorescência Soret característica. O teste exibiu reação positiva para sangue. Além disso, testes imunológicos demonstraram que o sangue é de origem primata.

O Dr. Baima Bollone, junto com os Drs. Jorio e Massaro, reportou em 1981 que o sangue era de origem humana, usando uma técnica de anticorpo fluorescente. O grupo relatou que foi determinado, com sucesso, o grupo sanguíneo, que era do tipo AB.

Uma observação de grande importância, reportada em1984 por Jumper et al. em Archaeological Chemistry, é a ausência de imagens do corpo nas imagens dos ferimentos, sugerindo que as imagens de sangue estavam presentes na vestimenta antes que a imagem do corpo tenha sido colocada, aparecido ou, talvez, se desenvolvido. (…) que a cor da imagem nos pulsos e mãos é bastante densa, que não havia imagem sob o “fluxo de soro”, e que a soma das evidências parece apoiar a posição de que o sangue impediu a formação de imagem. O dr. Adler também mostrou que cada ferimento apresenta anéis de retração de soro que podem ser vistos sob raio ultravioleta, confirmando a presença de exsudatos coagulados. 

Dr. Adler declarou, “Simplesmente não se pode dizer que as imagens de sangue foram pintadas Seria preciso um grande suprimento de exsudatos frescos de coágulos de um ser humano traumaticamente ferido para pintar tudo de uma maneira correta do ponto de vista forense. Ele teria, ainda, que pintar um anel de contração de soro em cada ferimento. A lógica sugere que um falsário ou artesão daquela época não saberia como fazer isso, aliás, nem saberia que seria preciso faze-la.”

É igualmente importante notar que as marcas de açoitamento foram feitas várias horas antes de a vítima ser removida da cruz, de forma que crostas de coágulos se teriam formado nas feridas, tornando difícil entender como 25 marcas de açoitamento poderiam ter deixado impressões tão precisas. Todo patologista forense que eu consultei concordou em que os ferimentos teriam causado grandes sangramentos e que o corpo teria que ter sido lavado, para estar de acordo com a precisão dos ferimentos no Sudário. (…) O dr. Rogers apoiou a teoria de que o corpo foi lavado, pois revelou que não acredita que houvesse evidência química de suor na roupa o tempo em que o homem do Sudário permaneceu envolto nele. Ele argumenta que resíduos de esqualene e outros elementos químicos que compõem o suor- os quais teriam sido transportados para a vestimenta por meio dos efeitos da tensão de superfície na fase liquida-estão ausentes do Sudário.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 273-279.