“(…)a Vontade do homem pode influenciar a Providência quando, agindo por intermédio de uma alma forte, é assistida pelo céu, que opera em conjunção com ela.

(…) a vontade, robustecida pela fé, pode subjugar a própria necessidade, governar a natureza e operar milagres.

“Quanto maior a vontade”, disse Böhme, “maior a pessoa e man poderosa sua inspiração.” Vontade e liberdade são uma só coisa. A magia, fonte da luz, é o que cria algo do nada. A vontade que avança resolutamente é a fé; ela cria a própria forma na mente e subjuga todas as coisas; por meio da fé, a alma adquire o poder de influenciar outra alma e de penetrar sua mais íntima essência. Quando atua com Deus, pode mover montanhas, despedaçar pedras e confundir malfeitores semeando o medo e a desordem entre eles; pode opera todos os milagres, governar céus e mares, acorrentar a domina tudo. Nada que tenha um nome se subtrai a uma ordem dada própria morte em nome do Eterno. Nada pode ferir aquele que abriga Deus dentro de si.”

A relação entre os mundos visível e invisível se aplica a todos esses seres espirituais, e os magos aprenderam nomes pelos quais alegavam invocá-los.

Sua ajuda tinha por único objetivo concentrar a maior quantidade de força e movimento universais em torno do adepto, que podia então produzir resultados proporcionais à intensidade de suas faculdades psíquicas.

O cérebro humano é gerador inexaurível de força cósmica da mais fina qualidade, que ele extrai da energia inferior da natureza; o adpeto consumado se faz centro das potencialidades irradiantes das quais surgirão correlações e mais correlações no futuro. Tal é o segredo de seu misterioso poder para projetar e materializar no mundo as formas que constrói no invisível com material cósmico inerte. O adepto não cria nada novo; simplesmente emprega o material primário de que a natureza o cerca e que passou por todas as formas ao longo da eternidade, manipulando esse material. Ele só precisa escolher o material de que necessita e chamá-lo à existência objetiva.

As relações do invisível com o visível se estenderam aos limites máximos, a tal ponto que se conhece a cadeia ao longo da qual um objeto, qualquer que seja, ascendeu à inteligência a que devia sua forma. Deriva daí o uso de objetos de determinado tipo para canalizar a vontade em operações mágicas.

Esses objetos serviam apenas como ponto de apoio para a vontade do adepto, a qual atuava como poderoso ímã sobre a força universal.

Primeira. Não há milagre. Tudo que acontece é resultado da lei – eterna, imutável, sempre atuante. O milagre aparente é apenas a operação de forças antagônicas ao que o dr. W. B. Carpenter, F. R. S. – homem de muito estudo, mas pouco conhecimento – chama de “bem conhecidas leis da natureza”. Como muitos de seu tipo, o dr. Carpenter ignora o fato de que talvez existam leis outrora “conhecidas” e que a ciência não conhece mais.

Segunda. A natureza é triplice: há uma natureza visível, objetiva, há uma natureza invisível, interior, energizadora, o exato modelo da outra e seu principio vital, e, acima dessas duas, o espírito, a fonte de todas as forças, eterna e indestrutível. As duas inferiores estão sempre mudando; a superior não muda nunca.

Terceira. O homem também é triplice: tem um corpo objetivo, fisico; um corpo astral vitalizante (ou alma), que é o homem real; e esses dois são nutridos e iluminados pelo terceiro o espirito sobera no, imortal. Quando o homem real consegue se fundir com este úl mo, torna-se uma entidade imortal.

Quarta. A magia, como ciência, é o conhecimento desses princípios e o conhecimento do modo pelo qual a onisciência e a onipoten cia do espírito, bem como seu controle das forças da natureza, podem ser adquiridos pelo indivíduo ainda no corpo. A magia, como arte, consiste na aplicação desse conhecimento à prática.

Quinta. Esse conhecimento, quando mal aplicado, é feitiçaria: quando bem aplicado, é a magia verdadeira ou SABEDORIA.

Sexta. Ser médium não é a mesma coisa que ser adepto: o médium é o instrumento passivo de influências estranhas, o adepto tem controle ativo sobre si mesmo e sobre as potências inferiores.

Sétima. Todas as coisas que existiram, existem e existirão estão gravadas na luz astral, ou tábua do universo invisível; e o adepto iniciado, valendo-se da visão do próprio espírito, pode conhecer tudo quanto já se conheceu e tudo quanto haverá de ser conhecido.

Oitava. As raças humanas diferem nos dons espirituais tanto quanto na cor, na estatura ou em qualquer outra qualidade externa, entre alguns povos, a vidência prevalece naturalmente, entre outros, a mediunidade. Alguns se entregam à feitiçaria e transmitem suas regras e práticas secretas de geração em geração, tendo como resultado um leque de fenómenos psíquicos mais ou menos amplo.

Nona. Uma fase da capacidade mágica é o afastamento voluntário e consciente do homem interior (forma astral) do homem exterior (corpo fisico). No caso de alguns médiuns, o afastamento ocorre, mas é inconsciente e involuntário. Seu corpo fica mais ou menos cataléptico às vezes, com o adepto, porém, a ausência da forma astral não é notada, pois os sentidos físicos estão alerta e a pessoa parece ter tido uma crise de ausência – um “transe”, como se diz.

Aos movimentos da forma astral errante, nem o tempo nem o espaço oferecem obstáculos. O taumaturgo, bastante versado na ciência oculta, pode fazer com que seu corpo físico dê a impressão de desaparecer ou assumir qualquer forma que ele queira. Pode tornar sua forma astral visível sob variadas aparências. Em ambos os casos, esses resultados são obtidos graças à alucinação hipnótica simultânea dos sentidos das testemunhas.

Todavia, enquanto a forma astral pode ir a qualquer lugar, penetrar qualquer obstáculo e ser vista a qualquer distância do corpo físico, este depende dos métodos comuns de transporte.”

PAPUS.Tratado elementar de ciências ocultas, Ed. Pensamento, 2022, Pág.104-107.

Capítulo 5

Bruxos e Trouxas | Mente e Magia

“A melhor definição que posso dar para a palavra “alienação” é afirmando que todas as pessoas que pensam por si mesmas nunca se alienam, enquanto aquelas que não pensam, ou pensam o mínimo possível, são as chamadas “alienadas”. Um alienado é aquele que se deixa ser influenciado e controlado por circunstâncias externas à sua mente. Ele prefere deixar que eu ocupe a sua mente e use o seu intelecto do que ter o trabalho de pensar por si mesmo. O alienado é aquele que aceita qualquer coisa que a vida lhe oferece sem julgar ou lutar por aquilo que quer, porque na verdade ele não sabe o que quer da vida e gasta boa parte de seu tempo tentando justamente descobrir isso! Um alienado emite muitas opiniões, mas elas não são suas. A maior parte delas provém de mim. O alienado é aquele que é muito preguiçoso para usar o seu próprio cérebro.

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.60.

Quem te afeta

“P – Que classe de associados tem a maior influência sobre uma pessoa? R – Os associados que mais exercem influência sobre a pessoa são o parceiro no casamento, que por sua vez compartilha a casa, e os associados nas ocupações profissionais. Após isso, vêm os amigos íntimos e os conhecidos. Amigos casuais e estranhos exercem pouca influência sobre a pessoa.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.170.

Previsões dos Astrólogos

“Em geral, os astrólogos tomam o efeito pela causa e supõem que a boa ou má influência de certo astro é que realmente determina os acontecimentos bons ou maus do mundo. Na verdade, os fatos favoráveis ou desfavoráveis preconizados pelos astrólogos já se encontram determinados há muito tempo. Eles eclodem sob tal conjunção ou signo zodiacal, não por força fatal dos astros, mas porque são acontecimentos cármicos previstos para tal circunstância no esquema da Astrologia. Em verdade, os Diretores Siderais fixam os acontecimentos bons em concomitância com as conjunções ou presenças planetárias de boa influência, assim como os fatos trágicos se sucedem marcados pelas combinações astrológicas de má influência. Resta, então, aos estudiosos perscrutarem as posições zodiacais e, tanto quanto lhes for de sucesso o dom intuitivo, preverem aquilo que já está delineado por força do progresso e do destino espiritual dos homens.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 60.

Poder Baseado em Confiança Mútua

” (…)Na modalidade de poder com as pessoas, não procuramos influenciar através de nossa capacidade de fazer as pessoas sofrerem se não fizerem o que queremos, ou de recompensá-las caso obedeçam. O “poder com” é um tipo de poder baseado em confiança mútua e respeito, que leva as pessoas a se abrirem para ouvir o outro e aprender mutuamente; doarem se uns aos outros de boa vontade pelo desejo de contribuir com o bem-estar do outro, ao invés de motivados por medo de punições ou esperança de recompensas.

É possível obter esse tipo de poder, o poder com as pessoas, quando conseguimos comunicar de modo aberto nossos sentimentos e necessidades sem fazer crítica alguma à outra pessoa. Isso acontece quando dizemos ao outro aquilo que queremos, de tal modo que ele não o ouça como uma exigência ou ameaça. Como mencionei, é preciso também escutar o que os outros estão de fato tentando comunicar, e mostrar que entendemos com exatidão – em vez de imediatamente começar a dar conselhos e querer consertar a situação.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 23.

O Espelho da Vida

“Em todos os domínios do universo vibra, pois, a influência recíproca. Tudo se desloca e renova sob os princípios de interdependência e repercussão.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 10.

A Influência dos Desencarnados nos Objetos

“(…) singular espelho, junto do qual se mantinha uma jovem desencarnada com expressão de grande tristeza.

(…)

– O assunto – aventei, preocupado – compele-nos a refletir sobre as antigas histórias de joias enfeitiçadas…

– Sim, sim – ponderou o Assistente –, a influência não procede das joias, mas sim das forças que as acompanham.

Hilário, que meditava a lição maduramente, considerou:

– Se alguém pudesse adquirir a peça e conduzi-la consigo…

– Decerto – atalhou o instrutor – arcaria também com a presença da moça desencarnada.

– E isso seria justo?

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 26.

Assimilação Mental

“(…)Os pensamentos daqueles que partilham o mesmo teto agem e reagem uns sobre os outros, de modo particular, através de incessantes correntes de assimilação. A influência dos encarnados entre si é habitualmente muito maior que se imagina. Muita vez, na existência carnal, os obsessores que nos espezinham estão conosco, respirando, reencarnados, o mesmo ambiente. Do mesmo modo há protetores que nos ajudam e elevam e que igualmente participam de nossas experiências de cada dia. É imprescindível compreender que, em toda a parte, acima de tudo, vivemos em espírito.
O intercâmbio de alma para alma, entre pais e filhos, cônjuges
e irmãos, afeiçoados e companheiros, simpatias e desafeições,
no templo familiar ou nas instituições de serviço em que nos agrupamos, é, em razão disso, a bem dizer, obrigatório e constante. Sem perceber, consumimos ideias e forças uns dos outros.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Companhias Passadas

– É um pobre irmão em luta expiatória e na realidade mal atravessou a casa dos trinta anos, na presente romagem terrestre. Desde a infância, sofre o contacto indireto de companhias inferiores que aliciou no passado, pelo seu comportamento infeliz. E quando experimenta a vizinhança desses amigos transviados, ainda em nosso plano, com os quais conviveu largamente, antes do regresso à carne, reflete-lhes a influência nociva, entregando-se a perturbações histéricas, que lhe sufocam a alegria de viver. Tem sido aflitivo problema para o templo doméstico em que renasceu. Desde a meninice, vive de médico a médico.

(…)

Parece um velho, quando poderia mostrar-se em pleno vigor juvenil.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Facilidade de Atuação Mental

É que possuímos extrema facilidade de atuar mentalmente. Podemos emitir raios mentais de acentuada concentração, atingindo, sem dificuldade, o objetivo visado. Desta forma é que estamos mais presentes de que vocês supõem, por essa condição de influencia mental, junto aos que têm o poder de decisão, acontecimentos de grande importância na politica mundial.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 128.