Jogo e dança

“Jogo e dança são inteiramente libertos do para-algo. Também o adorno não adorna nada. Ele não é um “instrumento”. As coisas, libertas do para-algo, tornam-se elas mesmas festivas. Elas deixam de “funcionar” para brilhar e resplandecer. Brota, delas, uma tranquilidade contemplativa que torna possível o demorar-se.”

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 772.

Da ação ao ser

Use o Corpo

“(…) alguns professores parecem encarar o próprio corpo como um mero instrumento para levar a cabeça até a próxima reunião.

A maneira mais simples de dar uma palestra eficiente é ficar de pé, distribuir o peso do corpo igualmente nas pernas mantendo os pés um pouco afastados e usar as mãos e os braços para amplificar o que está dizendo com naturalidade. Se a disposição da plateia for um pouco curva em relação ao palco, gire um pouco a cintura para se dirigir às diferentes partes. Não há necessidade alguma de ficar andando de lá para cá.

O essencial é relaxar e deixar que a parte superior do corpo se movimente à vontade.

(…) alguns oradores preferem andar no palco. Isso os ajuda a pensar; contribui para destacarem momentos essenciais.

(…) O andar incessante pode ser cansativo. Já o andar pontuado por pausas pode ser muito eficaz.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 186-187.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Voz e Presença.