Leis Universais (dharma)

As leis universais (dharma) que sustentam a manifestação objetiva da criação emanam dessa Inteligência Divina que tudo governa. É por isso que Jesus declarou: “Eu vos digo que seria mais fácil que os universos causal, astral e físico – ‘o céu e a terra‘ -, cuja vastidão é inconcebível, se dissolvessem no vazio do que a mais diminuta porção da lei divina deixasse de demonstrar sua realidade”.

(…) Jesus sabia que todas as manifestações celestiais e terrenas têm um só propósito: tornar visível a Perfeição Invisível por meio da expressão ativa das leis divinas da justiça.

(…)

As leis divinas são os padrões que a presença de Deus imprime na matriz da criação. O homem constrói uma vida em harmonia com Deus na medida em que age de acordo com o código de justiça.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 506-508.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

A Importância da Lei

Jesus fala firme e claramente sobre a importância de cumprirmos as leis eternas da justiça. Esses códigos divinos são transmitidos ao homem pelo Senhor da Criação através de Seus autênticos profetas e se evidenciam na maravilhosa estrutura do universo. A ordem cósmica das leis universais que tece os padrões dos céus e da terra se expressa com igual exatidão como a ordem moral que governa a vida dos seres humanos.

A Lei” para o povo judeu, a quem Jesus pregava, era a Lei de Moisés – os Dez Mandamentos e outros preceitos morais e religiosos estabelecidos no Torá. Na voz dos profetas surgem proclamações das eternas verdades, que são imutáveis, não sectárias e aplicáveis universalmente em todas as épocas; e também códigos de conduta necessários em um período particular ou sob um conjunto de circunstâncias – uma adaptação das verdades eternas às necessidades específicas do ser humano.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 504-505.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Ninguém é Maior do Que Deus

“Ninguém é maior do que Deus, contudo Ele não Se apresenta como o mais importante do cosmos. Ele serve silenciosamente toda Criação e todas as criaturas ao longo da eternidade, sem pedir nada em troca. Sua grandeza sem paralelo reside em amar a todos e sentir Sua unidade com o palpitar da vida em todas as coisas e criaturas. Quem procura a aprovação da lei universal a receberá se for humilde como Deus e eternamente sintonizado com Ele.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 380.

Capítulo 47: O humilde servidor de todos é “o maior no Reino dos Céus”.

Boa Nova do Reino de Deus

“O Universo é regido por leis perfeitas e imutáveis tanto na dinâmica das suas leis físicas como na regência das suas leis morais. Tudo se move num nitro harmonioso e seguro. Assim, quanto aos Espíritos, longa caminhada da sua evolução, proporciona-lhes sempre múltiplas oportunidades ou ensejos de desenvolverem e consolidarem a sua consciência individual, pois esta matriz que lhes estrutura o caráter.

Em tais condições, todos os acontecimentos de grande projeção moral e social, que se processam na face dos planetas, estão subordinados a um esquema de absoluta segurança previsto pelo Governo Oculto de cada orbe. A conturbação proveniente de surpresas ou imprevistos no existe nas manifestações panorâmicas da Criação cósmica.

Consequentemente, Jesus só desceu à Terra depois do Alto programar e aprovar o fato. Porém, quanto aos aspectos intermediários de suas atitudes, tratando-se de um missionário de elevada hierarquia espiritual, torna-se evidente que ele não seria um autômato acionado por “cordões” manejados do mundo invisível. Era um elevado mensageiro eleito pela Administração Sideral para entregar à Humanidade terrena o Código de sua própria redenção espiritual.

(…)

Num dos momentos mais expressivos de sua vida, quando lhe solicitaram para demonstrar suas credenciais superiores de Mestre, eis que ele curvou-se humilde e lavou os pés dos seus apóstolos.

(…)

Todos os espíritos ligados ao Mestre Nazareno e participantes do advento do Cristianismo eram peças escolhidas com a devida antecedência visando a mais proveitosa movimentação no plano redentor da humanidade.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 274-276.

 

Dever e Necessidade

“O dever define a submissão que nos cabe a certos princípios estabelecidos como leis pela Sabedoria divina, para o desenvolvimento de nossas faculdades.

Para viver em segurança, ninguém desprezará a disciplina.

Obedecem as partículas elementares no mundo atômico, obedece a constelação na glória da imensidade.

O homem viajará pelo firmamento, a longas distâncias do lar em que se lhe vincula o corpo físico; no entanto, não logrará fazê-lo sem obediência aos princípios que vigem para os movimentos da máquina que o transporta.

Dessa forma, simbolizar o dever como sendo a faixa de ação no bem que o supremo Senhor nos traça à responsabilidade, para a sustentação da ordem e da evolução em sua obra divina, no encalço de nosso próprio aperfeiçoamento.

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 87.

Cura, Pensamento e Atitude

“É por isso que, muitas vezes, consoante os programas traçados antes do berço, na pauta da dívida e do resgate, a criatura é visitada por estranhas provações, em plena prosperidade material, ou por desastres fisiológicos de comovente expressão, quando mais irradiante se lhe mostra a saúde.

Contudo, é imperioso lembrar que reflexos geram reflexos e que não há pagamento sem justos atenuantes, quando o devedor se revela amigo da solução dos próprios débitos.

A prática do bem, e infatigável, pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do auxílio.

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 61.

A Harmonia da Lei e o Reencontro

“(…)

– Sim – concordou o orientador –, Isso é também possível; entretanto, examinada a harmonia da Lei, o reencontro do trio é inevitável. Todos os problemas criados por nós não serão resolvidos senão por nós mesmos.

(…)

– (…) através do pensamento, comungamos uns com os outros, em plena vida universal.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 26.

Aperfeiçoar os Pensamentos

“– Somos, desse modo, induzidos a crer – considerou meu companheiro – que não dispomos de recursos para alcançar o pensamento daqueles que se fizeram superiores a nós…

– Sim, aqueles que atingiram uma elevação que não somos capazes de imaginar, remontaram a outros planos, transcendendo-nos o modo de expressão e de ser. O pensamento deles vibra em outra frequência. Naturalmente, podem acompanhar-nos e auxiliar-nos, porque é da Lei que o superior venha ao inferior quando queira, contudo, por nossa vez, não nos é facultado segui-los.

(…)

– (…) O pensamento nos condiciona ao círculo em que devemos ou merecemos viver e, só ao preço de esforço próprio ou de segura evolução, logramos aperfeiçoá-lo, superando limitações para fazê-lo librar em esferas superiores.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 26.

Ideias Fixas

“– Sinceramente, por mais me esforce, grande é a minha dificuldade
para penetrar os enigmas da cristalização do Espírito em torno de certas situações e sentimentos. Como pode a mente deter-se em determinadas impressões, demorando-se nelas, como se o tempo para ela não caminhasse? Tomemos, por exemplo, o drama de nosso infortunado companheiro, há séculos imobilizado nas ideias de vingança… Estará nessa posição lamentável, por tantos anos, sem ter reencarnado?

(…)

– É imprescindível compreender que, depois da morte no corpo físico, prosseguimos desenvolvendo os pensamentos que cultivávamos na experiência carnal. E não podemos esquecer que a Lei traça princípios universais que não podemos trair. Subordinados à evolução, como avançar sem lhe acatarmos a ordem de harmonia e progresso? A ideia fixa pode operar a indefinida estagnação da vida mental no tempo.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 25.

Lei da Equivalência e da Correspondência

“´É que dominam toda a Evolução Cósmica as Leis da EQUIVALÊNCIA, da ANALOGIA DA CORRESPONDÊNCIA, todas elas subjacentes e operantes desde a matéria densa física, imersos na qual vocês, humanos, ainda vivem, até aos níveis mais sutis das diferentes formas da substância e dos campos da energia, quer de natureza física ou espiritual, porventura existentes e atuantes em nosso Universo.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 126-127.