“– Somos, desse modo, induzidos a crer – considerou meu companheiro – que não dispomos de recursos para alcançar o pensamento daqueles que se fizeram superiores a nós…
– Sim, aqueles que atingiram uma elevação que não somos capazes de imaginar, remontaram a outros planos, transcendendo-nos o modo de expressão e de ser. O pensamento deles vibra em outra frequência. Naturalmente, podem acompanhar-nos e auxiliar-nos, porque é da Lei que o superior venha ao inferior quando queira, contudo, por nossa vez, não nos é facultado segui-los.
(…)
– (…) O pensamento nos condiciona ao círculo em que devemos ou merecemos viver e, só ao preço de esforço próprio ou de segura evolução, logramos aperfeiçoá-lo, superando limitações para fazê-lo librar em esferas superiores.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 26.